Ministério das Finanças justifica o facto de não ter colocado o máximo previsto na emissão de bilhetes do tesouro hoje realizada.
Portugal emitiu hoje 850 milhões de euros em bilhetes do Tesouro a 3 meses, um montante inferior ao máximo previsto da colocação, que oscilava entre 750 e 1000 milhões de euros.
Numa nota enviada às redacções, oMinistério das Finanças justifica que “a confortável posição de liquidez da República não justificou colocação do montante máximo”.
Na semana passada Portugal recebeu a primeira tranche do empréstimo do Fundo Monetário Internacional, no montante de 6,1 mil milhões de euros. Ontem recebeu a primeira parte do empréstimo da União Europeia (1,75 mil milhões de euros) e hoje veio a segunda tranche no valor de 4,75 mil milhões de euros.
Portugal pagou uma taxa implícita de 4,967% na emissão hoje realizada, o que compara com um juro médio de 4,652% por bilhetes do Tesouro de maturidade semelhante realizada há cerca de um mês.
O Ministério das Finanças assinala que a não colocação do montante máximo “teve efeito positivo na taxa de juro alcançada, permitindo colocação a taxa inferior à abertura do mercado hoje em mais de 60 pontos”.