Buraco colossal
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O SILÊNCIO À VOLTA DA MEMÓRIA


Em “relação às contas na Suíça, julgo que o assunto está mais do que esclarecido.
Há para lá umas contas na Suíça, há para lá umas pessoas que têm contas na Suíça.
O engenheiro José Sócrates – o que se demonstra com as contas na Suíça – é que não tem nada a ver com as contas na Suíça”
João Araújo 29/05/2015


Á ESQUINA DO MONTE CARLO


HERBERTO, A AVENTURA nos eternos

- Este blog voltou ao activo hoje dia 10 de Junho de 2015. -

E ponde na cobiça um freio duro,
E na ambição também, que indignamente
Tomais mil vezes, e no torpe e escuro
Vício da tirania infame e urgente;
Porque essas honras vãs, esse ouro puro,
Verdadeiro valor não dão à gente.
Melhor é merecê-los sem os ter,
Que possuí-los sem os merecer.

Camões / Lusiadas


Isto não há nada como acenar com medalhinhas para ter sempre clientela.

quarta-feira, 16 de março de 2011

MP não deixou inquirir Portas nem escutou Nobre Guedes no caso Portucale


MP não deixou inquirir Portas nem escutou Nobre Guedes no caso Portucale


Ontem

NELSON MORAIS
O inspector da Polícia Judiciária Luís Barbosa afirmou, esta quarta-feira, no julgamento do processo Portucale, que o Ministério Público não permitiu a inquirição do líder do CDS-PP, Paulo Portas. Também defendeu que teria sido útil colocar sobre escuta o ex-ministro do Ambiente Luís Nobre Guedes, do mesmo partido.
"Porque não foi colocado sob escuta Luís Nobre Guedes?", começou por perguntar José António Barreiros, advogado do arguido Abel Pinheiro. "Boa pergunta! Terá de perguntar ao titular do inquérito, [procurador] Dr. Rosário Teixeira, ou ao meu antecessor", respondeu o inspector Luís Barbosa, a quem foi distribuída a investigação apenas em Julho de 2005, sete meses depois do seu início.

 
foto JOSÉ CARLOS PRATAS/GLOBAL IMAGENS
Portas não foi ouvido no âmbito deste caso
 




Foi no primeiro semestre de 2005 que foi feita a maioria das escutas e das buscas do inquérito criminal, dirigido pelo Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), do Ministério Público.
Quanto a Paulo Portas, ex-ministro de Estado e da Defesa, o inspector da PJ recordou que, na fase final da investigação, propôs a sua inquirição e achou "estranho" que o DCIAP tivesse recusado essa diligência.
O Ministério Público é o titular da acção penal, cabendo à PJ obedecer às suas directrizes. Os procuradores do Portucale eram Rosário Teixeira e Auristela Gomes Pereira.


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