“A partir de agora é jogo limpo e cartas na mesa.” Foi desta forma que o advogado de José Sócrates, João Araújo, se congratulou com a decisão do Tribunal da Relação, que permitiu que as partes intervenientes no processo passassem a ter acesso a grande parte das provas e testemunhos até agora só na posse do Ministério Público. Numa conferência de imprensa, o advogado de defesa do ex-primeiro-ministro foi, aliás, muito crítico em relação à atuação do Ministério Público, referindo que esta abertura do processo — fim do segredo de justiça interno — a todos os envolvidos permite inferir que este é um processo “que foi construído na base do segredo, na ocultação, no truque”, algo que a partir de agora não será mais possível que aconteça.
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Em “relação às contas na Suíça, julgo que o assunto está mais do que esclarecido.
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E na ambição também, que indignamente
Tomais mil vezes, e no torpe e escuro
Vício da tirania infame e urgente;
Porque essas honras vãs, esse ouro puro,
Verdadeiro valor não dão à gente.
Melhor é merecê-los sem os ter,
Que possuí-los sem os merecer.