José Sócrates: O país orgulha-se da obra de Saramago
O primeiro ministro considerou hoje que José Saramago foi “um dos grandes vultos” da cultura, dizendo que o país se “orgulha” da sua obra literária e que a sua morte constitui uma perda para a cultura nacional.
José Sócrates falava aos jornalistas após ter encerrado uma conferência promovida pelo Diário Económico, intitulada “A escola do futuro na era da economia digital”, na Gare Marítima de Alcântara.
“Recebi a notícia da morte de José Saramago com muito pesar. Entendo que é uma perda para a cultura portuguesa e o meu dever, neste momento, é endereçar palavras de coragem e de condolências”, disse.
Na perspetiva de José Sócrates, “os portugueses apreciaram muito a obra e a carreira de José Saramago, que deixou uma obra que orgulha o país”.
“Tenho a certeza que esse é o sentimento que todos os portugueses neste momento evocam”, frisou.
Interrogado sobre a possibilidade de o Governo decretar luto nacional pela morte de José Saramago, o primeiro ministro recusou-se, para já, a pronunciar-se sobre essa ideia.
“Acabei de receber a notícia [da morte de José Saramago] e recebi-a, como disse, com pesar e muita tristeza. É portanto cedo para pensarmos nisso. Mas quero salientar que José Saramago deixa uma grande obra literária, que dignifica e orgulha o país”, respondeu José Sócrates.
Para o primeiro ministro, José Saramago “foi um dos grandes vultos da nossa cultura e o seu desaparecimento torna a nossa cultura mais pobre”.