Na opinião do magistrado, manter antigo primeiro-ministro em prisão preventiva é ilegal, uma vez que não há condições para que o processo se mantenha com a designação de especial complexidade. Isto porque ainda não foram imputados factos ao arguido.
Não existindo já perigo de fuga, só essa condição permite que não se tenham ultrapassado todos os prazos, nomeadamente o do segredo de justiça, que faz com que os arguidos da Operação Marquês não tenham tido ainda acesso aos autos.
Foi isso que levou o magistrado José Reis a proferir fortes críticas contra o Ministério Público e o juiz de instrução Carlos Alexandre.