Ontem
NELSON MORAISO inspector da Polícia Judiciária Luís Barbosa afirmou, esta quarta-feira, no julgamento do processo Portucale, que o Ministério Público não permitiu a inquirição do líder do CDS-PP, Paulo Portas. Também defendeu que teria sido útil colocar sobre escuta o ex-ministro do Ambiente Luís Nobre Guedes, do mesmo partido."Porque não foi colocado sob escuta Luís Nobre Guedes?", começou por perguntar José António Barreiros, advogado do arguido Abel Pinheiro. "Boa pergunta! Terá de perguntar ao titular do inquérito, [procurador] Dr. Rosário Teixeira, ou ao meu antecessor", respondeu o inspector Luís Barbosa, a quem foi distribuída a investigação apenas em Julho de 2005, sete meses depois do seu início.
foto JOSÉ CARLOS PRATAS/GLOBAL IMAGENS
Portas não foi ouvido no âmbito deste caso
Foi no primeiro semestre de 2005 que foi feita a maioria das escutas e das buscas do inquérito criminal, dirigido pelo Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), do Ministério Público.Quanto a Paulo Portas, ex-ministro de Estado e da Defesa, o inspector da PJ recordou que, na fase final da investigação, propôs a sua inquirição e achou "estranho" que o DCIAP tivesse recusado essa diligência.O Ministério Público é o titular da acção penal, cabendo à PJ obedecer às suas directrizes. Os procuradores do Portucale eram Rosário Teixeira e Auristela Gomes Pereira.
O inspector da Polícia Judiciária Luís Barbosa afirmou, esta quarta-feira, no julgamento do processo Portucale, que o Ministério Público não permitiu a inquirição do líder do CDS-PP, Paulo Portas. Também defendeu que teria sido útil colocar sobre escuta o ex-ministro do Ambiente Luís Nobre Guedes, do mesmo partido.
"Porque não foi colocado sob escuta Luís Nobre Guedes?", começou por perguntar José António Barreiros, advogado do arguido Abel Pinheiro. "Boa pergunta! Terá de perguntar ao titular do inquérito, [procurador] Dr. Rosário Teixeira, ou ao meu antecessor", respondeu o inspector Luís Barbosa, a quem foi distribuída a investigação apenas em Julho de 2005, sete meses depois do seu início.
foto JOSÉ CARLOS PRATAS/GLOBAL IMAGENS |
Portas não foi ouvido no âmbito deste caso |
Foi no primeiro semestre de 2005 que foi feita a maioria das escutas e das buscas do inquérito criminal, dirigido pelo Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), do Ministério Público.
Quanto a Paulo Portas, ex-ministro de Estado e da Defesa, o inspector da PJ recordou que, na fase final da investigação, propôs a sua inquirição e achou "estranho" que o DCIAP tivesse recusado essa diligência.
O Ministério Público é o titular da acção penal, cabendo à PJ obedecer às suas directrizes. Os procuradores do Portucale eram Rosário Teixeira e Auristela Gomes Pereira.