O ministro das Finanças, Fernando Teixeira dos Santos, acusou hoje os partidos da oposição, em particular o PSD, de «enganarem» os portugueses quando transmitem a ideia de que Portugal pode resolver os seus problemas sem medidas de austeridade adicionais.«O que eu constato dos partidos políticos da oposição, e em particular do PSD, é que andam a enganar os portugueses querendo dar a ideia de que nós resolvemos os nossos problemas sem necessidade de impor qualquer sacrifício aos portugueses», disse Fernando Teixeira dos Santos à entrada de uma reunião dos ministros das Finanças da União Europeia, em Bruxelas.
O ministro das Finanças insistiu que o país tem «graves desequilíbrios que deve resolver», tendo dado como exemplo os problemas na área orçamental e da balança externa.
Teixeira dos Santos recordou que o Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) actualizado será discutido na Assembleia da República, assim como é feito anualmente desde 2002, durante o mês de Abril, para ser apresentado em seguida à Comissão Europeia e Conselho da UE até ao final do mesmo mês.
O ministro das Finanças sublinhou que o documento «não tem de ser votado» no Parlamento, «mas compete aos partidos na Assembleia da República decidirem o que fazer aquando dessa discussão».
«Veria com muito interesse que os partidos políticos que tenham medidas alternativas para apresentar que o façam. Estou aberto a discutir com qualquer partido essas medidas alternativas», voltou a afirmar Teixeira dos Santos.
Teixeira dos Santos apresentou na passada sexta-feira, em Lisboa, as «principais linhas de orientação» da actualização do PEC, que explicou na segunda-feira em detalhe aos parceiros de Portugal da Zona Euro.
O documento prevê o reforço das medidas de consolidação orçamental ainda em 2011 e até 2013, que foram foi «saudadas e apoiadas» pelas instâncias europeias.
O projecto foi, no entanto, muito criticado pelos partidos da oposição, tendo o presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, revelado que essas medidas não contarão com o voto dos sociais-democratas.
Lusa/SOL
O ministro das Finanças insistiu que o país tem «graves desequilíbrios que deve resolver», tendo dado como exemplo os problemas na área orçamental e da balança externa.
Teixeira dos Santos recordou que o Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) actualizado será discutido na Assembleia da República, assim como é feito anualmente desde 2002, durante o mês de Abril, para ser apresentado em seguida à Comissão Europeia e Conselho da UE até ao final do mesmo mês.
O ministro das Finanças sublinhou que o documento «não tem de ser votado» no Parlamento, «mas compete aos partidos na Assembleia da República decidirem o que fazer aquando dessa discussão».
«Veria com muito interesse que os partidos políticos que tenham medidas alternativas para apresentar que o façam. Estou aberto a discutir com qualquer partido essas medidas alternativas», voltou a afirmar Teixeira dos Santos.
Teixeira dos Santos apresentou na passada sexta-feira, em Lisboa, as «principais linhas de orientação» da actualização do PEC, que explicou na segunda-feira em detalhe aos parceiros de Portugal da Zona Euro.
O documento prevê o reforço das medidas de consolidação orçamental ainda em 2011 e até 2013, que foram foi «saudadas e apoiadas» pelas instâncias europeias.
O projecto foi, no entanto, muito criticado pelos partidos da oposição, tendo o presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, revelado que essas medidas não contarão com o voto dos sociais-democratas.
Lusa/SOL