Sócrates tem muita razão no que disse.
De facto cada vez mais as eleições que se avizinham são uma escolha.
Uma escolha entre direita e esquerda.
Uma escolha entre esquerdas que sabem governar com bom senso e cuidados com os direitos de todos e as esquerdas que falam de sonhos de justiça para todos, mas cuja práctica acabaria por dar ainda mais aos que mais têm , levando á miséria aqueles que ainda de lá nem sequer conseguiram sair.
Uma escolha entre a esquerda ingénua e sem prática.
Uma escolha para pôr de lado a má educação e o insulto que hoje em dia se tornaram quase normais para aqueles que não conseguem disfarçar ódios e invejas e que procuram o que sempre procuraram desde sempre; manter e oferecer os privilégios de sempre aos mesmos de sempre.
Uma escolha entre ter direitos e perder direitos.
Uma escolha entre ter a coragem de nos batermos pela nossa própria vidda e pela daqueles que amamos , ou a cobardia de baixar a cabeça perante ameaças de tragédia e miséria que desde sempre tiveram como fito único manter o povo atado de pés e mãos no medo de perder as migalhas que lhe deram.
A coragem de escolher aqueles que têm a coragem de ser maiores que a provocação e o insulto, a ignominia e as falsas acusações , as ameaças e as torpes palavras daqueles que sem ideias se colam ás ideias dos outros daqueles enfim, que sem a coragem de enfrentar quem se lhes opõe se limitam ao vómito decomposto do insulto inútil que nos ofende a todos.
E sobretudo a escolha entre o futuro e o passado.
A escolha entre ter um presente dificil mas cheio de esperança , ou um futuro depositado nas mãos de quem sempre nos traiu o desejo de liberdade e de defender o futuro daqueles a quem amamos.
Essas são as escolhas com as quais nos deparamos .
A escolha entre a arrogância dos de que só porque venceram uma batalha , entendem poder ofender todo o povo português dando a ideia de que o povo é ignorante e fraco e que será fácil ganhar eleições com base no arremesso de ameaças e palavras cheias de ódio.
A escolha enfim, entre os que combateram corajosa e firmemente pelos interesses de todo o povo português e aqueles que nada fizeram senão encorajar os negócios de milhões que agora pagamos e que nunca fizeram outra coisa senão enganar o povo com falsidade e hipócrisias de todo o tipo.
Manuel Roberto Sócrates definiu a legislatura como “a tempestade perfeita”, que começou com várias crises internas e terminou com uma mundial
22 blogues ligam para este artigoMostrar os 5 principais posts. Mostrar tudoPrimeiro-ministro em jantar com deputados08.07.2009 - 22h29 Leonete BotelhoÉ para um combate de “atitude” que José Sócrates convocou ontem os deputados e o “PS inteiro”, pedindo-lhes “ânimo, força e coragem”. O combate eleitoral, segundo o primeiro- ministro, vai ser “uma questão de atitude”, uma escolha entre “quem tem confiança no país, vontade e ambição” e quem faz da “resignação, pessimismo e negativismo” uma “linha política”.
No jantar de final de sessão legislativa, o líder socialista afirmou que a legislatura que agora finda foi “a tempestade perfeita”, mas afirma-se pronto para outra.
“O meu estado de espírito é de quem parte para este período eleitoral para defender as nossas realizações e reformas”, afirmou José Sócrates, já depois de ter elencado as três marcas da sua governação: “Rigor e responsabilidade, ambição nas reformas modernizadoras do país e a marca social”. E aqui começa o jogo das diferenças.
“Está em jogo a disputa entre a escolha de quem acredita no Estado social e quem quer rasgar as políticas sociais”, defende o líder do PS. Para contrapôr que a direita, ao defender um “Estado imprescindível” não está senão a defender o “Estado mínimo que tem uma agenda escondida de privatizações”.
Na parte inicial da sua intervenção, Sócrates tinha definido a legislatura como “a tempestade perfeita”, que começou por enfrentar várias crises: orçamental, da segurança social e a derivada “de um país bloqueado na prossecução do interesse nacional”. E que no final teve de enfrentar “a maior crise mundial dos últimos 80 anos”. “Isto é que foi uma legislatura!”, desabafou. “Nem de encomenda!”
Passou em revista as políticas públicas, a estabilização das contas públicas – porque “o défice enfraquece o Estado” -, as reformas modernizadoras, as políticas sociais. “Sempre que o PS passa pelo Governo deixa as políticas sociais melhores”, sublinhou. “Fizemos tudo certo? Claro que não, mas nunca nos afastamos do essencial”, frisou.
Com pompa e circunstância q.b. e a polémica da proibição das duplas candidaturas em pano de fundo, o jantar de fim de legislatura na Estufa Real teve Manuel Alegre na mesa de honra, mas nem um candidato a presidências de Câmara. O vice-presidente da Assembleia da República veio despedir-se do grupo parlamentar, pois já afirmou que não será candidato nas legislativas, mas não quis alimentar divisões internas.
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Em “relação às contas na Suíça, julgo que o assunto está mais do que esclarecido.
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E na ambição também, que indignamente
Tomais mil vezes, e no torpe e escuro
Vício da tirania infame e urgente;
Porque essas honras vãs, esse ouro puro,
Verdadeiro valor não dão à gente.
Melhor é merecê-los sem os ter,
Que possuí-los sem os merecer.