--Se a tragédia que se abateu sobre a Madeira podia ou não ser minimizada não sabemos.Mas sabemos que não podia ser evitada.
Sabemos que as águas não perdoam quando se abatem sobre populações indefesas; sabemos do grau de destruição que atinge , também nós já fomos duramente atingidos por esse horror.
Quando uma catástrofe acontece temos que socorrer os sobreviventes defendendo as suas vidas e os seus bens. Não há muito espaço para tecer críticas ou pedir explicações.
Mas de facto toda esta situação parece um bocado absurda , sobretudo pelas primeiras declarações públicas de Jardim , onde a preocupação de atacar adversários políticos, acusando-os de fazer passar comentários desconhecedores e abusivos sobre a provável falha do plano de ordenamento da região.
Jardim usou - numa péssima altura ; creio eu--de um tom demasiado arrogante e agressivo.Precipitou-se quando chamou aos que julgou estar a criticar-lhe as acções - "a canalha " termo que repetiu abundantemente dirigindo-o contra aqueles que comentaram a possibilidade de um mau ordenamento ter piorado algo que seria já por si só aterrador.Este tipo de atitude por parte de um responsável e para mais de tão alto responsável é mau exemplo a denunciar enorme insegurança.
Claro que uma tragédia e sempre imprevisivel e tem sempre resultados imprevisiveis; mas quando conhecemos os lugares onde habitamos, se podemos , devemos tentar prever tentando criar defesas.
Se foi isto o que aconteceu ou não na Madeira, não sabemos, mas é precisamente por isso que depois de se porem as vidas dos seus cidadãos a salvo e depois de instaurar a normalidade na ilha se deveria instaurar um processo que avaliasse se sim ou não existem culpas e se o plano foi ou não foi seguido com critério.Até lá, ficam as dúvidas.
Sabemos que as águas não perdoam quando se abatem sobre populações indefesas; sabemos do grau de destruição que atinge , também nós já fomos duramente atingidos por esse horror.
Quando uma catástrofe acontece temos que socorrer os sobreviventes defendendo as suas vidas e os seus bens. Não há muito espaço para tecer críticas ou pedir explicações.
Mas de facto toda esta situação parece um bocado absurda , sobretudo pelas primeiras declarações públicas de Jardim , onde a preocupação de atacar adversários políticos, acusando-os de fazer passar comentários desconhecedores e abusivos sobre a provável falha do plano de ordenamento da região.
Jardim usou - numa péssima altura ; creio eu--de um tom demasiado arrogante e agressivo.Precipitou-se quando chamou aos que julgou estar a criticar-lhe as acções - "a canalha " termo que repetiu abundantemente dirigindo-o contra aqueles que comentaram a possibilidade de um mau ordenamento ter piorado algo que seria já por si só aterrador.Este tipo de atitude por parte de um responsável e para mais de tão alto responsável é mau exemplo a denunciar enorme insegurança.
Claro que uma tragédia e sempre imprevisivel e tem sempre resultados imprevisiveis; mas quando conhecemos os lugares onde habitamos, se podemos , devemos tentar prever tentando criar defesas.
Se foi isto o que aconteceu ou não na Madeira, não sabemos, mas é precisamente por isso que depois de se porem as vidas dos seus cidadãos a salvo e depois de instaurar a normalidade na ilha se deveria instaurar um processo que avaliasse se sim ou não existem culpas e se o plano foi ou não foi seguido com critério.Até lá, ficam as dúvidas.
Tragédia prevista no plano local de emergência
ALFREDO MAIA
A tragédia que atingiu o Funchal corresponde a um dos principais riscos identificados no Plano Municipal de Emergência e ocorreu três meses depois de o Serviço Regional de Protecção Civil ter realizado um exercício num cenário semelhante e apenas 17 dias após a Câmara Municipal ter aberto um concurso para a elaboração de um novo plano.
Tragedy in Madeira
Renowned for its long-lived fortified wines, the Portuguese island is struggling to dig out from this weekend’s deadly flash floods and landslides
Robert Taylor
Posted: February 22, 2010
Tragedy struck the tiny resort island of Madeira this past weekend, home of the long-lived Madeira fortified wines. Heavy rains on Saturday resulted in flash flooding and landslides that have caused at least 42 confirmed deaths so far, though the total is expected to rise as the Portuguese archipelago’s authorities continue rescue efforts.
The worst damage occurred in and around the capital, Funchal, on the south side of Madeira island. Most of Madeira’s vineyards and wineries are located on the north side of the island.
“The consensus is that nothing like this has been seen in the past century. And you may have to go back to the historic flood of 1803 to find a flood so devastating on the island,” wrote Madeira importer Mannie Berk via e-mail after phone conversations with his contacts in Madeira yesterday and today. Berk, founder of the Rare Wine Co., which imports Madeira and other specialty wines into the United States, added that “the heavy rains over the weekend were exacerbated by persistent rainfall this winter, which left the ground saturated. And because so much rain fell in the mountains, it had to find a way to the sea below, which was along the rivers. The areas around Funchal's rivers saw the most concentrated damage. They simply were incapable of carrying all of the water and debris that was forced into them.”
While damage to vineyards and wineries appears to have been largely avoided, some producers who store old wines in the Funchal area have been unable to determine the status of their inventory.
Rupert Symington, managing director of Symington Family Estates, said via e-mail that the flooding was “not likely to significantly affect wine production, although there may be some costly shipping delays, and any fall-off in tourist numbers will inevitably lead to weaker wine sales through our local outlets [an important part of the local industry’s revenues].”
“There has not been significant damage to the vineyards,” reported Dominic Symington, Rupert’s cousin, who oversees the family’s Madeira holdings. “Thankfully the Madeira Wine Company’s Blandy’s, Leacock’s and Cossart Gordon installations were unaffected and escaped any damage … From what I understand the other wine companies in Madeira also escaped largely unscathed.”
http://www.winespectator.com