Buraco colossal
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O SILÊNCIO À VOLTA DA MEMÓRIA


Em “relação às contas na Suíça, julgo que o assunto está mais do que esclarecido.
Há para lá umas contas na Suíça, há para lá umas pessoas que têm contas na Suíça.
O engenheiro José Sócrates – o que se demonstra com as contas na Suíça – é que não tem nada a ver com as contas na Suíça”
João Araújo 29/05/2015


Á ESQUINA DO MONTE CARLO


HERBERTO, A AVENTURA nos eternos

- Este blog voltou ao activo hoje dia 10 de Junho de 2015. -

E ponde na cobiça um freio duro,
E na ambição também, que indignamente
Tomais mil vezes, e no torpe e escuro
Vício da tirania infame e urgente;
Porque essas honras vãs, esse ouro puro,
Verdadeiro valor não dão à gente.
Melhor é merecê-los sem os ter,
Que possuí-los sem os merecer.

Camões / Lusiadas


Isto não há nada como acenar com medalhinhas para ter sempre clientela.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Marinho Pinto denuncia que o país tem “uma justiça para ricos e outra para pobres”

Marinho Pinto salientou que é necessário investir no acesso ao Direito em PortugalMarinho Pinto salientou que é necessário investir no acesso ao Direito em Portugal (Miguel Manso (arquivo))

O bastonário referiu que as cadeias portuguesas estão cheias de pessoas sem meios financeiros para contratar advogados, ao passo que “o assalto a um banco de mais de quatro mil milhões de euros, que foi aquilo que o Estado já lá teve de meter” ainda não foi julgado, disse, numa aparente alusão ao caso BPN.

Marinho Pinto, que concorre a um segundo mandato nas eleições marcadas para dia 26, falava num debate sobre o tema “Contextualizar a Pobreza no âmbito do Ano Europeu de Combate à Pobreza e Exclusão Social”, integrado na Semana Social, organizada pela Câmara Municipal de Gondomar e relacionada com o Ano Europeu de Combate à Pobreza e Exclusão Social.

Em declarações feitas à Agência Lusa, antes do debate, Marinho Pinto salientou que “é preciso que as pessoas sem recursos tenham também acesso à justiça, é necessário investir no acesso ao Direito em Portugal e é necessário que o acesso ao Direito não seja o parente pobre da Justiça”.

Segundo garantiu, “a Ordem dos Advogados já deu um contributo muito sério para dignificar o apoio judiciário”, na medida em que “os pobres já não são defendidos por advogados estagiários, mas sim por advogados, o que foi um passo importante”. Agora, considerou, “é preciso que o Governo dê outro passo valorizando o apoio judiciário no contexto da administração da justiça”.

Perante as muitas dezenas de pessoas que quase lotaram o anfiteatro da Associação Comercial e Industrial de Gondomar, Marinho Pinto afirmou que a corrupção “é um problema gravíssimo” no nosso país e “a mais nociva de todas é a que grassa na nossa classe política”.


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