Buraco colossal
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O SILÊNCIO À VOLTA DA MEMÓRIA


Em “relação às contas na Suíça, julgo que o assunto está mais do que esclarecido.
Há para lá umas contas na Suíça, há para lá umas pessoas que têm contas na Suíça.
O engenheiro José Sócrates – o que se demonstra com as contas na Suíça – é que não tem nada a ver com as contas na Suíça”
João Araújo 29/05/2015


Á ESQUINA DO MONTE CARLO


HERBERTO, A AVENTURA nos eternos

- Este blog voltou ao activo hoje dia 10 de Junho de 2015. -

E ponde na cobiça um freio duro,
E na ambição também, que indignamente
Tomais mil vezes, e no torpe e escuro
Vício da tirania infame e urgente;
Porque essas honras vãs, esse ouro puro,
Verdadeiro valor não dão à gente.
Melhor é merecê-los sem os ter,
Que possuí-los sem os merecer.

Camões / Lusiadas


Isto não há nada como acenar com medalhinhas para ter sempre clientela.

sábado, 13 de novembro de 2010

Amado defende "governo de coligação" e Sócrates diz compreender

GOVERNO

Luís Amado defende "governo de coligação" e Sócrates diz compreender

13 | 11 | 2010 16.48H

O primeiro-ministro, José Sócrates, disse hoje compreender as declarações do ministro Luis Amado sobre a necessidade de um Governo de coligação e acusou a oposição de não querer assumir responsabilidades governativas, por ser uma tarefa difícil.

Destak/Lusa | destak@destak.pt

“Eu compreendo as declarações do senhor ministro dos Negócios Estrangeiros e compreendo que Portugal precisa de estabilidade política”, disse José Sócrates, salientando também que logo no início do Governo tentou entendimentos políticos com a oposição.

Luís Amado disse em entrevista ao Expresso que Portugal precisa de um Governo de coligação e manifestou-se disponível para deixar o cargo governamental em nome da estabilidade.

“Eu já tentei fazer isso logo no início do Governo propondo um diálogo e uma forma de entendimento, quer através de coligações, quer através de acordos parlamentares, mas, infelizmente, o país bem sabe que de todos os outros partidos, nenhum deles está disponível para partilhar responsabilidades com o partido socialista no Governo”, afirmou.

O primeiro-ministro disse que a verdade é que o PS, neste momento, “tem que assumir essa responsabilidade, de fazer face às dificuldades do país” e sublinhou que “todos os outros partidos, sabendo que a governação é difícil, sabendo que as medidas são duras e exigentes, não querem partilhar essa responsabilidade”.

Apesar das dificuldades, José Sócrates garantiu que o PS estará no Governo “responsavelmente e com coragem”, trabalhando para “defender o país” sem desistir nem se desviar dessa linha e desse objetivo.

“Não desistiremos nem nos desviaremos dessa linha: defender o país e enfrentar a crise e dar aos portugueses uma governação que pretende vencer a crise internacional e colocar Portugal no caminho da recuperação económica”, assinalou.

José Sócrates, que está em Macau a participar na reunião ministerial do Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa acrescentou ainda que o PS “enfrentará com bravura e com coragem aquilo que é a sua responsabilidade e a sua obrigação de fazer face à crise internacional”.