Buraco colossal
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O SILÊNCIO À VOLTA DA MEMÓRIA


Em “relação às contas na Suíça, julgo que o assunto está mais do que esclarecido.
Há para lá umas contas na Suíça, há para lá umas pessoas que têm contas na Suíça.
O engenheiro José Sócrates – o que se demonstra com as contas na Suíça – é que não tem nada a ver com as contas na Suíça”
João Araújo 29/05/2015


Á ESQUINA DO MONTE CARLO


HERBERTO, A AVENTURA nos eternos

- Este blog voltou ao activo hoje dia 10 de Junho de 2015. -

E ponde na cobiça um freio duro,
E na ambição também, que indignamente
Tomais mil vezes, e no torpe e escuro
Vício da tirania infame e urgente;
Porque essas honras vãs, esse ouro puro,
Verdadeiro valor não dão à gente.
Melhor é merecê-los sem os ter,
Que possuí-los sem os merecer.

Camões / Lusiadas


Isto não há nada como acenar com medalhinhas para ter sempre clientela.

quarta-feira, 23 de março de 2011

Manuel Alegre ao i: "O Presidente da República incendiou a vida política"




Manuel Alegre quebrou o silêncio e, em plena crise política, lança um duro ataque a Cavaco Silva. "O Presidente da República, com o devido respeito, fez um discurso que incendiou a vida política e está agora numa estranha passividade", diz ao i o ex-candidato a Belém, referindo-se ao discurso que o chefe de Estado fez na tomada de posse, no qual o governo foi alvo de várias críticas.

O histórico do PS lembra que preveniu, durante a campanha eleitoral, que a reeleição de Cavaco Silva podia conduzir a esta situação. "Eu preveni. Uma eventual reeleição seria abrir a porta a estimular a direita, particularmente o PSD, a desencadear uma crise política, e é o que está a acontecer", diz Alegre, defendendo que deve ser feito tudo para evitar a realização de eleições antecipadas.

A tarefa, realça o ex-candidato a Belém, cabe também ao Presidente da República. "Devia fazer um último esforço. É esse o papel dele", sustenta o ex-deputado socialista, acrescentado que "o governo tem toda a legitimidade para governar".

A aparente passividade do Presidente desde que rebentou a crise política também não agradou a Alegre. "O Presidente não pode lavar as mãos. Ele foi eleito para intervir em situações como esta, em que está em causa o interesse nacional. Não é um espectador de bancada." 


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