Buraco colossal
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O SILÊNCIO À VOLTA DA MEMÓRIA


Em “relação às contas na Suíça, julgo que o assunto está mais do que esclarecido.
Há para lá umas contas na Suíça, há para lá umas pessoas que têm contas na Suíça.
O engenheiro José Sócrates – o que se demonstra com as contas na Suíça – é que não tem nada a ver com as contas na Suíça”
João Araújo 29/05/2015


Á ESQUINA DO MONTE CARLO


HERBERTO, A AVENTURA nos eternos

- Este blog voltou ao activo hoje dia 10 de Junho de 2015. -

E ponde na cobiça um freio duro,
E na ambição também, que indignamente
Tomais mil vezes, e no torpe e escuro
Vício da tirania infame e urgente;
Porque essas honras vãs, esse ouro puro,
Verdadeiro valor não dão à gente.
Melhor é merecê-los sem os ter,
Que possuí-los sem os merecer.

Camões / Lusiadas


Isto não há nada como acenar com medalhinhas para ter sempre clientela.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Pela boca morre o peixe

Pela boca morre o peixe

19 de Novembro, 2010Por José António Saraiva
Há seis anos, no Outono de 2004, almocei com Santana Lopes em S. Bento.

Ele era primeiro-ministro, mas seria demitido meia dúzia de semanas depois pelo Presidente da República.

Na altura, ele não o adivinhava.

Eu, porém, pressentia-o.

Todos os dias alguns dos seus ministros faziam declarações contraditórias, criando um ambiente desvairado de fim de ciclo.

A páginas tantas, a meio do almoço, perguntei-lhe directamente:

- Por que não manda calar os ministros? Diga-lhes para não fazerem declarações públicas.

Mas era já impossível.

A intriga alastrava nos corredores do poder.

Em fins de Novembro, um ministro muito próximo de Santana Lopes, Henrique Chaves, demitiu-se.

Aí percebi que era o fim.