Buraco colossal
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O SILÊNCIO À VOLTA DA MEMÓRIA


Em “relação às contas na Suíça, julgo que o assunto está mais do que esclarecido.
Há para lá umas contas na Suíça, há para lá umas pessoas que têm contas na Suíça.
O engenheiro José Sócrates – o que se demonstra com as contas na Suíça – é que não tem nada a ver com as contas na Suíça”
João Araújo 29/05/2015


Á ESQUINA DO MONTE CARLO


HERBERTO, A AVENTURA nos eternos

- Este blog voltou ao activo hoje dia 10 de Junho de 2015. -

E ponde na cobiça um freio duro,
E na ambição também, que indignamente
Tomais mil vezes, e no torpe e escuro
Vício da tirania infame e urgente;
Porque essas honras vãs, esse ouro puro,
Verdadeiro valor não dão à gente.
Melhor é merecê-los sem os ter,
Que possuí-los sem os merecer.

Camões / Lusiadas


Isto não há nada como acenar com medalhinhas para ter sempre clientela.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

'Passos Coelho quer representar o FMI no Governo'

'Passos Coelho quer representar o FMI no Governo'
30 de Novembro, 2010
O candidato presidencial Francisco Lopes, apoiado pelo PCP, afirmou hoje que o presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, quer ser «representante do FMI e dos grupos económicos» no poder, em vez de representar o povo português.Sobre a possibilidade admitida pelo líder social-democrata de trabalhar com o FMI, o candidato às eleições presidenciais considerou que essa posição é «clarificadora».
«O que eles assumem é ser os representantes no Governo e no poder do FMI e dos grupos económicos, e não aquilo que deviam ser e não são, os representantes do povo português no Governo», afirmou, num encontro com professores, estudantes e pais em Lisboa.
Francisco Lopes considerou que a invocação da entrada do FMI em Portugal é a «etapa seguinte», depois da «nova escalada na barragem ideológica, em nome da União Europeia, de que são necessárias mais reformas».
Estão em causa «a legislação do trabalho, com a flexibilização dos despedimentos, as reformas na saúde, que significam a liquidação do Serviço Nacional de Saúde e novas reformas na educação».
Francisco Lopes condenou o chumbo, na votação do Orçamento do Estado, de três propostas do PCP que permitiriam receitas de 2,5 mil milhões de euros, nomeadamente para taxar as operações bolsistas em 0,2 por cento, em 20 por cento as transferências para offshores e a criação de uma taxa efectiva de 25 por cento para a banca.
«Não é um problema de não haver dinheiro, mas de o poder político decidir em função de critérios diversos», considerou.
Sobre a educação, o candidato presidencial lembrou que o Presidente da República «deve ter em conta a Constituição da República, que consagra o direito à educação e ao ensino como direito fundamental» e considerou que Cavaco Silva tem desrespeitado a Lei Fundamental, «comprometendo a educação e o ensino, como muitos outros aspectos da vida nacional».
O candidato comunista acrescentou que, na educação, o percurso do actual Presidente e novamente concorrente às eleições, tem um«saldo mais negativo».
«Teve uma vinculação muito clara e um empenhamento particular em todas as malfeitorias que este Governo fez na área da educação e na acção indigna que foi feita contra a escola pública e os professores», defendeu.
Francisco Lopes deu depois um exemplo que considerou«esclarecedor da natureza» de Cavaco Silva, ao afirmar que o actual Presidente impulsionou a criação de uma associação de empresários para a inclusão.
«Aqueles que têm muitos recursos, os grupos económicos, apoiavam áreas diversas, inclusivamente a escola, para valorizar o espírito de empreendedorismo. Há uma coisa que esclarece verdadeiramente a dimensão desta associação e da mensagem que queriam transmitir aos jovens: o presidente e grande amigo de Cavaco Silva era nem mais nem menos que João Rendeiro, presidente do BPP, que hoje está, tal como Oliveira e Costa, com processos na Justiça. Vê-se bem quais são as amizades pessoais e os compromissos políticos de Cavaco Silva», disse.
Lusa / SOL

Rui Pereira explica aquisição de blindados

Rui Pereira explica aquisição de blindados
30 de Novembro, 2010
O Parlamento aprovou hoje com os votos favoráveis de toda a oposição e a abstenção do PS a audição do ministro da Administração Interna «para explicar a aquisição de blindados para a Cimeira da NATO em Lisboa».Segundo um comunicado do Bloco de Esquerda (BE), a audição de Rui Pereira na Comissão Parlamentar de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias será marcada na próxima semana.
Num momento de «profunda crise económica e social e sem estar demonstrada a necessidade desta compra», o BE defende a anulação do contrato de aquisição destes equipamentos.
Uma das seis viaturas blindadas para a PSP chegou a Portugal no dia 21 e foi entregue no dia seguinte à Unidade Especial de Polícia (UEP), em Belas, Sintra, disse o porta-voz daquela força de segurança, Paulo Flor.
A primeira viatura blindada chegou a Portugal por via área já depois da realização da Cimeira da NATO em Lisboa e segundo Paulo Flor, porta-voz da PSP, o «blindado civil» é da categoria BR6, tem 350 cavalos, pesa sete mil quilos e tem capacidade para transportar 11 polícias.
Será utilizado, tal como os restantes cinco, em «incidentes táctico policiais onde estão elementos da Unidade Especial da Polícia».
A viatura, de cor azul, tem características definidas para cenários urbanos e servirá para proteger os elementos da Polícia em situações de incidentes onde sejam usadas armas até ao calibre 7.65 milímetros.
«Não estamos a falar de armas de guerra. As viaturas pretendem dar cobertura aos elementos policiais e às pessoas que dela necessitem nos incidentes táctico policiais que podem ocorrer ou não em zonas urbanas sensíveis», explicou Paulo Flor.
Assim, adiantou, «os operacionais vão usar as viaturas blindadas em todos os cenários onde o nível de ordem pública passe o limite e onde sejam utilizadas armas de fogo e onde estejam em causa vidas humanas».
A viatura blindada chegou à UEP dois dias após a Cimeira da NATO, mas segundo o porta-voz «comprovadamente as viaturas blindadas não foram necessárias» para a reunião da Aliança Atlântica, que decorreu em Lisboa nos dias 19 e 20 de Novembro.
Inicialmente estava previsto chegarem para a Cimeira da NATO duas das seis viaturas blindadas, com vista a integrarem a operação de segurança.
No total, o Estado Português vai pagar 1,2 milhões de euros pelas seis viaturas de transporte de pessoal com protecção balística.
Lusa / SOL

Sócrates nega pressão de Bruxelas

Sócrates nega pressão de Bruxelas 
para uma intervenção externa
30 de Novembro, 2010
O primeiro-ministro, José Sócrates, negou hoje qualquer tipo de pressão de Bruxelas para que Portugal solicite ajuda internacional no momento de forte pressão dos mercados.«Não é verdade, isso não existe», afirmou, quando questionado pelos jornalistas sobre as notícias que davam conta de existirem pressões por parte das autoridades europeias para que Portugal recorra ao mecanismo de ajuda.
O primeiro-ministro considerou que os juros «são elevados», mas frisou que «não há nenhuma razão para esses níveis».
Lusa / SOL

Sócrates diz que situação económica é 'obsessão' dos jornalistas-eu digo é a obsessão de certo tipo de jornalistas.

Sócrates diz que situação 
económica é 'obsessão' dos jornalistas
30 de Novembro, 2010
O primeiro-ministro, José Sócrates, propôs hoje em Tripoli a realização de uma conferência sobre energias renováveis em Lisboa e recusou falar sobre a situação económica portuguesa, a que chamou «uma obsessão» dos jornalistas.«A dívida portuguesa não está aqui em discussão», afirmou José Sócrates aos jornalistas portugueses à margem da III Cimeira União Europeia/África, que termina hoje em Tripoli (Líbia).

http://sol.sapo.pt

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

eu apoio, tu apoias ele apoia - eles apoiam ai não que não apoiam senão lá se vai o negócio.

Cavaco apoiado até por vozes críticas da sua política
Candidato inaugura hoje sede de candidatura no Porto. É uma nova etapa da campanha que arranca no pós-Natal
Cavaco Silva anuncia hoje, na inauguração da sede da sua candidatura no Porto, a lista completa da sua comissão de honra, presidida pelo general António Ramalho Eanes. A iniciativa marca uma nova etapa do candidato na corrida a Belém a escassos 54 dias das presidenciais, embora só depois do Natal a campanha deva arrancar em pleno.

"não é consigo que vou falar de dinheiro" - claro que não; para o dinheirão, é com o tio balsemão.

ENTREVISTA A MOURA GUEDES

"Programa está em construção, ainda na fase das ideias"

por CARLA BERNARDINOHoje
"Programa está em construção, ainda na fase das ideias"

Regresso. "Quanto mais depressa melhor", diz Manuela Moura Guedes sobre a sua estreia no canal de Carnaxide. Admite que tem saudades da sua equipa na TVI e não teme os anticorpos que possa ter na redacção da SIC

Declarou recentemente, no Lado B, de Bruno Nogueira [RTP], que só voltaria ao ecrã se os "ventos mudassem". O que mudou para estar na SIC?
Não sei, não sou especialista em meteorologia [risos]. Mas pelos vistos eles [a SIC] têm interesse que eu vá para lá.
Em que é que consiste este programa original que vai ter?
Espero bem que seja original, mas não tenho muito para dizer. É um programa que tem de ser completo e sobre o qual eu e a SIC temos de estar de acordo e no qual eu me sinta confortável. Estamos na fase de decisão.
Regressa em Fevereiro...
Não sei, acho que quanto mais depressa melhor. Mas só começo quando as coisas estiverem totalmente definidas.
No meio televisivo, consta que o formato lembrará Raios e Coriscos [RTP, 1993] e Noite da Má- -Língua [SIC, 1994].


sábado, 27 de novembro de 2010

Deputados do PSD que votaram contra OE vão ser sancionados


Deputados do PSD que votaram 
contra OE vão ser sancionados
27 de Novembro, 2010
O secretário-geral do PSD, Miguel Relvas, afirmou na sexta feira que eventuais sanções aos deputados do PSD/Madeira que votaram contra o Orçamento do Estado serão «sanções políticas», recusando prestar mais esclarecimentos.
«As sanções, em política, são sanções políticas», afirmou Miguel Relvas, em Coimbra, à margem da sessão de abertura do XXI Congresso da JSD.
Quatro deputados do PSD/Madeira votaram na sexta-feira contra o Orçamento do Estado, violando a disciplina de voto da bancada parlamentar social-democrata, que se absteve na sequência de um acordo com o Governo.
Em declarações aos jornalistas, na Assembleia da República, o líder da bancada do PSD, Miguel Macedo, lamentou a violação da disciplina de voto por parte dos deputados sociais-democratas da Madeira, mas escusou-se a adiantar a aplicação de eventuais sanções aos parlamentares.
«Não queria tirar esta questão do plano em que eu acho que ela deve estar, que é o plano da responsabilidade política. São matérias de foro interno e, nesse foro interno do grupo parlamentar, discutiremos essa matéria», afirmou Miguel Macedo.
«Não quero que questões políticas se transformem necessariamente em questões jurídicas», acrescentou, referindo que, «no passado, com diversos Governos, com diversos orçamentos, aconteceu esta situação».
O Orçamento do Estado para 2011 foi aprovado em votação final global com os votos favoráveis do PS, a abstenção do PSD e o voto contra dos quatro deputados sociais-democratas, do CDS-PP, BE, PCP e PEV.
Lusa/SOL

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

moura gudes--saímos de um lado entramos no outro passamos prá li saídas d'acolá

Manuela Moura Guedes perto de acordo com a SIC
26 de Novembro, 2010
Jornalista está em negociações com a SIC para regressar aos ecrãs

Segundo a edição online do Público, Moura Guedes e o canal de Pinto Balsemão estão em conversações, já perto de um acordo.

Ainda não é conhecida a natureza da colaboração da antiga jornalista da TVI com a SIC, nomeadamente, se apresentará um noticiário.

«A informação pode ser feita de várias maneiras», disse Moura Guedes ao Público. «Não temos pressa», declarou o director de programas Nuno Santos.

SOL

Orçamento aprovado com divisão no PSD

O Parlamento aprovou esta manhã o Orçamento de Estado para 2011 com quatro votos contra na bancada do PSD.


Orçamento aprovado com divisão no PSD































UNHCR's Guterres: Turkey should not be treated as buffer

UNHCR's Guterres:

Turkey should not

be treated as buffer

26 November 2010, Friday / AYŞE KARABAT, ANKARA1000
United Nations High Commissioner for Refugees (UNHCR) Chief Antonio Guterres
The Office of the United Nations High Commissioner for Refugees (UNHCR) is pleased to see improvements related to refugees and asylum seekers in Turkey, but is worried that these improvements will be used as a pretext by other European countries to dump their own responsibilities on Turkey.

“It is very important to underline that improvement of the protection space in Turkey can never be used as a pretext for others to abdicate their protection responsibilities," he said. Before the UNHCR can provide refugees with protection, an environment conducive to the facilitation of this protection is required. It refers to such an environment as “protection space.”

“We will never agree to the idea that Turkey should be a kind of buffer or that protection should be dumped into Turkey from other areas in Europe,” Antonio Guterres, the United Nations high commissioner for refugees, told Today’s Zaman in an interview,” he added.

Former Portuguese Prime Minister Guterres, the first commissioner of the UN Refugee Agency to visit Turkey, met with President Abdullah Gül, Foreign Minister Ahmet Davutoğlu, State Minister Egemen Bağış and Interior Minister Beşir Atalay to talk about Turkey’s new legislation on refugees and asylum seekers which will soon be submitted to Parliament. He also thanked Turkey for its cooperation with other parts of the world and inquired as to the possibility of enhancing relations.

Turkey, one of the most popular routes for people smugglers trying to take people from impoverished countries into Europe, in the past year has taken steps to improve the way it deals with refugees and asylum seekers. The UNCHR warns that this should not be used by Europeans to escape from their own responsibilities vis-a-vis these people

Although Turkey is one of the most important transition countries for refugees and asylum seekers, it still lacks comprehensive legislation on the matter. It also implements geographical limitations, meaning it does not grant refugee status to people who are not coming from Europe. But all of these regulations are about the change.

“For the first time you will have comprehensive legislation on immigration and related aspects that will translate into a legal framework. We are very enthusiastic about these developments and are very willing to cooperate with the government,” Guterres said.

Referring to Turkey’s recent developments, which pleased the UNHCR, he said the protection space in Turkey has been enlarged and the agency had better access to asylum seekers. He also added that they use a careful approach in sending back asylum seekers and that there were improvements in the welfare of the refugees.

Guterres emphasized that these improvements will lay the ground for new legislation and that they are also happy to see this legislation has been prepared in cooperation with civil society. “We underline that this legislation is prepared in a very open way, in dialogue with society, which is a guarantee of its commitment,” he said.

Guterres, however, also stressed that they are well aware of the enormous challenges that Turkey is facing due to its location and that this is reason enough for their strong commitment to push for the burden to be shared.

“We believe that there must be international solidarity with Turkey in the assumption of the responsibility to protect refugees. We appeal to other countries to also join these groups to resettlement countries, expressing their solidarity in sharing the burden with Turkey,” he said.

He added that it is also important to fight against xenophobia because refugees and asylum seekers must be allowed to find a new place to rebuild their lives.

Guterres added that Europe should have a very clear attitude of solidarity with Turkey. “In order to allow more effective development for the protection space in Turkey -- namely, lifting these kinds of geographical limitations -- it is important to have from Europe a very clear attitude of solidarity with Turkey and an effective mechanism of burden sharing,” he said.

He underlined that the role of Turkey in other parts of the world is also very important, giving the example of Pakistan, where Turkish NGOs are very active. “Turkey is playing a bigger and bigger role in international relations. We see there enormous opportunity for enhancing cooperation. There is a way to go, but we are moving in the right direction,” he said.

boa sorte, marinho pinto!

Cerca de 27 mil advogados elegem hoje o seu bastonário para o triénio 2011-2013 entre três candidatos: António Marinho Pinto, que se recandidata ao cargo, Luís Filipe Carvalho e Fernando Fragoso Marques.

Fragoso Marques defende a criação de um mercado de trabalho jurídico, impondo a licenciatura em Direito como requisito de admissão de investigadores criminais, oficiais de justiça, funcionários de finanças ou de cartórios notariais e conservatórias.

Crítico do desempenho do atual bastonário, Fragoso Marques sublinha a «natureza agregador da sua candidatura, realçando que é a «única» a apresentar listas próprias a todos os Conselhos Distritais e ao Conselho Superior e a propor um jovem profissional para o Conselho Geral, em que terá o pelouro dos jovens advogados.

Durão Barroso nega pressões europeias sobre Portugal

EURO/CRISE

Durão Barroso nega pressões europeias sobre Portugal


Os países europeus não sugeriram a Portugal que solicite um plano de ajuda financeira, afirmou hoje, em Paris, o presidente da Comissão Europeia, que criticou os "responsáveis políticos" que "fazem comentários...


Basílio Horta: Há "clara melhoria

Basílio Horta: Há "clara melhoria nas intenções de investimento" em Portugal


O presidente da agência para o investimento em Portugal considerou hoje "animadores" os números de um estudo da Ernst&Young, considerando que "há uma clara melhoria nas intenções de investimento em Portugal.
responsável da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), Basílio Horta, referia-se a um estudo da consultora sobre a competitividade em Portugal, que também indica dados sobre as intenções de investimento e intenções de manutenção de investimento em Portugal.

"São números animadores. Nós lemos este estudo com atenção para ver os aspetos menos positivos e para corrigi-los e melhorar, porque as empresas que estão em Portugal são os melhores embaixadores. São empresas que não querem sair e que querem fazer novos investimentos em Portugal", disse Basílio Horta.

O estudo feito junto de 204 empresários de todo o mundo indica que 58 por cento diz "definitivamente não" à deslocalização do seu investimento de Portugal para outro país, valor superior aos 47 por cento que diziam o mesmo em 2009 mas inferior aos 69 por cento de 2008.

Por outro lado, quanto à possibilidade de vir a investir em Portugal 40 por cento dizem "definitivamente não", valor superior aos 35 por cento verificados em 2009 e aos 37 por cento em 2008.

Ainda assim, a percentagem de investidores que "definitivamente disse sim" a investir em Portugal subiu em 2010 para valores iguais a 2008 (16 por cento), quando em 2009 estava nos 9 por cento.

O responsável do AICEP citou estatísticas que colocam Portugal em melhor posição no que toca a investimento do que a média do continente europeu.

"A nível mundial houve uma diminuição de investimento estrangeiro de 39 por cento, a Europa teve uma quebra de 36 por cento. O investimento directo líquido em Portugal subiu 5,6 por cento, o inflow - o bruto - sobe 10,4 por cento. è ler a estatística", disse Basílio Horta.

Bruxelas rejeita notícias de pressões do BCE para Portugal pedir ajuda



Notícia de pressões para Portugal pedir ajuda é "completamente falsa

Governo: Notícia de pressões para Portugal pedir ajuda é "completamente falsa"


O Governo já reagiu à noticia do jornal alemão que diz que Portugal está a ser pressionado a pedir ajuda internacional. “è completamente falsa”, disse à Reuters uma fonte oficial.
O Governo diz que é "completamente falsa" a notícia de que Portugal esteja a ser
pressionado para procurar ajuda financeira internacional, disse fonte oficial do Governo.


O jornal alemão “Financial Times Deutschland”, sem revelar as suas fontes e citado pela Reuters, diz que o BCE e a maioria das economias da Zona Euro estão a pressionar Portugal para que peça ajuda financeira, de forma a poupar Espanha de ter que fazer o mesmo.

"Essa notícia é completamente falsa e não tem qualquer fundamento", disse fonte oficial do Governo à Agência Reuters.

Também fonte oficial da Comissão Europeia, já negou a notícia. “Desconhecemos qualquer pressão sobre Portugal para pedir ajuda”, disse o porta-voz da Comissão Europeia, Amadeu Altajaf, em declarações citadas pela Bloomberg.

O “Financial Times Deutschland” cita uma fonte do Ministério alemão das Finanças, que diz que “se Portugal recorrer ao fundo [de estabilização financeira], isso será bom para Espanha, porque é um país que está fortemente exposto a Portugal”.

Assis reconhece que cortes salariais no sector empresarial

Assis reconhece que cortes salariais no sector empresarial do Estado deviam ter esclarecidos


O líder parlamentar do PS visou indiretamente o Governo ao afirmar que a forma como serão aplicados os cortes salariais nas empresas do sector empresarial do Estado deveria ter sido esclarecida logo na fase inicial do processo.
O líder parlamentar do PS visou indiretamente o Governo ao afirmar que a forma como serão aplicados os cortes salariais nas empresas do sector empresarial do Estado deveria ter sido esclarecida logo na fase inicial do processo.

Francisco Assis falava aos jornalistas no final da reunião do Grupo Parlamentar do PS, que se destinou a preparar a sessão de discussão e votação final do Orçamento do Estado para 2011, que acontecerá hoje na Assembleia da República.

Perante os jornalistas, o líder da bancada socialista procurou frisar que não haverá excepções no sector empresarial do Estado em relação aos cortes globais de cinco por cento nos salários dos trabalhadores da administração pública, mas fez também uma alusão crítica à forma como o Governo conduziu esta matéria do ponto de vista político.

"Estamos a laborar num grande equívoco porque não haverá exceções [nos cortes salariais] e porque vai ser aplicado o princípio geral. Mas esse princípio geral não pode ser aplicado da mesma forma em todo o lado -- e talvez isso devesse ter ficado claro logo numa primeira fase e não foi assim", afirmou Francisco Assis.

Segundo o presidente do Grupo Parlamentar do PS, "nas empresas do setor empresarial do Estado, há uma realidade jurídica diferente -- ponto que ficou acautelado com a alteração que foi introduzida na proposta de Orçamento do Estado para 2011".

Interrogado se o PS e o Governo estão agora a tentar evitar que os cortes salariais no setor empresarial do Estado sejam considerados ilegais e inconstitucionais, Assis contrapôs a ideia de que houve da parte dos socialistas e do executivo "uma vontade clara de acautelar bem a distinção" entre função pública e sector empresarial do Estado.

"Há o mesmo princípio [nos cortes salariais], mas que tem de ter formas diferentes, porque estamos a falar de realidades distintas", insistiu.

Nas declarações que fez aos jornalistas, o presidente do Grupo Parlamentar do PS também negou a existência de divergências profundas entre os socialistas em torno da questão dos cortes salariais.