A acusação a José Sócrates ou o arquivamento do caso podem acontecer apenas em 2016. A hipótese é avançada pelo procurador que tem em mãos o processo, numa resposta enviada a um juiz do Tribunal da Relação de Lisboa. Isto significa que a investigação poderá atravessar dois actos eleitorais.
A detenção de José Sócrates aconteceu no ano passado, tal como a prisão preventiva. Mas a acusação ao antigo primeiro-ministro socialista não deverá ser conhecida antes de 2016, ano de eleições presidenciais.A demora estará relacionada com a reconstituição de circuitos financeiros, cartas rogatórias enviadas ao Reino Unido e à Suíça e a necessidade de ouvir pessoas que se encontram para lá das fronteiras portuguesas. Argumento rejeitado em toda a linha pela defesa do ex-governante.
Esta possibilidade é admitida pelo próprio procurador titular do processo e está estampada nas páginas do Diário de Notícias.
Em resposta ao juiz que votou vencido no Tribunal da Relação de Lisboa, o procurador Rosário Teixeira afirmou ser imprevisível uma data para a conclusão da fase de inquérito, mas garante que não será seguramente antes de cair o pano sobre o corrente ano civil.
Se assim for, contrapõe João Araújo, advogado de defesa, José Sócrates terá de ser imediatamente libertado.
Esta possibilidade é admitida pelo próprio procurador titular do processo e está estampada nas páginas do Diário de Notícias.
Em resposta ao juiz que votou vencido no Tribunal da Relação de Lisboa, o procurador Rosário Teixeira afirmou ser imprevisível uma data para a conclusão da fase de inquérito, mas garante que não será seguramente antes de cair o pano sobre o corrente ano civil.
Se assim for, contrapõe João Araújo, advogado de defesa, José Sócrates terá de ser imediatamente libertado.