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Em “relação às contas na Suíça, julgo que o assunto está mais do que esclarecido.
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E na ambição também, que indignamente
Tomais mil vezes, e no torpe e escuro
Vício da tirania infame e urgente;
Porque essas honras vãs, esse ouro puro,
Verdadeiro valor não dão à gente.
Melhor é merecê-los sem os ter,
Que possuí-los sem os merecer.
sexta-feira, 26 de agosto de 2011
e nest triste momento em que portugal caminha para a fossa das direitas relembremos josé sócrates-
Caneças, Odivelas, 01 jun (Lusa) -
"O país tem uma obrigação de cumprir o programa [de ajustamento financeiro] que assinou internacionalmente, mas isso não esgota a governação, porque em todas as outras áreas há escolha a fazer. Aqueles que querem ir mais longe do que o programa da 'troika', esses estão a impor sacrifícios aos portugueses sem nenhuma razão para o fazerem", disse. Depois, Sócrates procurou explicar a razão inerente a esta alegada via seguida pelo PSD.
"Fazem-no por mero radicalismo ideológico, por mera insensatez, porque não precisamos de privatizar a Caixa Geral de Depósitos, as Águas de Portugal, a RTP e, principalmente, o Serviço Nacional de Saúde, nem a escola pública, nem a segurança social, porque isso é colocar em causa as redes de proteção social do Estado, que são essenciais num momento como este", declarou.
Na sua intervenção, Sócrates voltou a referir-se à sugestão de Pedro Passos Coelho de que a 'troika', no fundo, desejava uma mudança de Governo em Portugal.
"Ocorre-me dizer não apenas que a 'troika' não vota em Portugal, que quem escolhe os governos é o povo português, mas como é que uma liderança decide apresentar como um certificado de competência o apoio do Fundo Monetário Internacional ou da troika. Uma liderança que precisa de se apresentar perante os portugueses com tais apoios é uma liderança a que lhe falta apoio no povo"