Buraco colossal
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O SILÊNCIO À VOLTA DA MEMÓRIA


Em “relação às contas na Suíça, julgo que o assunto está mais do que esclarecido.
Há para lá umas contas na Suíça, há para lá umas pessoas que têm contas na Suíça.
O engenheiro José Sócrates – o que se demonstra com as contas na Suíça – é que não tem nada a ver com as contas na Suíça”
João Araújo 29/05/2015


Á ESQUINA DO MONTE CARLO


HERBERTO, A AVENTURA nos eternos

- Este blog voltou ao activo hoje dia 10 de Junho de 2015. -

E ponde na cobiça um freio duro,
E na ambição também, que indignamente
Tomais mil vezes, e no torpe e escuro
Vício da tirania infame e urgente;
Porque essas honras vãs, esse ouro puro,
Verdadeiro valor não dão à gente.
Melhor é merecê-los sem os ter,
Que possuí-los sem os merecer.

Camões / Lusiadas


Isto não há nada como acenar com medalhinhas para ter sempre clientela.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

José Sócrates: "Pagar a dívida é ideia de criança" -Força meu caro! Porque temos em portugal criancinhas muito perigosas.

"Para pequenos países como Portugal e Espanha, pagar a dívida é uma ideia de criança. As dívidas dos Estados são por definição eternas. As dívidas gerem-se. Foi assim que eu estudei", disse o ex-primeiro-ministro numa conferência em Paris com colegas universitários da Sciences Po, onde estuda Ciência Política.

sábado, 5 de novembro de 2011

sócrates reune apoiantes?? ai que se isto é verdade desta vez ninguém me agarra!

Sócrates reúne apoiantes

5 de Novembro, 2011por Susete Francisco
José Sócrates esteve há duas semanas no Porto, onde almoçou com vários socialistas que lhe são próximos. Nesse encontro, soube o SOL, o ex-primeiro-ministro manifestou-se pelo voto contra do PS à proposta de Orçamento do Estado (OE) para 2012 apresentada pelo Governo.O almoço decorreu a 23 de Outubro, num restaurante em Pedras Rubras, no Porto. À mesa, além de Sócrates, estiveram o ex-líder parlamentar Francisco Assis, o ex-secretário de Estado Manuel Pizarro, Renato Sampaio (ex-líder da federação do Porto), José Lello (membro do anterior Secretariado do partido) e Isabel Santos (ex-governadora civil do Porto). Nomes a que se juntaram António Borges, presidente da Câmara de Resende, e Castro Fernandes, presidente da Câmara de Santo Tirso. Em comum têm a proximidade a Sócrates e a ligação ao distrito do Porto.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

muita força josé sócrates , hoje como sempre estou contigo.



Uma amiga minha lembrou~se de que seria bom escrever sobre José sócrates no dia em que um novo congresso do partido socialista se anuncia. Concordei e decidi-me a escrever, muito embora a escrita não me saia fácil que nisto de escrever sobre alguém a quem se admira e que foi tão ultrajado e durante tanto tempo, não é obra para três tempos.
http://apombalivre.blogspot.com/
Hoje , os que tanto caluniaram Sócrates e o povo que o elegeu, estão no poder. E estão a vingar~se no povo, usando para essa vingança a mais sórdida das desculpas e que é a de que foi Sócrates quem conduziu portugal à triste situação em que está. 


Nada de mais mentiroso e mais cobarde pois todos sabemos( pelo menos aqueles que querem saber ) que foram as corjas ladras das direitas quem conduziu o país à situação de bancarrota e de miséria em que hoje se encontra , mercê dos roubos , desvios, compadrios e demais miseráveis estratégias de todos os compadres do pior cavaquismo e interesses de extremas direitas personalizadas por alberto joão jardim e a sua descarada usurpação de dinheiros públicos para edição de livrinhos de luxo e para tudo o que foram negociatas amigas em que os milhões que haviam sido atribuidos para ajudar os mais pobres dos madeirenses, desapareceram na voraz e usual trampolinice de quem não hesita em sacar para si o que é dos outros. 


Não que esse joão esteja só na estratégia para empobrecer portugal. 
Os amigos de cavaco silva , ele próprio enriquecido nas mais desprezíveis manobras de uma banca aberta a compadres e afilhados psd e direitas associadas de um oliveira e costa , de um catroga, de um dias loureiro e demais iguais e piores que esses, juntam~se ao bando de gente que se está em lugar de destaque e de poder mais mereceria pelas obras e pelas práticas um lugarzinhos nas piores prisões do mundo.

José Sócrates; honra lhe seja feita , não pertence a essa panóplia obscura e miserável.
José Sócrates pertence e pertencerá para sempre ao magnifico grupo daqueles que honram o país onde nasceram e a quem serviram com coragem , determinação e lucidez.
José Sócrates honra-me por ter sido Primeiro Ministro do meus país.
E o partido que hoje anuncia novo congresso deveria abrir com palavras de respeito e de profundo agradecimento a esse Homem corajoso e verdadeiro que foi capaz de defender Portugal e os Portugueses da corja àvida que hoje se debruça salivando na mira do que pode sacar pela traição e pelo roubo.

Para mim que sempre apreciei e respeitei a independência de Espírito e a coragem dos ideais , Sócrates está e ficará muito acima da maior parte dos politicos deste país. E por ser quem é e por ser como é , sempre estarei do seu lado.

Força, José sócrates. Que o teu enorme , bondoso e sincero coração nunca se canse.


sexta-feira, 26 de agosto de 2011

e nest triste momento em que portugal caminha para a fossa das direitas relembremos josé sócrates-



Caneças, Odivelas, 01 jun (Lusa) -


"O país tem uma obrigação de cumprir o programa [de ajustamento financeiro] que assinou internacionalmente, mas isso não esgota a governação, porque em todas as outras áreas há escolha a fazer. Aqueles que querem ir mais longe do que o programa da 'troika', esses estão a impor sacrifícios aos portugueses sem nenhuma razão para o fazerem", disse. Depois, Sócrates procurou explicar a razão inerente a esta alegada via seguida pelo PSD.
"Fazem-no por mero radicalismo ideológico, por mera insensatez, porque não precisamos de privatizar a Caixa Geral de Depósitos, as Águas de Portugal, a RTP e, principalmente, o Serviço Nacional de Saúde, nem a escola pública, nem a segurança social, porque isso é colocar em causa as redes de proteção social do Estado, que são essenciais num momento como este", declarou.
Na sua intervenção, Sócrates voltou a referir-se à sugestão de Pedro Passos Coelho de que a 'troika', no fundo, desejava uma mudança de Governo em Portugal.
"Ocorre-me dizer não apenas que a 'troika' não vota em Portugal, que quem escolhe os governos é o povo português, mas como é que uma liderança decide apresentar como um certificado de competência o apoio do Fundo Monetário Internacional ou da troika. Uma liderança que precisa de se apresentar perante os portugueses com tais apoios é uma liderança a que lhe falta apoio no povo"



sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Sócrates não vai estar no congresso do ps.


Sócrates vai faltar ao congresso do PS
José Sócrates vai deixar todo o palco do próximo congresso do PS - de 9 a 11 de Setembro, em Braga - para o novo líder, António José Seguro.
DN

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

neste terrivel momento estamos com o nosso camarada Sócrates. para sempre.




O mês horribilis de Sócrates. Ficar sem pai e irmão em 15 dias.




António de Sousa, o irmão mais novo do ex-primeiro-ministro, morreu ontem no hospital Juan Canalejo, na Corunha, onde aguardava um transplante pulmonar de um dador compatível. Era a segunda vez que António de Sousa, de 49 anos, se iria submeter à operação. Em 2008, já vítima de fibrose quística, tinha feito um transplante.

O irmão de Sócrates morre 15 dias depois do pai, Fernando Pinto de Sousa, de 84 anos, ter falecido na sequência de um traumatismo craniano provocado por uma queda. No funeral, que decorreu em Vilar de Maçada a 20 de Julho, o filho mais novo do arquitecto Fernando Pinto de Sousa já não esteve presente: encontrava-se já em estado muito grave internado no hospital onde ontem veio a morrer. Sócrates perde o único irmão que lhe restava - a irmã Ana Maria, também mais nova do que o ex-primeiro-ministro, tinha morrido em 1988. 

Um mês horribilis no plano pessoal: Sócrates e o irmão eram extremamente próximos. Com o pai, o ex-primeiro-ministro tinha vivido parte da adolescência, depois do fim do casamento entre o arquitecto Pinto de Sousa e Adelaide de Sousa, a mãe. O agravamento do estado de saúde de António de Sousa fez com que o irmão tenha passado os últimos tempos na Coruña, para o acompanhar.

António de Sousa chegou a trabalhar como assessor no Instituto das Drogas e da Toxicodependência, dirigido pelo médico João Goulão. 

Em 2009, um ano depois de já ter sido transplantado com um pulmão de um jovem de 14 anos, o irmão de Sócrates foi ao programa da manhã de Fátima Lopes, na SIC, e defendeu a criação de uma associação de apoio a doentes com fibrose pulmonar. "Não morri porque não era a minha hora", disse António de Sousa no programa, lembrando o drama com que o irmão e a mãe acompanharam o transplante, temor agravado por terem perdido Ana Maria há 20 anos. António contou ainda como continuou a trabalhar e a ir às aulas, com a ajuda de uma garrafa de oxigénio, com autonomia de quatro horas. Disse que "as listas de espera dos transplantes são invioláveis no mundo inteiro" e prometeu que, juntamente com Sandra Campos, que também foi transplantada no Hospital da Corunha, formar uma associação para doentes com fibrose pulmonar. 

José Sócrates e António passavam várias vezes as férias juntos. No início do primeiro mandato, o gabinete do primeiro-ministro chegou a distribuir à imprensa fotografias de umas férias no Brasil de José Sócrates, onde também se encontrava António. 

A tragédia pessoal atira para a irrelevância a derrota pessoal que foi o último ano do mandato. 


http://www.ionline.pt/

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Família socialista unida no apoio a José Sócrates. condolências .

Mário Soares, Maria Barroso e Isabel Soares
José Sócrates, família próxima e muitos socialistas estão esta noite na Igreja do Estoril no velório de António José Pinto de Sousa.
O ex-primeiro ministro chegou ao local pelas 19.30, sozinho. Mais tarde chegaram várias individualidades socialistas, como Mário Soares (acompanhado pela mulher e filha), o ex-secretário de Estado Laurentino Dias, o ex-ministro da Economia Manuel Pinho e o ex-líder parlamentar socialista Jorge Lacão.
O irmão do ex-primeiro-ministro estava internado e aguardava um transplante pulmonar, cirurgia à qual já tinha sido submetido em 2008.

morreu o irmão de josé sócrates. abraço solidário , sentidas condolências neste momento tão triste.


Morreu irmão de José Sócrates

13h22m

António José Pinto de Sousa, irmão de José Sócrates, morreu esta quarta-feira, vítima de doença pulmonar. Estava internado num hospital da Corunha, em Espanha.
 

Morreu irmão de José Sócrates
Em Julho, Sócrates já tinha perdido o pai
 
Em 2008, o irmão mais novo do ex-governante tinha sido submetido a um transplante de um pulmão, no mesmo hospital. Sofria de fibrose pulmonar.
Já este ano, uma nova recaída, que afectou o outro pulmão, levou-o ao Hospital de Santa Maria, em Lisboa, onde esteve internado por mais de um mês. Foi transferido há duas semanas para a Corunha e, nos último dias, tomou-se a decisão de tentar um novo transplante, desta vez do pulmão ainda atacado pela doença. António Pinto de Sousa estava em coma induzido, na Corunha, onde esperava um dador compatível. Tinha 49 anos.
José Sócrates esteve nos últimos dias na Corunha, a acompanhar de perto a doença do irmão. O corpo já terá sido autopsiado e está a caminho do Estoril, onde deverá chegar ao fim da tarde.
Em Julho, José Sócrates já tinha sido atingido por outra tragédia familiar, quando morreu o seu pai. O seu irmão, que hoje faleceu, já não pode comparecer ao funeral.

domingo, 31 de julho de 2011


Depois da saída de Sócrates ficou no ar uma espécie de torpor azedo, uma espécie de perda da identidade como se se tivesse perdido um pai , o que de resto Sócrates também foi para muitos.
Lamento que esse torpor esteja a crescer assim como lamento que no ar comece a sentir-se o cheiro nauseabundo das traições e dos jogos de interesse.

Quanto a mim permanecerei do lado de JS. 
E continuarei a escrever e a escrever cada vez mais contra a canalha das jogadas, dos roubos e da canalhice política que está um pouco presente em todos os partidos da direita à esquerda. Sempre lutei contra essa gente e sempre lutarei até ao meu último fôlego.Nem os temo nem preciso deles. 
Sou livre.

No que toca a lutas internas ou externas pelo poder , jamais participarei.
Darei sempre o meu voto a quem entender e se assim o entender e isso é tudo. É assim que entendo a minha liberdade e continuarei a usar os meus blogues e grupos para isso mesmo, para ajudar a clarificar quem é hipócrita e quem o não é.

Portanto, este blogue continuará a sua estória .
E continuará a apoiar José sócrates.
Porque acredito em José sócrates. 
E porque José sócrates continua a merecer o meu respeito e a minha profunda admiração.No que ao PS diz respeito continuarei como sempre fui.
Apoiando que me merece consideração e afastando que deixa de ma merecer. Entendo que é um partido que não pode deixar~se instrumentalizar e muito menos dividir e que enormes lutas o aguardam.


Toda a extrema direita nacional e internacional deseja que o PS desapareça , tragado por lutas internas e pelo cometimento de erros graves . 
Eu espero que tal nunca aconteça e por isso continuarei a lutar. 




Quem sabe sorrir à Liberdade ajuda sempre os que amam a Democracia *- Força Sócrates!

sábado, 30 de julho de 2011

a história vai provar que José Sócrates foi um excelente primeiro-ministro"-edite estrela


Não tenho dúvida nenhuma de que a história nos provará que José sócrates, para além de ser um tipo muito decente como ser Humano, foi um dos melhores Primeiros ministros que este país alguma vez teve a sorte de ter tido. 


Se ainda não nos afundámos completamente a ele e aos seus governos o devemos e isso ficará muito claro dentro de pouco tempo.

Mas pelo que conheço da extrema direita e sendo este governo de extrema direita , não tenho também dúvida alguma de que tudo fará para que a história real seja substituída pela mentira e pela manipulação de inverdades e de calúnias ou não tivesse sido essa a manipulação que conduziu todos este desgraçado governo ao poder, o que deixará essa mesma história em perigo de ser completamente distorcida.

Competiria ao Partido socialista guardar a memória desse governos de Sócrates ,defendendo não só a verdade para as gerações futuras, como defendendo também da mentira o seu próprio legado  de Partido fundador da Democracia e protector dos direitos individuais de todos os cidadãos que hoje se vêm cada vez mais ameaçados pela ignomínia e pela voracidade de gente sem moral e sem ideais.Espero pois que à voz de Edite estrela se juntem as vozes e as práticas da maioria dos socialistas e das gentes de bem que neste país continuam empenhados na defesa da Democracia e da nossa constituição.
Quanto a Sócrates , muito gostaria de o ver de novo como meu Primeiro Ministro, mas sei que tal é improvável muito embora fosse desejável. 
O futuro nos dirá de quem se apresentará para defender o nosso futuro.





"Mudou o governo e o Presidente mudou de opinião"





Está no Parlamento Europeu a tempo inteiro mas não é por isso que deixa de ter opinião sobre a política caseira. Acha que o novo líder do PS não está de passagem, admite que este Governo não vá até ao fim do seu mandato e critica a mudança de opinião de Cavaco Silva.

"Mudou o governo e o Presidente da República mudou de opinião", afirma Edite Estrela. Mas também o governo de Pedro Passos Coelho é alvo de críticas: "Este Governo 'descobriu' agora as condições adversas a nível internacional", afirma com ironia.
Sem duvidar que um dia "a história vai provar que José Sócrates foi um excelente primeiro-ministro", a eurodeputada socialista até garante desejar "que este governo seja bem sucedido". Mas não exclui a hipótese de eleições antecipadas: "Até pode acontecer que Seguro venha a ser primeiro-ministro ainda antes de quatro anos".


Quem sabe sorrir à Liberdade ajuda sempre os que amam a Democracia *- Força Sócrates!


sexta-feira, 29 de julho de 2011

Sócrates nunca teve 'relações directas' com ex-director do SIED

O ex-primeiro-ministro José Sócrates esclareceu hoje que nunca teve relações directas com o antigo director do Serviço de Informações Estratégicas de Defesa (SIED), negando que alguma vez o tenha autorizado a passar dados à Ongoing.«A notícia [do Público] é completamente falsa», disse à Lusa um porta-voz do ex-primeiro-ministro, que se encontra em Espanha, acrescentando que «não só nunca foram dadas orientações como as que são referidas na notícia, como José Sócrates nunca teve relações directas com o ex-director do SIED».

O Público noticia hoje que o anterior director do SIED «transmitiu informações ao grupo Ongoing, para o qual foi contratado após ter saído das ‘secretas’, com autorização do então primeiro-ministro, José Sócrates».
Segundo o porta-voz, todos os contactos entre o ex-primeiro-ministro e as ‘secretas’ «foram realizados através do secretário-geral do Sistema de Informações da República portuguesa (SIRP)».
Em causa está a alegada transferência de informações pelo então director do SIED para a empresa Ongoing, onde trabalha actualmente, noticiada pelo Expresso na sua última edição

Quem sabe sorrir à Liberdade ajuda sempre os que amam a Democracia *- Força Sócrates!

Passos diz que não houve ordens de Sócrates para transmitir informações à Ongoing

O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, revelou hoje que não houve ordens de José Sócrates e do secretário-geral do Sistema de Informações da República Portuguesa (SIRP) para o fornecimento de dados ao grupo Ongoing.Passos Coelho, em nota enviada à Agência Lusa pelo seu gabinete, especifica ter solicitado hoje esclarecimentos «por escrito» ao secretário-geral do SIRP, depois de o jornal Público ter noticiado que o anterior director do Serviço de Informações Estratégicas de Defesa (SIED), Jorge Silva Carvalho, «transmitiu informações ao grupo Ongoing, para o qual foi contratado após ter saído das ‘secretas’, com autorização do então primeiro-ministro», José Sócrates.

http://sol.sapo.pt

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Irmão do ex-primeiro ministro foi transferido para unidade galega em estado muito crítico.

Irmão do ex-primeiro ministro foi transferido para unidade galega em estado muito crítico.
A fibrose pulmonar de António José Pinto de Sousa agravou-se nos últimos dias e José Sócrates decidiu levar o irmão para o Complexo Hospitalar Universitário Juan Canalejo, na Corunha, Espanha, a mesma unidade onde António foi transplantado em 2008.
Segundo o "Correio da Manhã", a situação clínica de António é muito critica e as hipóteses de poder receber um segundo transplante de pulmão são muito remotas. Mesmo que consiga um órgão compatível, a intervenção cirurgica é demasiado arriscada. Foi com este preocupante diagnóstico que José Sócrates partiu no fim-de-semana com o irmão para a Corunha. Uma viagem que se repete três anos após o primeiro transplante pulmonar a que António foi sujeito. Não rejeitou o órgão, reagiu bem ao tratamento, mas nos últimos meses sofreu várias crises.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

no ciclo se inicia, novo chefe a liderar o ps. tempo de dizer adeus a sócrates acrescentando a saudade e um até sempre, camarada. um homem bom ficará para sempre um homem bom.



Chegaram novas eleições ao Ps. Desejo o melhor ao que ganhar desejando que o que perder se mantenha e que da união entre os dois possa nascer uma nova luz para portugal que anda hoje meio perdido por entre mentira e trevas.

De José sócrates direi sempre o melhor. 
Foi ilustre dirigente e ilustre sucessor dos anteriores dirigentes Socialistas. 
Teve sempre a capacidade de lutar por ideais e de lutar por Portugal. 
Foi fiel aos seu País e ao seu Partido. Defendeu sempre a Independência do seu espírito e a Independência da Nação que o viu nascer.

Foi determinado nas escolhas e decente nas acções.
 Foi nobre na defesa da sua família e na defesa dos que amava e nobre continuou a ser na defesa do povo português.Sempre corajoso e verdadeiro levou o debate ao Parlamento dando lições de civismo e trazendo a politica para o seio dos interesses dos portugueses.
Elevou-a dando~lhe mais prestígio e cultivando o conhecimento e o diálogo entre todos.

Na época do Governo Sócrates os portugueses passaram a discutir a Política na mesma proporção em que durante décadas apenas discutiam futebol. Abriu a Educação e a Saúde a mais portugueses e ofereceu mais e melhor protecção social a quem dela precisava.

Em tempo de crise manteve sempre um espirito aberto e uma alma combativa, subiu salários e manteve pensões.Deu mais abonos de família a crianças e a jovens protegendo assim as pessoas que mais precisavam. Foi capaz de manter a estabilidade dentro do seu partido, dentro do seu governo e dentro do seu país. Enfrentou e suportou como ninguém até hoje o maior e mais repugnante ataque concertado entre os barões da direita e da esquerda nacionais e os interesses mais obscuros dos que lá fora tudo fizeram para reduzir Portugal a pó. 

Até ao fim manteve a capacidade de diálogo e um estado de compaixão e verdade que o transformam a meus olhos num dos políticos mais humanos e mais inteligentes das últimas décadas. Por estas razões e muitas outras foi tão odiado. Mas sabemos que só os medíocres odeiam .e sabemos que por muito poder que tenham os medíocres um dia esse poder cessará. 
E sabemos também que desses medíocre ficará apenas o seu ódio à razão, à inteligência ao coração e à humanidade.

Pois bem. Sócrates tem isso tudo. Portugal muito lhe deve e para sempre ficará seu devedor. 
O PS muito lhe deve e para sempre ficará seu devedor. Pelo meio da estória ficará a ingratidão, a traição, e a violência daqueles que não sabem mais nada. 
De Sócrates ficará uma memória limpa , decente e objectiva. 
Brilhando pelo meio das trevas que um dia acredito conseguiremos remover mais uma vez.

Até sempre Cidadão Sócrates. O coração dos que verdadeiramente amam a Decência e a Liberdade ficam contigo.



quarta-feira, 20 de julho de 2011

pauta de Sócrates declarada regular

Uma ex-docente da Universidade Independente (UNI) revelou em tribunal que, em 2007, a então presidente do Conselho Científico da UNI insistiu para ficar em acta que «não havia irregularidades» com a pauta de um aluno: José Sócrates.Susana Martins da Luz, antiga directora do Departamento de Química da Universidade Independente, foi hoje ouvida na qualidade de assistente no julgamento do caso UNI, em Lisboa, que tem como principais arguidos o accionista da UNI Amadeu Lima de Carvalho, o ex-reitor Luís Arouca e o vice-reitor Rui Verde.
Susana Luz relatou que em 2007 a presidente do Conselho Científico, Emília Raposo, fez questão que ficasse em acta que «não havia irregularidades» com o diploma do então primeiro-ministro José Sócrates, tendo para o efeito levado fotocópias de pautas de dois professores - Luís Arouca e António Morais - que tinham dado no total cinco cadeiras do curso de Engenharia de José Sócrates.
A docente disse ter estranhado que a pauta exibida só tivesse um nome, o de José Sócrates.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Centenas no último adeus ao pai de José Sócrates

Centenas de pessoas, entre muitos anónimos e políticos, juntaram-se hoje em Vilar de Maçada, Alijó, para o funeral de Fernando Pinto de Sousa, de 84 anos, o pai do ex-primeiro-ministro, José Sócrates, escreve a Lusa.

Fernando Pinto de Sousa nasceu em Vilar de Maçada a 15 de Novembro de 1926. A sua família escolheu a terra natal para o enterro e foram muitos os que quiseram marcar presença no último adeus.
Pouco antes das 12:00, José Sócrates encontrava-se junto à porta de entrada da igreja local, onde recebeu as condolências de muitos membros do seu antigo Governo, como o seu braço direito Pedro Silva Pereira, ou os ex-ministros Vieira da Silva, Dulce Pássaro, Manuel Pinho, António Mendonça ou Correia de Campos.
Ainda os ex-secretários de Estado Pedro Marques e Manuel Pizarro, bem como outros nomes conhecidos do PS como Edite Estrela, José Lello, Luís Patrão e Francisco Assis.
Foram também muitos os autarcas socialistas que se deslocaram à aldeia duriense, como o de Alijó, Sabrosa, Santa Marta de Penaguião, Murça ou Matosinhos.
Entre os presidentes de câmara encontram-se ainda Valentim Loureiro, presidente de Gondomar, que fez questão de dar um forte abraço a José Sócrates, e o ex-autarca de Marco de Canavezes Avelino Ferreira Torres.
Após a cerimónia religiosa, o cortejo fúnebre seguiu em silêncio para o cemitério de Vilar de Maçado, onde Fernando Pinto de Sousa foi enterrado. Sempre rodeado de muita gente, Sócrates seguiu a pé, atrás do carro funerário, de mão dada com o filho mais novo.
Fernando Pinto de Sousa morreu segunda-feira no Hospital de Santo António, do Porto, a mesma unidade hospital aonde nasceu há 53 anos José Sócrates. Sexta-feira caiu ao descer uma escada e contraiu um traumatismo craniano que lhe foi fatal.
Arquitecto de profissão, o pai do ex-primeiro-ministro socialista foi co-fundador do PSD na Covilhã e vereador eleito por aquele partido à Câmara local nas eleições autárquicas de 1985, tendo tomado posse a 3 de Janeiro de 1986.
A 16 de Janeiro do mesmo ano foi nomeado vice-presidente da autarquia, exercendo essas funções até 15 de Janeiro de 1990.
Foi professor do Liceu da Covilhã e, enquanto arquitecto, foi responsável pela colocação da estátua em granito de homenagem a Pêro da Covilhã, localizada na Praça do Município daquela cidade.




segunda-feira, 18 de julho de 2011

as nossas mais sentidas condolências ao camarada amigo companheiro e grande primeiro ministro que o foi neste país José Sócrates.Seu pai faleceu.Estamos com ele.




Fernando Pinto de Sousa estava internado no Hospital de Santo António, no Porto, desde a queda.


O funeral Fernando Pinto de Sousa, 84 anos, o pai do ex-primeiro-ministro José Sócrates, realiza-se terça-feira às 12:00 em Vilar de Maçada, Alijó, disse fonte próxima da família.



Fernando Pinto de Sousa morreu hoje no Hospital de Santo António, do Porto, a mesma unidade hospital aonde nasceu há 53 anos José Sócrates.
De acordo com a fonte, Fernando Pinto de Sousa caiu sexta-feira ao descer uma escada e contraiu um traumatismo craniano que lhe foi fatal.



sábado, 9 de julho de 2011

Sócrates pede licença sem vencimento na Covilhã

Sócrates pede licença sem vencimento na Covilhã


José Sócrates pediu, nos termos da lei, uma licença sem vencimento das funções de engenheiro na Câmara da Covilhã para ingressar numa instituição universitária internacional. Agência Lusa


domingo, 3 de julho de 2011

algumas diferenças entre José sócrates e o passos coelho são bem patentes não são? pois são.

José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa
Nasceu a 6 de Setembro de 1957, em Vilar de Maçada, concelho de Alijó, distrito de Vila Real. Divorciado, dois filhos. É licenciado em Engenharia Civil e tem uma pós-graduação em Gestão de Empresas (MBA).
Tomou posse como Primeiro-Ministro do XVII Governo Constitucional, em 12 de Março de 2005. Foi eleito Secretário-Geral do Partido Socialista em Setembro de 2004.
Exerceu anteriormente cargos governativos como Secretário de Estado Adjunto do Ministro do Ambiente, de 1995 a 1997; Ministro-Adjunto do Primeiro-Ministro de 1997 a 1999; e Ministro do Ambiente e do Ordenamento do Território, de 1999 a 2002.
No Partido Socialista, foi Presidente da Federação Distrital de Castelo Branco, de 1986 a 1995; porta-voz para a área do Ambiente, de 1991 a 1995; e é, desde 1991, membro do Secretariado Nacional e da Comissão Política.
Eleito deputado, pelo círculo de Castelo Branco, desde 1987, foi vice-presidente do Grupo Parlamentar do Partido Socialista de 2002 a 2005.
Antes de exercer actividade política foi engenheiro técnico na Câmara Municipal da Covilhã, de 1981 a 1987.

FUNÇÕES GOVERNAMENTAIS EXERCIDAS

  • Desde 2009-10-26
    Primeiro-Ministro do XVIII Governo Constitucional
  • Desde 2005-03-12 Até 2009-10-26
    Primeiro-Ministro do XVII Governo Constitucional
  • Desde 2002-01-23 Até 2002-04-06
    Ministro do Equipamento Social do XIV Governo Constitucional
  • Desde 1999-10-25 Até 2002-04-06
    Ministro do Ambiente e do Ordenamento do Território do XIV Governo Constitucional
  • Desde 1997-11-25 Até 1999-10-25
    Ministro Adjunto do Primeiro Ministro do XIII Governo Constitucional
  • Desde 1995-10-30 Até 1997-11-25
    Secretário de Estado Adjunto do Ministro do Ambiente do XIII Governo 

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Sócrates vai viver para Paris e estudar Filosofia


Um ano “sabático” no estrangeiro para se afastar do País é o projecto imediato de Sócrates.
A notícia é avançada pela edição desta sexta-feira do jornal Expresso.
"Depois de anunciar a saída da política portuguesa e de dizer aos camaradas ‘eu adoro-vos', o ainda primeiro-ministro prepara-se para ir viver uns tempos fora", diz o semanário.

Rumar à capital francesa para estudar Filosofia durante um ano é o seu projecto. O primeiro-ministro cessante deve levar com ele o filho mais velho.
"Sócrates já confidenciou esta intenção aos mais próximos num jantar depois da derrota de domingo", diz o Expresso.
Aparentemente, qualquer actividade profissional fica afastada por uns tempos.
Recorde-se que esta quinta-feira, o jornal Sol dizia que Sócrates teria sido convidado para representar, em Portugal e na Europa, grandes empresas brasileiras como a petrolífera Petrobras e a cimenteira Camargo Correia.
Esta notícia foi entretanto desmentida. O gabinete de José Sócrates reagiu à notícia com um comunicado de um parágrafo apenas: "A notícia da primeira página do semanário ‘Sol', de hoje, referente ao Primeiro-ministro é uma notícia falsa".

sócrates de partida para o brasil? talvez , porque não? quando uma viagem termina, começa outra.acontece porém que nesta caso a noticia é falsa.quem diria hein?


O gabinete do primeiro-ministro classifica de "falsa" a notícia avançada pelo semanário "Sol".
O jornal “Sol” noticia hoje que a Presidente do Brasil terá sondado o ainda primeiro-ministro para que ser "representante" das empresas públicas brasileiras junto das instituições europeias.



Num curto comunicado emitido esta manhã, o gabinete de Sócrates afirma que “a notícia da primeira página do semanário “Sol”, de hoje, referente ao Primeiro-ministro é uma notícia falsa”

A notícia do semanário dava conta que o convite de Dilma Rousseff tinha chegada ainda antes das eleições deste domingo, que resultaram na vitória do PSD e na mais pesada derrota do PS desde 1987, levando à demissão de José Sócrates do cargo de secretário-geral do partido.

Na noite em que anunciou a sua retirada da política activa portuguesa, Sócrates disse que não aceitaria nenhum cargo público e que regressaria a uma vida inteiramente privada.
De acordo com o “Sol”, Dilma Rousseff “incitou José Sócrates a aceitar o convite
para ser o representante de grandes empresas brasileiras junto das instâncias europeias”. 

O jornal escreve ainda que “o convite foi também intermediado por Lula da Silva”, tendo chegado “ainda antes da derrota eleitoral de domingo”.



Antigo primeiro-ministro foi convidado para representante das empresas brasileiras de topo em Portugal e na Europa
José Sócrates poderá assumir, em breve, a função de representante de várias empresas brasileiras de topo para Portugal e toda a União Europeia – apurou o SOL junto de fontes próximas do Governo brasileiro.A proposta e o convite foram intermediados pelo ex-Presidente Lula e pela actual Presidente Dilma Rousseff, ambos com estreitas ligações pessoais e políticas a Sócrates. E, na sua visita a Lisboa no final de Março, por ocasião do doutoramento honoris causa de Lula da Silva pela Universidade de Coimbra, Dilma terá reafirmado a Sócrates – já então primeiro-ministro demissionário – o seu empenho para que aceitasse o cargo.
Entre o grupo de empresas de primeiro plano que endereçaram a José Sócrates o convite para ser o seu representante de negócios na UE contam-se a gigante petrolífera Petrobrás e a cimenteira Camargo Correia. O estreito conhecimento que Sócrates adquiriu, nos últimos seis anos e meio, junto de chefes de Governo e de Estado dos outros 26 países da União Europeia, e o seu bom relacionamento com o presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, e as instâncias comunitárias em Bruxelas terão sido os principais argumentos para o convite dirigido por este grupo de empresários ao ex-primeiro-ministro português.

jal@sol.pt

quarta-feira, 8 de junho de 2011

o discurso de José sócrates. um discurso de amor e de união.




Nesta noite quero começar por saudar os portugueses. Todos os portugueses. Todos os Portugueses onde quer que se encontrem e seja qual for a preferência política que manifestaram no dia de hoje. É em dia de eleições que as democracias e as nações se afirmam.

Pois neste dia - neste dia em que o povo democraticamente falou e fez a sua escolha - é isto que sinto e é isto que quero dizer aos portugueses: hoje, como sempre, acredito profundamente em Portugal e no seu futuro. Portugal é fruto da vontade dos portugueses. Portugal é uma nação antiga, forte e capaz, que nunca se vergou nem ao pessimismo, nem à descrença. 
Os portugueses sempre souberam ser senhores do seu próprio destino olhando para a frente com confiança e com ambição. É dessa confiança e ambição que precisamos, neste momento. É esse Portugal que quero saudar.



A democracia cumpriu-se hoje, mais uma vez. O povo foi às urnas, o povo falou, o povo fez as suas escolhas políticas para a próxima legislatura. Quero por isso saudar, com respeito democrático, quem ganhou estas eleições: o PSD. Já tive ocasião de felicitar, pelo telefone, o dr. Pedro Passos Coelho e quero renovar essas felicitações aqui, publicamente. E peço aos socialistas que me acompanhem nesse cumprimento democrático a quem venceu as eleições.

O que desejo ao dr. Passos Coelho, com toda a sinceridade, é o melhor: que as coisas lhe corram bem na difícil tarefa que tem pela frente. Desejo-lhe, sinceramente, o que desejaria para mim próprio e para qualquer outro que os portugueses escolhessem para governar neste tempo de dificuldades: que encontre, no fundo de si mesmo, a sabedoria, a prudência, a coragem e o sentido da justiça para liderar este País.

Sempre o disse, e às vezes fui uma voz isolada a dizê-lo: os tempos que temos pela frente exigem sentido das responsabilidades e espírito de compromisso. Nunca precisámos tanto de diálogo, de entendimento e de concertação como agora. E isso não muda com o resultado das eleições. Reafirmo, assim, diante do País, a disponibilidade do Partido Socialista para o diálogo e para os entendimentos que, em coerência com o seu projecto, sejam necessários para que o País possa superar esta crise que atravessamos. Os votos do Partido Socialista estarão sempre ao serviço de Portugal.

Agora como sempre, o Partido Socialista será fiel aos seus valores, aos seus compromissos e ao seu programa. E provará que também na oposição é possível fazer muito para defender Portugal e construir o futuro.



O Partido Socialista, todos o sabem, disputou estas eleições em circunstâncias nacionais e internacionais extraordinariamente difíceis.

Os resultados são o que são: o Partido Socialista perdeu estas eleições. Mas é preciso que se diga: nas actuais circunstâncias, o PS teve um resultado que dignifica o Partido Socialista e o seu papel na história da democracia em Portugal.

Mas não me escondo atrás das circunstâncias. Esta derrota eleitoral é minha e assumo-a por inteiro esta noite.

Entendo, por isso, que é chegado o momento de abrir um novo ciclo político na liderança no Partido Socialista. Um novo ciclo político que seja capaz de cumprir aquele que é, a partir de hoje, o dever primeiro do Partido Socialista: preparar uma alternativa consistente, credível e mobilizadora para voltar a governar Portugal.

Já pedi ao Presidente do Partido Socialista, o nosso bom amigo e camarada Almeida Santos, para convocar para os próximos dias a Comissão Nacional do PS, de modo a marcar um Congresso Extraordinário e a desencadear, tão depressa quanto possível, o processo para a eleição de uma nova liderança e de uma nova direcção para o Partido Socialista.

Pela minha parte, encerro hoje mais uma etapa de um longo percurso de 23 anos de exercício das mais diversas funções políticas. Estou profundamente grato aos portugueses por me terem dado a oportunidade e a honra de servir o meu País e os meus compatriotas.Regresso, com orgulho, à honrosa condição de militante de base do Partido Socialista.

Quero dar espaço ao Partido Socialista para discutir livremente o seu futuro e afirmar uma nova liderança, sem qualquer condicionamento. Deixo, pois, a primeira linha da actividade política e não pretendo ocupar qualquer outro cargo político nos tempos mais próximos.

Mas serei, como sempre, cidadão. Cidadão nesta democracia, cidadão de corpo inteiro nesta República centenária. E na nossa República democrática, quem assume plenamente a condição de cidadão estará sempre na vida política.



Todas as lideranças políticas cometem erros e eu terei, certamente, cometido alguns. Mas nunca cometi o erro de não agir e de não decidir. E não cometi o erro de fugir e de virar a cara às dificuldades, isso não.

Ocorrem-me, naturalmente, algumas coisas que porventura poderia ter feito melhor, aqui ou ali. Pelos resultados outros falarão a seu tempo. E o tempo é sempre o melhor juiz da obra realizada. Mas o que vos digo é que não me ocorre nada que os socialistas ou o Partido Socialista pudessem ter feito mais e melhor do que aquilo que fizeram ao meu lado, ao serviço de Portugal!

Ao longo destes seis anos, o Partido Socialista deu tudo o que tinha, honrando a sua identidade e o melhor da sua História. Soube ser, em todas as ocasiões, um Partido solidário, um partido forte, um partido de muita coragem.

Coube ao Partido Socialista enfrentar na governação tempos tão difíceis que um dia terão de ser estudados nos livros de História, tal como hoje se estudam outras grandes crises do passado. E fizemos o que tinha de ser feito, sem virar a cara. Tomámos medidas difíceis a pensar no futuro do País e aceitando correr os riscos partidários da impopularidade.

O contexto da crise económico-financeira, porventura, não permite a inteira visibilidade do muito que o País progrediu nestes últimos seis anos. Mas quero dizer ao Partido Socialista e a todos os que me apoiaram nesta campanha eleitoral que podemos ter perdido hoje estas eleições, mas não temos de recear o julgamento da História!

Fizemos juntos um longo caminho. Esta campanha permanecerá como um momento inesquecível da minha vida. Não sei o que mais poderíamos ter feito para ganhar estas eleições. Esse juízo deixo-o para outros. Cada minuto passado a pensar nisso é um minuto perdido para o futuro. O que sei é que o PS fez, nestas eleições uma grande campanha. Uma campanha muito forte, com muito entusiasmo e com muita mobilização. O Partido Socialista travou, por todo o País, um grande combate pelas suas ideias e pelo seu projecto político.

Quero, por isso, dirigir uma palavra de caloroso agradecimento a todos os socialistas e não socialistas que estiveram connosco, mais uma vez, activos e empenhados nesta campanha eleitoral. Agradeço à organização da campanha, aos dirigentes do PS, aos presidentes das Federações Distritais, aos nossos autarcas, aos voluntários e à Juventude Socialista, que se afirmou, uma vez mais, como uma garantia de esperança no futuro do PS!

Mas agradeço, sobretudo, aos militantes e simpatizantes do PS, que por todo o País saíram à rua para virem ao nosso encontro e fazerem desta campanha uma campanha vibrante. Tal como quero agradecer aos eleitores que quiseram hoje, com o seu voto, afirmar a sua confiança no projecto do Partido Socialista.

Mas devo uma palavra de especial reconhecimento àqueles que mais de perto, no Partido Socialista e no Governo, me acompanharam desde o início neste projecto exigente mas empolgante e que souberam sempre dar o melhor de si próprios. São pessoas, preparadas e capazes, que fizeram muito pelo Partido Socialista e, sobretudo, pelo País. Estou-lhes eternamente agradecido e quero deixar-lhes um forte abraço, de grande amizade.



Permitam-me que dirija, também, uma palavra de agradecimento aos que me são mais próximos. Como já alguém disse, uma campanha eleitoral é sempre mais difícil para a família do que para os candidatos. Tal como o cargo de Primeiro-ministro, por difícil que seja, é sempre mais penoso para os filhos do que para o próprio Primeiro-ministro. Espero poder compensá-los agora com o amor de sempre e anos um pouco mais tranquilos.



Caras amigas, caros amigos

Termino este mandato com o sentimento de serenidade interior, de quem enfrentou tempos difíceis dando o seu melhor, até ao limite das suas forças, ao serviço do seu País.

Não perderei um momento que seja a lamentar o que podia ter sido e não foi; ou o que podia ter feito e não fiz. Recordarei, isso sim, o que pude fazer convosco ao serviço de Portugal.

E também não levo nem ressentimentos nem amarguras. Não são essas as companhias que quero para os dias felizes que tenho pela frente.

Esta noite – especialmente esta noite – o meu coração está preenchido. Não há nele outro sentimento que não seja amor ao meu País, amor aos meus compatriotas. E gratidão. Uma profunda gratidão por os portugueses me terem dado a extraordinária oportunidade e a suprema honra de, como Primeiro-Ministro, poder servir o meu País - que é Portugal.

José Sócrates, 05 Jun 11