Buraco colossal
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O SILÊNCIO À VOLTA DA MEMÓRIA


Em “relação às contas na Suíça, julgo que o assunto está mais do que esclarecido.
Há para lá umas contas na Suíça, há para lá umas pessoas que têm contas na Suíça.
O engenheiro José Sócrates – o que se demonstra com as contas na Suíça – é que não tem nada a ver com as contas na Suíça”
João Araújo 29/05/2015


Á ESQUINA DO MONTE CARLO


HERBERTO, A AVENTURA nos eternos

- Este blog voltou ao activo hoje dia 10 de Junho de 2015. -

E ponde na cobiça um freio duro,
E na ambição também, que indignamente
Tomais mil vezes, e no torpe e escuro
Vício da tirania infame e urgente;
Porque essas honras vãs, esse ouro puro,
Verdadeiro valor não dão à gente.
Melhor é merecê-los sem os ter,
Que possuí-los sem os merecer.

Camões / Lusiadas


Isto não há nada como acenar com medalhinhas para ter sempre clientela.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Cimeira da NATO: A agenda de Obama

Cimeira da NATO: A agenda de Obama

Em ocasião especial, e com uma agenda cheia, o presidente dos Estados Unidos da América, Barack Obama vem a Lisboa discutir uma das mais importantes questões da política de segurança americana: a NATO. No entanto, espera-se que o presidente traga na bagagem uma agenda própria. Uma matéria vai certamente figurar no topo da agenda: os cortes nos orçamentos de defesa de vários aliados europeus.

Enquanto a centralidade do mandato da ISAF (Força Internacional de Assistência para Segurança) e a situação no Afeganistão são de importância inquestionável, já a relevância do continente europeu nos interesses estratégicos dos EUA só poderá ser medida através do próprio pulsar das negociações. Porém, existe uma matéria que vai certamente figurar no topo da agenda de Barack Obama: os cortes nos orçamentos de defesa de vários aliados europeus.

Informalmente, todos os membros da Aliança Atlântica concordam em alocar 2% do seu PIB para gastos de defesa. No entanto, são já raros os membros que cedem esta fatia do seu produto interno bruto para fins de defesa. Numa altura em que a contundente crise financeira continua a lavrar os mercados europeus, Obama vai travar uma dura batalha para reverter a diminuição dos orçamentos de defesa dos países europeus, não só contra governos, mas também sociedades civis.

http://noticias.sapo.pt