Buraco colossal
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O SILÊNCIO À VOLTA DA MEMÓRIA


Em “relação às contas na Suíça, julgo que o assunto está mais do que esclarecido.
Há para lá umas contas na Suíça, há para lá umas pessoas que têm contas na Suíça.
O engenheiro José Sócrates – o que se demonstra com as contas na Suíça – é que não tem nada a ver com as contas na Suíça”
João Araújo 29/05/2015


Á ESQUINA DO MONTE CARLO


HERBERTO, A AVENTURA nos eternos

- Este blog voltou ao activo hoje dia 10 de Junho de 2015. -

E ponde na cobiça um freio duro,
E na ambição também, que indignamente
Tomais mil vezes, e no torpe e escuro
Vício da tirania infame e urgente;
Porque essas honras vãs, esse ouro puro,
Verdadeiro valor não dão à gente.
Melhor é merecê-los sem os ter,
Que possuí-los sem os merecer.

Camões / Lusiadas


Isto não há nada como acenar com medalhinhas para ter sempre clientela.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Sócrates diz que mercado externo cresceu 15% em 2010



Sócrates tem boas razões para sorrir. 
Apesar das dúvidas e das acusações lançadas pelos seus adversários , a verdade é que todas as projecções que davam Sócrates como vencido e Portugal de rastos aos pés dos seus adversários têm falhado rotundamente, demonstrando aliás que a maior parte dos politólogos e especialistas de economia e de ciência política que para aí andam em grandes palestras melhor fariam em se retirar por uns tempos , voltando aos livros para que eles na sua sabedoria lhes ensinassem a falar sobra algo que de facto conhecessem.




O primeiro-ministro declarou hoje que as exportações portuguesas cresceram mais de 15 por cento em 2010, acrescentando que tal demonstra que Portugal foi dos países que mais rapidamente recuperaram da crise de 2009.«Ainda não sabemos o resultado das nossas exportações 2010, porque o INE apenas as vai divulgar às 11h. Mas não é difícil adivinhar que em Dezembro as exportações vão ser boas e que cresceram mais de 15 por cento», disse José Sócrates na abertura do Congresso das Exportações.
Sócrates disse mesmo que as exportações, o comércio internacional«deve ser uma prioridade indiscutível na economia portuguesa para o ano de 2011» e afirmou que «o Estado e as empresas estão determinados a fazer uma agenda comum»neste sector.
«O país precisa de saber em primeiro lugar que é possível concertar esforços, construir iniciativas e dinâmicas que reforçam as exportações», disse Sócrates, acrescentando que as reformas conjuntas entre privados e o Estado são «as que mais rapidamente têm sucesso, mais rapidamente produzem resultados».
O Congresso das Exportações, que hoje decorre em Santa Maria da Feira, deverá estabelecer um plano que permita alavancar a mobilização da economia e impulsionar a cooperação estratégica entre grandes empresas e PME.
Classificado pelo ministro da Economia, Vieira da Silva, como «o encontro mais representativo jamais realizado» em Portugal, o evento reúne centenas de empresas e conta já com mais de mil participantes, numa altura em que a promoção do sector exportador é usada como uma das mais importantes bandeiras do Executivo para dinamizar a economia portuguesa.
Entre os anos 1990 e 2010 as exportações tiveram um peso no Produto Interno Bruto (PIB) português entre os 28 e os 29 por cento, sendo que em 2006 e 2007 o este valor ultrapassou os 30 por cento.


Lusa / SOL