Buraco colossal
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O SILÊNCIO À VOLTA DA MEMÓRIA


Em “relação às contas na Suíça, julgo que o assunto está mais do que esclarecido.
Há para lá umas contas na Suíça, há para lá umas pessoas que têm contas na Suíça.
O engenheiro José Sócrates – o que se demonstra com as contas na Suíça – é que não tem nada a ver com as contas na Suíça”
João Araújo 29/05/2015


Á ESQUINA DO MONTE CARLO


HERBERTO, A AVENTURA nos eternos

- Este blog voltou ao activo hoje dia 10 de Junho de 2015. -

E ponde na cobiça um freio duro,
E na ambição também, que indignamente
Tomais mil vezes, e no torpe e escuro
Vício da tirania infame e urgente;
Porque essas honras vãs, esse ouro puro,
Verdadeiro valor não dão à gente.
Melhor é merecê-los sem os ter,
Que possuí-los sem os merecer.

Camões / Lusiadas


Isto não há nada como acenar com medalhinhas para ter sempre clientela.

domingo, 27 de março de 2011

'É o momento de escolher um Governo com ou sem o FMI' - porque este é o momento para escolhermos que destino queremos para nós e para os nossos.



As esfaimadas direitas quase não conseguem controlar o apetite. Cheira-lhes a milhões e a sangue e já não conseguem esperar ; a antevisão do poder cega-as de ânsias e raivas.
Querem, desejam , ordenam que o FMI entre por aqui dentro para que as portas de poder se lhes abram por forma a tudo poderem sacar para si culpando o Governo socialista de todos os crimes que cometerem contra o Povo, seguindo as pisadas dos que dentre si assaltaram a banca  roubando milhões ao BPN para depois acusarem inocentes pelos crimes praticados enquanto obrigam o Povo a pagar os milhões que uns roubaram e que todos os outros descaradamente esconderam e protegeram até aos dias de hoje.


Ao contrário dessas direitas Sócrates não quer o FMI.Porque Sócrates conhece a hecatombe que se abaterá sobre os Portugueses . nomeadamente os mais pobres que são em maior número e que nada mais têm que os proteja que não seja a mão do Estado que essas direitas pretende emagrecer e destruir.


As esfaimadas direitas desejam , ordenam que o FMI entre em Portugal.
Porque desejam destruir o Estado social. Porque por puro egoísmo e fraudulentas expectativas esperam sacar de Portugal tudo o que puderem sem lhe dar nada em troca.




José Sócrates reagiu finalmente às declarações do líder do PSD Pedro Passos Coelho para acusar os sociais-democratas de «cambalhota política» ao ponderarem aumentar o IVA e de submissão ao Fundo Monetário Internacional.No discurso de aclamação do recém-reeleito secretário-geral dos socialistas (Sócrates venceu as directas deste fim-de-semana com 93,3% dos votos), o primeiro-ministro demissionário não poupou nenhuma força da oposição e prometeu não «virar a cara às dificuldades».
«Lutarei com todas as minhas forças para que isso [a entrada do FMI em Portugal] não aconteça, pois seria mau, desde logo, para toda a Europa, que tem uma moeda única», afirmou Sócrates, que disse recusar a «agenda liberal» que atribui ao PSD e ao Fundo Monetário Internacional.
O líder socialista voltou ainda a criticar os partidos da oposição «da direita à extrema-esquerda» pelo chumbo do PEC e consequente queda do Governo: «Decidiram abrir uma crise política no nosso país no pior momento para Portugal, sem dar nenhuma oportunidade ao diálogo. (...) Ninguém pensou durante um minuto no interesse nacional».
Um gesto, segundo Sócrates, de «total insconsciência» justificada pela «sofreguidão do poder».
Passos Coelho foi contudo o alvo preferencial do primeiro-ministro demissionário no discurso do Hotel Altis, em Lisboa. Sócrates acusou o líder do PSD de jogo duplo, ao recusar a austeridade em Portugal e ao defender no exterior a intervenção de instituições internacionais. Os sociais-democratas foram ainda criticados por uma «barafunda de propostas» e por uma «cambalhota política» na questão do aumento do IVA.
Sócrates sublinhou a disponibilidade para continuar a «servir o país» e realçou o mais que provável tom da campanha eleitoral que se avizinha: «Este é o momento dos portugueses escolherem se querem um Governo com o FMI ou sem o FMI».


SOL

Sócrates: "Ninguém pensou um minuto no interesse nacional" - nisto de oposições oportunista é assim mesmo; nunca pensam senão nos votos que possam sacar.




Porque quando as oposições se juntam no mesmo desejo de poder, ficam iguais entre si; deixam de pensar no interesse de todos para pensar apenas nos seus próprios desejos.


Mais uma vez estas oposições falharam e decidiram alinhar contra o interesse de Portugal.

Resta ao Povo retirar-lhes a confiança .



Sócrates: "Ninguém pensou um minuto no interesse nacional"

16h55m

JN
(Em actualização) - No discurso de vitória das eleições para secretário-geral do Partido Socialista (PS), José Sócrates apelou, este domingo, à "unidade do partido para defender Portugal e os portugueses". 

E prometeu: "Nunca viro a cara às dificuldades".
"Os partidos da Oposição decidiram abrir uma crise política no nosso país no pior momento para Portugal, sem dar nenhuma oportunidade ao diálogo", afirma Sócrates.
"Ninguém pensou durante um minuto no interesse nacional", acrescentou. "Foi um gesto de total insconsciência" em nome da sofreguidão do poder", frisou.
José Sócrates considera que o PSD deu uma "cambalhota política" ao anunciar que uma das soçuções para o país poderá passar pelo aumento do IVA.
Ainda num ataque directo ao maior partido da Oposição, Sócrates apelida de "barafunda de propostas" políticas a recente actuação do PSD no que diz respeito a sugestões para a situação de crise em que vive o país.
Na perspectiva do primeiro-ministro demissionário, o PSD tem um conduta política "dupla", actuando de forma distinta dentro e fora do país, e acusa o partido de Passos Coelho de ter uma "agenda política escondida".

sábado, 26 de março de 2011

Sócrates reeleito com 93, 3 - Sócrates novo lider do Partido socialista! Parabéns sr PM!














Parabéns José sócrates!
Uma Vitória só é Vitória quando é Merecida e esta foi uma enorme Vitória!






José Sócrates reeleito Secretário- Geral do Partido Socialista. Conheça aqui os resultados...


www.ps.pt



COMUNICADO DA COC COMISSÃO ORGANIZADORA DO XVII CONGRESSO NACIONAL DO PS RESULTADOS DAS ELEIÇÕES NO PARTIDO SOCIALISTA PARA SECRETÁRIO- GERAL E DELEGADOS AO XVII CONGRESSO NACIONAL ELEIÇÃO PARA SECRETÁRIO – GERAL José Sócrate

sexta-feira, 25 de março de 2011

Sócrates com mais de 90% no primeiro dia

As eleições directas continuam hoje
ELEIÇÕES PARA LIDERANÇA PS

Sócrates com mais de 90% no primeiro dia de directas

por LusaHoje

A candidatura de José Sócrates obteve uma votação "seguramente superior a 90 por cento" no primeiro dia de votações das eleições directas para o cargo de secretário-geral do PS, disse hoje à agência Lusa fonte socialista.

José Sócrates disputa o cargo de secretário-geral do PS com o ex-presidente da Comissão de Coordenação da Região de Lisboa e Vale do Tejo Fonseca Ferreira, com o líder do PS/Madeira, Jacinto Serrão, e com António Brotas, histórico militante socialista de Lisboa.
Na sexta-feira, primeiro dos dois dias de eleições directas (que terminam hoje), votaram cerca de metade das 721 secções socialistas e também cerca de metade dos 32 mil militantes socialistas com capacidade eleitoral.
De acordo com fontes do PS ligadas ao processo eleitoral, no final do primeiro dia de votação, José Sócrates "obteve seguramente um resultado global superior a 90 por cento", Fonseca Ferreira (que lidera a tendência Margem Esquerda) posicionou-se "claramente em segundo lugar" e, em território continental, Jacinto Serrão e António Brotas tiveram votações residuais.
Na Federação de Évora, considerada um bastião "socrático", quando faltava apurar uma só secção, José Sócrates elegeu a totalidade dos delegados ao congresso e ultrapassou os 96 por cento de votos, num ato eleitoral cuja participação foi superior em 15 por cento ao de 2009.
Na Federação da Guarda, José Sócrates recolheu 783 votos, contra 18 de Fonseca Ferreira, quatro de Jacinto Serrão e dois de António Brotas

Sócrates: Portugal vai cumprir compromissos com Bruxelas em qualquer circunstância

As declarações do primeiro-ministro português foram proferidas aos jornalistas, à saída da Cimeira Europeia.

O primeiro-ministro reiterou, em Bruxelas, que as metas com que Portugal se comprometeu para 2011 já estão asseguradas e que os compromissos assumidos pelo País serão cumpridos em qualquer circunstância. 

As declarações do primeiro-ministro português foram proferidas aos jornalistas, à saída da Cimeira Europeia, e estão a ser citadas pelas agências de informação internacionais.

O primeiro-ministro afirmou que a situação financeira do País se deteriorou após a sua demissão, mas garantiu aos membros daUnião Europeia que Portugal tem condições para se financiar no mercado e que não precisa de ajuda externa.

E reiterando que Portugal não precisa de ajuda externa, salientou que o seu dever é o de continuar a lutar pelo País.


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a demissão de sócrates vista pelos outros







O primeiro-ministro de Portugal, José Sócrates, ofereceu sua renúncia na quarta-feira depois de seu governo de minoria socialista falhou em conseguir apoio parlamentar para um outro pacote de medidas de austeridade. Durante o ano passado, Lisboa tinha já realizou três rodadas de cortes de gastos e aumentos de impostos, aparentemente sem convencer investidores de que poderá limpar as finanças públicas.
Portugal precisa de um empréstimo de cerca de € 10 bilhões, ou US $ 14 bilhões, em abril e junho para refinanciar a dívida existente. Um vácuo político agora só aumenta as chances de que o governo terá de buscar apoio financeiro de seus parceiros da União Europeia eo Fundo Monetário Internacional - como a Grécia ea Irlanda já feito.
Falando à margem de uma reunião de E.U. Os líderes, em Bruxelas, Jean-Claude Juncker, primeiro-ministro do Luxemburgo, que também preside as reuniões dos ministros das Finanças da zona euro, estimada quinta-feira que um pacote de ajuda para Portugal, provavelmente, chegar a cerca de € 75 bilhões, em linha com o que os analistas previram. Isso seria dar a Portugal, com uma almofada de financiamento para vários anos, dependendo de quanto seria necessário para recapitalizar os bancos.
Durante uma entrevista à TV France 24, no entanto, o Sr. Jean-Claude Juncker também insistiu que os problemas de Portugal não devem ser comparadas com as de Espanha, uma economia muito maior que o euro tem sido também na linha dos investidores de fogo ao longo do ano passado por causa de seu orçamento diferença.
"Seria um absurdo para os mercados financeiros a Espanha foram alvo Portugal para pedir um resgate", disse Juncker, disse.
Na verdade, as preocupações dos investidores quinta-feira parecia ser focado em Portugal.
O rendimento dos títulos do governo referência Português de 10 anos subiu para 7,7 por cento, o nível mais alto desde o início do euro, antes de cair um pouco. As Filipinas tem atualmente os custos de financiamento mais baratas para ligações de mesma duração. Enquanto isso, os rendimentos sobre os títulos dos membros da zona euro, como Alemanha, França, Itália e Espanha mantiveram-se estáveis.
"Os mercados concordam que os fundamentos são a favor da Espanha, mas a situação não é isenta de riscos", disse Luís Cabral, professor de Economia do IESE, escola de negócios espanhola.
O rating da dívida da Portugal foi rebaixado duas etapas pela Fitch Ratings e colocou em revisão para um possível corte adicional. A rejeição de medidas de austeridade tem "aumentou significativamente as chances de Portugal que exigem um apoio multilateral no curto prazo", disse.
O Governo Português tinha argumentado que um pacote de austeridade ainda era necessário reduzir o seu défice orçamental a partir de uma estimativa de 7,3 por cento do produto interno bruto no ano passado para 4,6 por cento este ano. Em vez disso, o Eurostat, o E.U. Gabinete de Estatísticas, sugeriu que o défice de Portugal 2010 precisava ser revisto ligeiramente para cima a ter em conta a dívida detidos pelas empresas estatais.
Analistas disseram que anteciparam uma revisão em alta das duas dívidas de 2010 e os valores do défice.
Um outro desafio para Portugal é que os bancos, que têm sido excluídos dos mercados durante o ano passado, precisam levantar dinheiro adicional no final de abril para cumprir os requisitos de capital mais rigorosos.
Para os bancos espanhóis, entretanto, a sua exposição combinada de € 77 mil milhões para Portugal é de longe a maior entre as instituições europeias. Oprimidos por maus empréstimos ao mercado imobiliário, os bancos espanhóis também estão lutando para levantar fundos adicionais. A Moody's Investors Service adicionou pressão quinta-feira pelo rebaixamento os ratings de crédito de 30 bancos espanhóis. Moody's deixou inalterada a classificação do país três maiores bancos.
Com um resgate de Portugal visto agora pela maioria dos analistas como quase inevitável, o debate mudou quinta-feira a sua calendarização provável - e se algum resgate irá preceder a formação de um novo governo em Lisboa, na sequência de uma eleição geral, prevista em cerca de dois meses, ainda não se sabe.
"Eles precisam mudar mais cedo ou mais tarde", disse David Schnautz, um estrategista de juros do Commerzbank em Londres."Eles provavelmente têm o dinheiro  até Abril, mas não até Junho." Mr. Schnautz disse que não ficou claro exatamente quanto dinheiro permaneceu no Tesouro Português ", mas eles não podem deixar correr até o último € 200 milhões ou assim sem acordos de concessão de novos empréstimos ", disse. Dado que ,os investidores esperam para ver alguma forma de financiamento em finais de maio.
Em cima da venda de títulos do governo de referência que termina 15 de abril e 15 de junho de Lisboa tem € 2,3 bilhões em contas de curto prazo de validade a expirar em julho. Também será necessário levantar fundos adicionais para cobrir as responsabilidades domésticas, como a segurança social, mas ainda não foi formalmente feito o seu cronograma de leilões de títulos futuros. 




FONTE

quinta-feira, 24 de março de 2011

Sócrates em Bruxelas: Portugal será fiel aos compromissos

A situação em Portugal dominou o início da reunião dos líderes da União Europeia em Bruxelas, com o primeiro-ministro José Sócrates a assegurar que o país cumprirá os compromissos que tem com a Europa.Fonte diplomática revelou que José Sócrates sublinhou que Portugal«saberá estar à altura das suas responsabilidades e cumprirá os seus compromissos com a Europa».
Sócrates também insistiu que o país não necessita de momento de recorrer a um resgate internacional,


Lusa / SOL

quarta-feira, 23 de março de 2011

PS recua e não apresenta resolução de apoio ao PEC

O líder parlamentar do PS, Francisco Assis, afirmara que a sua bancada tomaria hoje de manhã a decisão sobre se apresentaria uma resolução de apoio à proposta do Governo referente ao Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC). 

"Como sabem, na conferência de líderes [de terça-feira] ficou decidido que todos os grupos parlamentares têm até às 13:00 de hoje para apresentarem projectos de resolução", referiu aos jornalistas Francisco Assis no final da reunião da Comissão Política Nacional do PS. 

"Hoje de manhã tomaremos essa decisão. Tudo é ainda possível", declarou o líder parlamentar socialista, citado pela Lusa.

Nos últimos dias, vários dirigentes socialistas haviam afastado a possibilidade de apresentação de uma resolução de apoio ao Governo, temendo que essa iniciativa legislativa fosse interpretada pela oposição como uma moção de confiança ao executivo liderado por José Sócrates. 

No entanto, como é muito provável que a oposição faça aprovar esta tarde resoluções contra o PEC – todos os partidos apresentaram textos – abrindo uma crise política, a direcção da bancada do PS considerava que já nada há a perder e que seria importante que a posição dos socialistas de apoio ao Governo ficasse expressa numa resolução. No derradeiro minuto, a bancada socialista não terá recebido "luz verde" da liderança do partido, diz a Rádio Renascença, que ainda chegou a noticiar que o PS avançaria com uma resolução a favor do PEC.


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Manuel Alegre ao i: "O Presidente da República incendiou a vida política"




Manuel Alegre quebrou o silêncio e, em plena crise política, lança um duro ataque a Cavaco Silva. "O Presidente da República, com o devido respeito, fez um discurso que incendiou a vida política e está agora numa estranha passividade", diz ao i o ex-candidato a Belém, referindo-se ao discurso que o chefe de Estado fez na tomada de posse, no qual o governo foi alvo de várias críticas.

O histórico do PS lembra que preveniu, durante a campanha eleitoral, que a reeleição de Cavaco Silva podia conduzir a esta situação. "Eu preveni. Uma eventual reeleição seria abrir a porta a estimular a direita, particularmente o PSD, a desencadear uma crise política, e é o que está a acontecer", diz Alegre, defendendo que deve ser feito tudo para evitar a realização de eleições antecipadas.

A tarefa, realça o ex-candidato a Belém, cabe também ao Presidente da República. "Devia fazer um último esforço. É esse o papel dele", sustenta o ex-deputado socialista, acrescentado que "o governo tem toda a legitimidade para governar".

A aparente passividade do Presidente desde que rebentou a crise política também não agradou a Alegre. "O Presidente não pode lavar as mãos. Ele foi eleito para intervir em situações como esta, em que está em causa o interesse nacional. Não é um espectador de bancada." 


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terça-feira, 22 de março de 2011

PS reúne esta noite a Comissão Política Nacional



PS reúne esta noite a Comissão Política Nacional

Hoje às 16:16

O secretário-geral do PS, José Sócrates, convocou para hoje, às 21:00, uma reunião da Comissão Política Nacional para analisar a situação política no quadro da discussão do Programa de Estabilidade e Crescimento, quarta-feira, no Parlamento.
Hoje, em conferência de imprensa, o presidente do Grupo Parlamentar do PS, Francisco Assis, considerou que o país vive horas «absolutamente decisivas» e voltou a apelar ao PSD para um consenso em torno do PEC, de forma a evitar uma crise política.
A reunião da Comissão Política Nacional do PS desta noite acontece num momento em que o primeiro-ministro já anunciou que o seu Governo perde as condições de governabilidade caso o Parlamento aprove na quarta-feira uma resolução explícita contra o PEC.
Na quarta-feira, José Sócrates estará presente na abertura do debate parlamentar sobre o PEC, cabendo a intervenção inicial do Governo ao ministro de Estado e das Finanças, Teixeira dos Santos, e a de encerramento do debate ao ministro da Presidência, Pedro Silva Pereira.

Comissão Europeia "Cabe a todos os actores políticos em Portugal assumir as suas responsabilidades"

A Comissão Europeia rejeitou hoje comentar o "debate político interno" em Portugal em torno do Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC), sustentando que agora "cabe a todos os actores políticos em Portugal assumirem as suas responsabilidades".
Durante a conferência de imprensa diária do executivo comunitário, o porta-voz do comissário europeu dos Assuntos Económicos foi questionado por diversas vezes pela imprensa internacional sobre a situação em Portugal, mas repetiu a cada resposta que Bruxelas não interfere num debate político interno num Estado-membro, cumprindo apenas o seu papel de vigilância orçamental. 

Nesse papel, a Comissão considera que o pacote de medidas de consolidação orçamental apresentado pelo Governo a 11 de Março último permitirá a Portugal atingir os seus objectivos de défice para 2011, 2012 e 2013, bem como restaurar a confiança na economia portuguesa, reiterou Amadeu Altafaj. 

Lembrando que as medidas que o primeiro-ministro José Sócrates levou a Bruxelas há menos de duas semanas foram apoiadas pela Comissão, pelo Banco Central Europeu(BCE) e pelos ministros das Finanças daZona Euro, o porta-voz do comissário Olli Rehn insistiu todavia que se trata de "o anúncio de um plano, e não de decisões fechadas". 

PS pergunta que alternativa tem o PSD ao PEC

Jorge Lacão aponta várias «incoerências» no comunicado lançado hoje pelo PSD sobre o PEC e questiona que soluções e alternativas tem a oposição às medidads de austeridade apresentadas pelo Governo.O ministro dos Assuntos Parlamentares afirma que o comunicado do PSD apresenta um «conjunto de razões para justificar a falta de justificação das suas atitudes».
Jorge Lacção acusou os sociais-democratas de várias incoerências. A primeira acontece quando o PSD afirma «que concorda com metas de consolidação orçamental». Lacão disse que «afinal de contas são metas estabelecidas pelo Governo» e questiona como se pode concordar com as metas, mas «recusar os instrumentos da sua concretização».
O PS recusa ainda que tenha havido «um falhanço do Governo»e que o PSD que «acusa o Governo» de não ter negociado com a oposição as medidas de austeridade foi «o mesmo que recusou negociar o Orçamento».




SOL

segunda-feira, 21 de março de 2011

Ministro Jorge Lacão admite demissão do Governo

O primeiro-ministro, José Sócrates (à esquerda), com o ministro dos Assuntos Parlamentares, Jorge Lacão
O ministro dos Assuntos Parlamentares afirmou hoje que "não pode ser afastado" o cenário da demissão do Governo na sequência de um chumbo do Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) na Assembleia da República.
Jorge Lacão falava aos jornalistas a meio da série de audiências do primeiro-ministro, José Sócrates, com os partidos sobre o PEC e a agenda da próxima cimeira da União Europeia, quinta e sexta-feira em Bruxelas. De acordo com este membro do Governo, nas reuniões com o PSD e com o CDS-PP, José Sócrates "fez veementes apelos ao sentido de responsabilidade", de forma a evitar que o chumbo do PEC - documento que hoje mesmo será entregue pelo Governo na Assembleia da República e que deverá ser sujeito a discussão e votação na quarta-feira.
"O empenhamento do Governo é tudo fazer para gerar as condições de estabilidade e de governabilidade, abrindo-se ao consenso e à negociação. Mas, se [uma maioria] na Assembleia da República recusar o PEC, está criada uma séria dificuldade de governabilidade do país - e o senhor primeiro-ministro já explicou que, nessa circunstância, não tem condições para exercer as suas responsabilidades", advertiu Jorge Lacão.

Governo confirma entrega do PEC IV na segunda-feira

Com a distribuição do documento amanhã, será possível que os deputados agendem a votação para quarta-feira. Para o Silva Pereira, "a poucos dias da próxima cimeira europeia, está em causa saber se Portugal está a altura do voto de confiança" que obteve recentemente por parte da Comissão e do Banco Central Europeu.
Pedro Silva Pereira confirmou esta noite que o Governo está pronto para entregar o programa de estabilidade e crescimento para 2011-2013 amanhã, no Parlamento. 

Com a distribuição do documento pelos deputados, será assim possível agendar a sua discussão e, eventualmente, votação, para quarta-feira. Antes da Cimeira Europeia, que se realiza dias 24 e 25 de Março e onde José Sócrates já disse que não chegaria de mãos vazias. 
Depois da reunião extraordinária de Conselho de Ministros agendada para hoje para aprovar o documento, o ministro da Presidência reiterou que “o Governo permanece inteiramente disponível para dialogar com todos os partidos que queiram poupar o País aos custos de uma aventura perigosíssima”. 
O chamado PEC IV foi aprovado, mas “podem ser introduzidas todas as alterações” que se entendam que devem constar, caso se abra um espaço negocial: “Permanece salvaguardado o espaço de intervenção de quem queria poupar o país da crise política”, insistiu Pedro Silva Pereira, que reiterou a mensagem que o PS e o Governo não se cansa de repetir nos últimos dias. 

Ferro Rodrigues: "Este é o pior momento para abrir crise política"

Numa semana decisiva para o futuro do país, o embaixador de Portugal junto da OCDE diz que "este é o pior momento para se abrir uma crise política" no país.
Em declarações à TSF, o antigo líder do PSapela aos responsáveis políticos portugueses, Presidente da República,Assembleia da República, e Governo, para que “travem o caminho para um beco sem saída, e respondam positivamente a este desafio”.

Ferro Rodrigues pede a mobilização de todos e mostra-se convicto de que “ainda há tempo para evitar uma crise política desastrosa, em vésperas de uma cimeira europeia determinante para o nosso futuro a médio prazo”.


“Portugal tem que ter uma presença digna e activa na próxima cimeira, para benefício do nosso país, e do projecto europeu”, argumenta.

Assis: "Infelizmente até à data não conhecemos as propostas dos partidos da oposição"

Francisco Assis defende que "Portugal não deve ser confrontado com um cenário de crise política nos próximos dias", e apela ao diálogo entre os partidos da oposição e o Governo para se conseguir alcançar um consenso sobre as medidas de austeridade.
“Não é o momento para uma crise política”, salientou o líder da bancada parlamentar doPSD à saída da reunião com José Sócrates, onde o primeiro-ministro apresentou ao PSas medidas de austeridade. “O Governo fez o que tinha a fazer e fê-lo bem feito”, sublinhou, referindo-se à apresentação do PECIV.

“Não há nenhuma razão para abrir uma crise política” até porque o Governo já demonstrou que está “disponível para dialogar.”

“A questão agora é discutirmos o conteúdo” do PEC e tentar encontrar um consenso entre as partes para que Portugal consiga atingir as metas de défice com que se comprometeu em Bruxelas. Este ano o défice terá de descer para 4,6%, em 2012 para 3% e em 2013 para 2%. 

“Infelizmente, até à data, não conhecemos as propostas dos partidos da oposição”, salientou o líder da bancada parlamentar socialista, apelando ao PSD e aos restantes partidos para negociarem.

“A questão é saber se há ou não há disponibilidade séria para uma negociação no Parlamento”, adiantou.


COIMAS.- PS é o único dos maiores partidos que não consta na lista dos infractores.

A coima mais pesada foi para o CDS/PP, num total de sete mil euros. Bloco de Esquerda e Partido Comunista dos Trabalhadores Portugueses foram absolvidos. PS é o único dos maiores partidos que não consta na lista dos infractores.
O CDS/PP terá que arcar com a multa mais alta pelas irregularidades e ilegalidades cometidas durante as eleições autárquicas intercalares para a Câmara de Lisboa em 2007. O partido terá que pagar seis mil euros e o seu mandatário financeiro mil euros. As coimas foram aplicadas peloTribunal Constitucional e publicadas hoje em Diário da República.

O segundo partido mais penalizado é o Partido Nacional Renovador (PNR) que terá que pagar 6.500 euros (5.500 o partido, mais 1.000 euros o mandatário financeiro), nomeadamente, pela violação do dever de reflectir nas contas a totalidade dos meios de campanha utilizados. 

Também os grupos de cidadãos eleitorais não escaparam: o grupo “Cidadãos por Lisboa” terá que pagar um montante de 1.600 euros e o Grupo “Lisboa com Carmona” foi multado em 1.200 euros.

Depois de apresentadas as justificações, Bloco de Esquerda e Partido Comunista dos Trabalhadores Portugueses (PCTP/MRPP) foram absolvidos das práticas de contra-ordenação.


Sócrates quer ir a Belém na quarta-feira

Sócrates quer ir a Belém na quarta-feira
Votação do PEC na AR ainda por decidir: quarta ou sexta-feira. Cavaco também tem uma palavra a dizer. Pedido de demissão de Sócrates em aberto.
José Sócrates tem previsto na sua agenda com o Presidente da República um encontro ainda antes do Conselho Europeu. À partida, será quarta-feira, dia em que a Assembleia, confirmou ontem Francisco Assis, vai mesmo discutir o PEC4 que parece ter destino traçado: um chumbo. E com uma consequência: a saída de José Sócrates - "se chumbar, atinjo o meu limite", terá dito aos deputados do PS, embora sem confirmar se isso significa o que a maioria entendeu: um pedido de demissão. O que não parece tão certo é se essa demissão acontece na quarta, antes do Conselho Europeu, ou apenas depois.