O primeiro-ministro assegurou hoje ter observado as "normas legais de exclusividade em vigor" associadas ao seu mandato de deputado à Assembleia da República, no final da década de 1980.
Em "nota de esclarecimento" dirigida à direcção do jornal Público, hoje divulgada pelo seu gabinete de imprensa, José Sócrates acentua não ter recebido "qualquer tipo de remuneração" pela elaboração de projectos de obras na Guarda.
"Os projectos que refere na edição de hoje são da minha responsabilidade, foram elaborados a pedido de amigos e sem que eu tenha auferido qualquer tipo de remuneração. Repito: sem auferir qualquer remuneração, em conformidade, portanto, com as normas legais de exclusividade em vigor", escreve.