Buraco colossal
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O SILÊNCIO À VOLTA DA MEMÓRIA


Em “relação às contas na Suíça, julgo que o assunto está mais do que esclarecido.
Há para lá umas contas na Suíça, há para lá umas pessoas que têm contas na Suíça.
O engenheiro José Sócrates – o que se demonstra com as contas na Suíça – é que não tem nada a ver com as contas na Suíça”
João Araújo 29/05/2015


Á ESQUINA DO MONTE CARLO


HERBERTO, A AVENTURA nos eternos

- Este blog voltou ao activo hoje dia 10 de Junho de 2015. -

E ponde na cobiça um freio duro,
E na ambição também, que indignamente
Tomais mil vezes, e no torpe e escuro
Vício da tirania infame e urgente;
Porque essas honras vãs, esse ouro puro,
Verdadeiro valor não dão à gente.
Melhor é merecê-los sem os ter,
Que possuí-los sem os merecer.

Camões / Lusiadas


Isto não há nada como acenar com medalhinhas para ter sempre clientela.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Assis reconhece que cortes salariais no sector empresarial

Assis reconhece que cortes salariais no sector empresarial do Estado deviam ter esclarecidos


O líder parlamentar do PS visou indiretamente o Governo ao afirmar que a forma como serão aplicados os cortes salariais nas empresas do sector empresarial do Estado deveria ter sido esclarecida logo na fase inicial do processo.
O líder parlamentar do PS visou indiretamente o Governo ao afirmar que a forma como serão aplicados os cortes salariais nas empresas do sector empresarial do Estado deveria ter sido esclarecida logo na fase inicial do processo.

Francisco Assis falava aos jornalistas no final da reunião do Grupo Parlamentar do PS, que se destinou a preparar a sessão de discussão e votação final do Orçamento do Estado para 2011, que acontecerá hoje na Assembleia da República.

Perante os jornalistas, o líder da bancada socialista procurou frisar que não haverá excepções no sector empresarial do Estado em relação aos cortes globais de cinco por cento nos salários dos trabalhadores da administração pública, mas fez também uma alusão crítica à forma como o Governo conduziu esta matéria do ponto de vista político.

"Estamos a laborar num grande equívoco porque não haverá exceções [nos cortes salariais] e porque vai ser aplicado o princípio geral. Mas esse princípio geral não pode ser aplicado da mesma forma em todo o lado -- e talvez isso devesse ter ficado claro logo numa primeira fase e não foi assim", afirmou Francisco Assis.

Segundo o presidente do Grupo Parlamentar do PS, "nas empresas do setor empresarial do Estado, há uma realidade jurídica diferente -- ponto que ficou acautelado com a alteração que foi introduzida na proposta de Orçamento do Estado para 2011".

Interrogado se o PS e o Governo estão agora a tentar evitar que os cortes salariais no setor empresarial do Estado sejam considerados ilegais e inconstitucionais, Assis contrapôs a ideia de que houve da parte dos socialistas e do executivo "uma vontade clara de acautelar bem a distinção" entre função pública e sector empresarial do Estado.

"Há o mesmo princípio [nos cortes salariais], mas que tem de ter formas diferentes, porque estamos a falar de realidades distintas", insistiu.

Nas declarações que fez aos jornalistas, o presidente do Grupo Parlamentar do PS também negou a existência de divergências profundas entre os socialistas em torno da questão dos cortes salariais.