Num discurso efectuado no Porto perante militantes do partido, que foi transmitido pelos canais de notícias, José Sócrates fez várias acusações ao PSD, considerando que com os “bons resultados” da execução orçamental deste ano “deixaram de ter a desculpa e razão” para abrir uma crise política, “agora acenam com a desculpa da “apresentação das linhas gerais do PEC” pelo Governo em Bruxelas.
“Aqueles que acenam com uma crise política estão a cometer uma imprudência e uma grande irresponsabilidade. E essa crise virá se não derem o mínimo de condições para o Governo defender o país”, disse Sócrates, repetindo a ameaça de se demitir, caso o PEC seja chumbado no Parlamento.
Reiterou também que “estamos disponíveis para negociar tudo e para dialogar” e “tudo faremos para evitar uma crise política”.
Considerou ser “lamentável que eu seja o único político que apela ao diálogo e para que não haja uma crise politica”. “Sou o único”, pois na cabeça desses líderes políticos “está apenas a sofreguidão pelo poder”.
O líder do PS lembrou ainda que o partido chegou ao Governo através de eleições e não pela “escada de serviço”.
“Não coloquem a sofreguidão pelo poder acima dos interesses do país”, reclamou, concluindo que “Portugal merece um pouco mais de respeito”.
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Em “relação às contas na Suíça, julgo que o assunto está mais do que esclarecido.
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E na ambição também, que indignamente
Tomais mil vezes, e no torpe e escuro
Vício da tirania infame e urgente;
Porque essas honras vãs, esse ouro puro,
Verdadeiro valor não dão à gente.
Melhor é merecê-los sem os ter,
Que possuí-los sem os merecer.