O juiz Rui Rangel afirma que a promoção do Ministério Público e o despacho do Juiz de instrução que prolongou o segredo de justiça para lá de 15 de Abril, "não cumpriram os ditames da lei", e que o juiz Carlos Alexandre desprotegeu "de forma grave os interesses e as garantias de defesa do arguido".
Mais, escreve o juiz desembargador Rui Rangel, "o que é grave é que esta «auto-estrada» do segredo, sem regras, passou sem qualquer censura pelo Sr. Juiz de instrução, desprotegendo de forma grave os interesses e as garantias de defesa do arguido, que volvido tanto tempo de investigação, desde 2013, continua a não ser confrontado, como devia, com os factos e provas que existem contra si".