Buraco colossal
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O SILÊNCIO À VOLTA DA MEMÓRIA


Em “relação às contas na Suíça, julgo que o assunto está mais do que esclarecido.
Há para lá umas contas na Suíça, há para lá umas pessoas que têm contas na Suíça.
O engenheiro José Sócrates – o que se demonstra com as contas na Suíça – é que não tem nada a ver com as contas na Suíça”
João Araújo 29/05/2015


Á ESQUINA DO MONTE CARLO


HERBERTO, A AVENTURA nos eternos

- Este blog voltou ao activo hoje dia 10 de Junho de 2015. -

E ponde na cobiça um freio duro,
E na ambição também, que indignamente
Tomais mil vezes, e no torpe e escuro
Vício da tirania infame e urgente;
Porque essas honras vãs, esse ouro puro,
Verdadeiro valor não dão à gente.
Melhor é merecê-los sem os ter,
Que possuí-los sem os merecer.

Camões / Lusiadas


Isto não há nada como acenar com medalhinhas para ter sempre clientela.

domingo, 21 de junho de 2015

E não deve ser por acaso que começa agora a falar-se de arquivamento:- Acusação ou arquivamento do caso de Sócrates podem ter lugar em 2016. RTP / DN

A acusação a José Sócrates ou o arquivamento do caso podem acontecer apenas em 2016. A hipótese é avançada pelo procurador que tem em mãos o processo, numa resposta enviada a um juiz do Tribunal da Relação de Lisboa. Isto significa que a investigação poderá atravessar dois actos eleitorais.

A detenção de José Sócrates aconteceu no ano passado, tal como a prisão preventiva. Mas a acusação ao antigo primeiro-ministro socialista não deverá ser conhecida antes de 2016, ano de eleições presidenciais.A demora estará relacionada com a reconstituição de circuitos financeiros, cartas rogatórias enviadas ao Reino Unido e à Suíça e a necessidade de ouvir pessoas que se encontram para lá das fronteiras portuguesas. Argumento rejeitado em toda a linha pela defesa do ex-governante.

Esta possibilidade é admitida pelo próprio procurador titular do processo e está estampada nas páginas do Diário de Notícias.

Em resposta ao juiz que votou vencido no Tribunal da Relação de Lisboa, o procurador Rosário Teixeira afirmou ser imprevisível uma data para a conclusão da fase de inquérito, mas garante que não será seguramente antes de cair o pano sobre o corrente ano civil.

Se assim for, contrapõe João Araújo, advogado de defesa, José Sócrates terá de ser imediatamente libertado.