José sócrates foi entrevistado por dois jornalistas na RTP 1 que deixaram muito claro não estarem nada interessados nas respostas às perguntas que fizeram, tentado continuamente que quem ouvia não conseguisse compreender o que ouvia .
Baralhar a informação continua pois a ser parte integrante do jogo feito por todos aqueles que defendem oposições por mais incompetentes que sejam , talvez porque pensam que nessa defesa está o seu próprio interesse. Sócrates porém, nunca se deixa interromper ou intimidar
e assim foi possível para quem o queria ouvir com atenção , compreender todas as explicações que deu sobre o que está a acontecer a Portugal neste momento de tão grande dificuldade.
Não foi difícil compreender até que ponto a sua preocupação com a vida dos Portugueses está
no topo das suas maiores preocupações. Deixou muito claro que a entrada do FMI será o começo do calvário para os que em Portugal não estejam no meio social bem protegido dos mais ricos e que para os mais pobres a mundo desabará se essa entrada acontecer.
Apesar das inúmeras tentativas dos dois jornalistas que tudo fizeram para o calar, Sócrates deixou bem claro que tudo fará para defender os seus concidadãos e o quanto lhe dói ter tido que tomar medidas duras para tentar impedir que a crise nos atinja ainda mais duramente.
Entre Sócrates e passos coelho existem oceanos de diferenças.
Para Sócrates o poder é a penas a ferramenta que usa para defender Portugal das investidas dos abutres que o querem devorar.
Para passos coelho, Portugal e os portugueses são apenas meios e ferramentas para que tente atingir o seu fim que é vender Portugal aos interesses das extremas direitas internacionais.
Apesar de todas as interferências de jornalistas estas diferenças ficaram a claro e bem patentes. Portugal precisa de um governo maioritário.Agora resta que os Portugueses se unam na defesa dos seus direitos e essa não se fará sem Sócrates.
O primeiro-ministro demissionário, José Sócrates, defendeu hoje a necessidade de um «Governo maioritário» saído das próximas eleições legislativas e reafirmou os compromissos com o comboio de alta velocidade (TGV) e com a avaliação dos professores.«Se o PS ganhar sem maioria farei o meu melhor, como fiz no passado, para que Portugal tenha um Governo maioritário. Portugal precisa de um Governo forte, um Governo com maioria na Assembleia da República», defendeu José Sócrates.
Em entrevista à RTP, o primeiro-ministro foi questionado se o Presidente da República não devia dar posse a um Governo minoritário e respondeu que isso «não está nas mãos» do Chefe de Estado.
«Não está nas mãos do Presidente da República comandar isso, isso depende dos partidos», afirmou.
O Chefe de Governo demissionário recusou antecipar se deixará a liderança do PS caso perca as eleições, insistindo que não vira a cara «às dificuldades» e vai «lutar pela vitória do Partido Socialista».
Sol/Lusa
Em entrevista à RTP, o primeiro-ministro foi questionado se o Presidente da República não devia dar posse a um Governo minoritário e respondeu que isso «não está nas mãos» do Chefe de Estado.
«Não está nas mãos do Presidente da República comandar isso, isso depende dos partidos», afirmou.
O Chefe de Governo demissionário recusou antecipar se deixará a liderança do PS caso perca as eleições, insistindo que não vira a cara «às dificuldades» e vai «lutar pela vitória do Partido Socialista».
Sol/Lusa