
"O acerto, como é prática corrente, não introduziu qualquer alteração significativa ao conteúdo do acordo alcançado em Lisboa e na versão apresentada aos partidos da oposição", garantiu o porta-voz para os Assuntos Económicos e Financeiros.
Amadeu Altafaj Tardio (na foto) explicou à Agência Lusa que o "acerto" ("fine-tuning") foi feito em consultas entre os parceiros da 'troika' (Comissão Europeia, BCE, FMI) e as autoridades portuguesas, visto ser "essencial manter a coerência" entre aUnião Europeia e o FMI.
O maior "acerto", segundo a Comissão Europeia, foi um acrescento feito na parte relativa ao sector bancário para clarificar que "a fim de facilitar o processo de desalavancagem, as autoridades irão encorajar os investidores privados a manter a sua exposição".
Esta questão considerada menor prende-se com as condições colocadas pela Finlândiapara aceitar o resgate a Portugal.