Buraco colossal
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O SILÊNCIO À VOLTA DA MEMÓRIA


Em “relação às contas na Suíça, julgo que o assunto está mais do que esclarecido.
Há para lá umas contas na Suíça, há para lá umas pessoas que têm contas na Suíça.
O engenheiro José Sócrates – o que se demonstra com as contas na Suíça – é que não tem nada a ver com as contas na Suíça”
João Araújo 29/05/2015


Á ESQUINA DO MONTE CARLO


HERBERTO, A AVENTURA nos eternos

- Este blog voltou ao activo hoje dia 10 de Junho de 2015. -

E ponde na cobiça um freio duro,
E na ambição também, que indignamente
Tomais mil vezes, e no torpe e escuro
Vício da tirania infame e urgente;
Porque essas honras vãs, esse ouro puro,
Verdadeiro valor não dão à gente.
Melhor é merecê-los sem os ter,
Que possuí-los sem os merecer.

Camões / Lusiadas


Isto não há nada como acenar com medalhinhas para ter sempre clientela.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Manuel pinho-os que mal dizem e os que consentem

Bom ,
já vi que ninguém se entende no que respeita a conceitos sobre democracia e boa educação.
Já ontem vi e ouvi alguns senhores importantes defender o absoluto ridículo, está bem porque não - já há o absoluto poético ,portantos vamos lá ao absoluto ridiculo para isto cá no burgo ficar completo.

Por entre as afirmações mais ridiculas dou o primeiro prémio ao sr do bloco -digno deputado europeu -que disse entender que o sr Manuel pinho tinha feito figura absolutamente condenável (a dos cornos , é claro) porque sendo ministro de estado se encontrava na casa do povo , uma vez que a assembleia contém aqueles que foram escolhidos pelo povo e que perante esses deputados representantes do povo , o ministro teria afinal insultado todo o povo ao levantar os indicadores em gesto condenável.

Mais acrescentou de seguida e sem que niguém lho pedisse, que em relação ao gesto do ex ministro as palavras insultuosas e vernáculas , quaisquer que fossem e vindas de deputados fossem eles quem fossem não teriam nunca o mesmo valor negativo , antes seriam desculpáveis , pois vindas dos tais representantes do povo eleitos pelo mesmo povo.

Pois eu agora terei que dizer o seguinte.
Ao fazer tais afirmações, esqueceu-se o digno deputado europeu do seguinte.

Se os deputados presentes na assembleia foram eleitos pelo povo; Todos os
Ministros que passam na mesma assembleia Foram Eleitos pelo mesmo povo.

E quando um deputados insulta e provoca e mostra a pior faceta da arruaça mais infame , está -e porque está na casa do povo que o elege -a insultar esse mesmo Povo.

Quando as bancadas parlamentares se enchem de insultos e provocações a Ministros de Estado eleitos pelo povo português , estão afinal a insultar todo o povo português e disso não existe fuga possivel.

Quando ao mesmo deputado foi enfim perguntado se considerava aceitável a atitude do deputado
laranjinha- José Eduardo Martins, deputado do PSD
não respondeu.
Ora o que o bom e nobre povo português que ouviu estupefacto tais dislates e abusos de linguagem , costuma dizer perante silêncios destes e doutros é aquela frase de sabedoria-:"Quem cala consente."

Ao que eu acrescentaria; quem cala consente porque é igual ao que mal falou.

Estou a falar do deputado Rui Tavares e do programa de ontem da RTP Directo ao assunto.

DIRECTO AO ASSUNTO

Sobre este programa:



Um programa obrigatório para os decisores políticos e não só
+ info:
Moderado por João Adelino Faria, um programa de debate sobre a actualidade política feito por três personalidades conhecidas pela frontalidade e empenho com que defendem os seus pontos de vista: Emídio Rangel, licenciado em História e professor universitário e comentador do “Correio da Manhã”, Rui Tavares, historiador, colunista do “Público”, e Carlos Abreu Amorim, professor universitário e jurista, colunista do “Correio da Manhã”.

Três personalidades independentes, sem quaisquer filiações partidárias, irreverentes, e por isso mesmo influentes nas respectivas áreas políticas.

Três livres-pensadores que não temem emitir as suas opiniões mesmo quando são politicamente incorrectas, o que sucede com frequência.

Três observadores privilegiados da realidade portuguesa que, apesar de independentes, são identificáveis com as três grandes áreas políticas nacionais: a área socialista, a área da direita e a área à esquerda do PS. Cada um deles à sua maneira influencia essas áreas políticas e por isso “Directo ao Assunto” vai tornar-se um programa obrigatório para os decisores políticos e não só.