Buraco colossal
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O SILÊNCIO À VOLTA DA MEMÓRIA


Em “relação às contas na Suíça, julgo que o assunto está mais do que esclarecido.
Há para lá umas contas na Suíça, há para lá umas pessoas que têm contas na Suíça.
O engenheiro José Sócrates – o que se demonstra com as contas na Suíça – é que não tem nada a ver com as contas na Suíça”
João Araújo 29/05/2015


Á ESQUINA DO MONTE CARLO


HERBERTO, A AVENTURA nos eternos

- Este blog voltou ao activo hoje dia 10 de Junho de 2015. -

E ponde na cobiça um freio duro,
E na ambição também, que indignamente
Tomais mil vezes, e no torpe e escuro
Vício da tirania infame e urgente;
Porque essas honras vãs, esse ouro puro,
Verdadeiro valor não dão à gente.
Melhor é merecê-los sem os ter,
Que possuí-los sem os merecer.

Camões / Lusiadas


Isto não há nada como acenar com medalhinhas para ter sempre clientela.

sábado, 13 de novembro de 2010

diz o sr padre:-'Governantes andaram a camuflar a situação'

'Governantes andaram a camuflar a situação'
13 de Novembro, 2010Por Graça Rosendo e Liliana Garcia
As críticas ao poder político e a preocupação com a crise social e económica que o país atravessa são uma constante no discurso do presidente da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP). Depois das chamadas de atenção que fez na assembleia plenária dos bispos, esta segunda-feira, D. Jorge Ortiga lança, aqui, mais um apelo aos políticos: «Esqueçam o partido. Vivam intensamente preocupados com o povo».

Como se comportaram o Governo e o PSD na discussão do OE?
Há muito tempo que me parece que há uma atenção exagerada ao partido pelo partido, à carreira partidária. E nem sempre os partidos têm dentro de si a responsabilidade do bem comum. Este foi um dos momentos em que isso aconteceu, quando o que deveria ter havido era um consenso no que é essencial. Porque os políticos têm de ser capazes de interpretar e de entender as necessidades do povo. E estar sempre ao serviço dele.

Parece que estamos mesmo à beira da bancarrota?
Essa é uma questão complexa. O que sei é que o povo não foi devidamente informado, e na altura própria, por parte de quem nos governa. Dá-me a impressão que se caminhou quase no engano, tentando camuflar realidades que todos conheciam. Os problemas existiam e não se queria fazer ver que existiam.

Pensa que era mais útil haver eleições para mudar a situação política?
Nesta altura seria complicado, tendo em conta as eleições presidenciais e a credibilidade do país no mercado estrangeiro. Mas espero que ainda se vá a tempo de acordar.