Buraco colossal
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O SILÊNCIO À VOLTA DA MEMÓRIA


Em “relação às contas na Suíça, julgo que o assunto está mais do que esclarecido.
Há para lá umas contas na Suíça, há para lá umas pessoas que têm contas na Suíça.
O engenheiro José Sócrates – o que se demonstra com as contas na Suíça – é que não tem nada a ver com as contas na Suíça”
João Araújo 29/05/2015


Á ESQUINA DO MONTE CARLO


HERBERTO, A AVENTURA nos eternos

- Este blog voltou ao activo hoje dia 10 de Junho de 2015. -

E ponde na cobiça um freio duro,
E na ambição também, que indignamente
Tomais mil vezes, e no torpe e escuro
Vício da tirania infame e urgente;
Porque essas honras vãs, esse ouro puro,
Verdadeiro valor não dão à gente.
Melhor é merecê-los sem os ter,
Que possuí-los sem os merecer.

Camões / Lusiadas


Isto não há nada como acenar com medalhinhas para ter sempre clientela.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

PS acusa PSD de seguir a agenda do FMI

PS acusa PSD de seguir a agenda do FMI
2 de Fevereiro, 2011
O líder parlamentar do PS acusou hoje o PSD de ter uma visão «paroquial», «mesquinha» e de «apoucar» Portugal na União Europeia, defendendo para o país uma agenda idêntica ao do Fundo Monetário Internacional (FMI).Francisco Assis falava aos jornalistas, depois de ter sido recebido pelo primeiro-ministro, José Sócrates, em São Bento, num encontro destinado a preparar a próxima cimeira de chefes de Estado e de Governo da União Europeia.
«Quando o presidente do PSD [Pedro Passos Coelho] afirma que Portugal já está ser ajudado pelo Banco Central Europeu (BCE) está a apoucar o nosso país e a desvalorizar a função europeia que incumbe ao BCE. Esta visão mesquinha e paroquial da relação de Portugal com a Europa é algo que não podemos deixar de censurar», declarou o presidente do Grupo Parlamentar do PS.
Para o líder da bancada socialista, o PSD «tem vindo a associar a linha de apoucar Portugal com aquilo que parece ser a interiorização por parte deste partido de uma hipotética agenda do FMI para resolver os problemas do país».
«Nisso se insere a preocupação que marcou as Jornadas Parlamentares do PSD de seguir uma via de completa privatização da economia portuguesa e que demonstra um grande preconceito ideológico».
«Para o PSD, tudo o que é público parece mau, numa espécie de contraponto à esquerda radical, que acha que tudo o que é privado é mau. O PSD, tal como a esquerda radical, revela uma incapacidade de compreender a realidade», considerou Assis.
Francisco Assis acusou ainda o PSD de «lançar o fantasma dos eventuais de despedimentos na função pública como uma das receitas para resolver os problemas do país».
«Do nosso ponto de vista, não passa por aí a resolução dos problemas do país», contrapôs o presidente do Grupo Parlamentar do PS.

Lusa / SOL