14 de Março, 2011
O líder do PSD, Pedro Passos Coelho, pediu hoje uma audiência ao Presidente da República, Cavaco Silva, disse o secretário-geral e porta-voz dos sociais democratas, Miguel Relvas.«Em face dos desenvolvimentos políticos que se registaram, o presidente do PSD pediu uma audiência ao senhor Presidente da República», disse Miguel Relvas.
Na madrugada de sábado, Pedro Passos Coelho anunciou que o PSD não daria o seu voto ao novo pacote de medidas para redução do défice apresentado pelo primeiro-ministro na Cimeira da Zona Euro, na sexta-feira, em Bruxelas.
No sábado à noite, Passos Coelho reforçou esta posição, acrescentando: «O PSD não vai discutir nem negociar as medidas de um novo PEC (Programa de Estabilidade e Crescimento). O Governo comprometeu-se em Bruxelas com o que não está em condições de garantir no seu país».
O líder parlamentar do PS, Francisco Assis, considerou que a estabilidade política em Portugal estava «posta em causa» devido à posição assumida pelo PSD face ao novo PEC.
«O PS tem de avaliar com rigor e com objectividade esta nova situação política. O Governo, o grupo parlamentar e os órgãos do partido têm que, nos próximos dias, ponderar seriamente esta nova situação criada na vida política portuguesa», defendeu Assis.
Lusa/SOL
Na madrugada de sábado, Pedro Passos Coelho anunciou que o PSD não daria o seu voto ao novo pacote de medidas para redução do défice apresentado pelo primeiro-ministro na Cimeira da Zona Euro, na sexta-feira, em Bruxelas.
No sábado à noite, Passos Coelho reforçou esta posição, acrescentando: «O PSD não vai discutir nem negociar as medidas de um novo PEC (Programa de Estabilidade e Crescimento). O Governo comprometeu-se em Bruxelas com o que não está em condições de garantir no seu país».
O líder parlamentar do PS, Francisco Assis, considerou que a estabilidade política em Portugal estava «posta em causa» devido à posição assumida pelo PSD face ao novo PEC.
«O PS tem de avaliar com rigor e com objectividade esta nova situação política. O Governo, o grupo parlamentar e os órgãos do partido têm que, nos próximos dias, ponderar seriamente esta nova situação criada na vida política portuguesa», defendeu Assis.
Lusa/SOL