Carlos Zorrinho diz haver "interesse forte" de investimentos árabes em Portugal
17 Janeiro 2011 | 12:35
Miguel Prado - miguelprado@negocios.pt
Secretário de Estado da Energia indica que será assinado um protocolo com os Emirados Árabes Unidos na área da energia e construção sustentável, referindo que o governo português já tem "bastantes sinais" do interesse dos capitais árabes.
O secretário de Estado da Energia, Carlos Zorrinho, afirmou hoje que durante as visitas oficiais ao Qatar e a Abu Dhabi o governo português registou “bastantes sinais de interesse forte” por parte dos investidores árabes para trabalhar com as empresas portuguesas.
Carlos Zorrinho, que integra a comitiva que acompanha o primeiro-ministro, José Sócrates, disse aos jornalistas, durante o World Future Energy Summit, em Abu Dhabi, que há interesse dos capitais árabes em “projectos concretos”, nomeadamente turismo, energia e construção.
O secretário de Estado da Energia não referiu nenhum caso em concreto, mas indicou que a cooperação económica poderá ocorrer tanto com investimento árabe em Portugal como fora do país, recorrendo às empresas portuguesas para investimentos noutros mercados.
Carlos Zorrinho explicou ainda que está prevista a assinatura de um protocolo com os Emirados Árabes Unidos na área da energia e da construção sustentável.
Em Abu Dhabi Portugal participa no World Future Energy Summit com um expositor de 200 metros quadrados, onde está a mostrar, durante esta semana, alguns dos principais projectos energéticos do país, entre eles o da mobilidade eléctrica e o das redes eléctricas inteligentes.
O primeiro-ministro, José Sócrates, fez-se acompanhar ao Qatar e a Abu Dhabi de dezenas de empresários. Mas muitos deles vêm apenas à procura de oportunidades de negócio, sem projectos concretos para desenvolver.
É o caso da Aquapor. Diogo Faria de Oliveira, administrador da empresa de distribuição de água, disse ao Negócios estar em Abu Dhabi para “a identificação de oportunidades”. Mas o foco da Aquapor tem estado na Argélia e Arábia Saudita e não nos Emirados Árabes Unidos.
Para a Self Energy, recentemente adquirida pela Soares da Costa, a missão é semelhante. “Temos negócios já na Jordânia e Arábia Saudita, ao nível das consultorias energéticas. Venho identificar oportunidades, mas ainda não há nada em concreto”, disse o presidente da Self Energy, Miguel Matias, ao Negócios.
E a palavra “oportunidade” está também com a Efacec. “Estabelecemos contactos com empresas no Qatar e em Abu Dhabi no sentido de tentar aproveitar oportunidades”, descreve o presidente da Efacec, Luís Filipe Pereira.
* O jornalista viajou a Abu Dhabi a convite da Adene – Agência de Energia.
Carlos Zorrinho, que integra a comitiva que acompanha o primeiro-ministro, José Sócrates, disse aos jornalistas, durante o World Future Energy Summit, em Abu Dhabi, que há interesse dos capitais árabes em “projectos concretos”, nomeadamente turismo, energia e construção.
O secretário de Estado da Energia não referiu nenhum caso em concreto, mas indicou que a cooperação económica poderá ocorrer tanto com investimento árabe em Portugal como fora do país, recorrendo às empresas portuguesas para investimentos noutros mercados.
Carlos Zorrinho explicou ainda que está prevista a assinatura de um protocolo com os Emirados Árabes Unidos na área da energia e da construção sustentável.
Em Abu Dhabi Portugal participa no World Future Energy Summit com um expositor de 200 metros quadrados, onde está a mostrar, durante esta semana, alguns dos principais projectos energéticos do país, entre eles o da mobilidade eléctrica e o das redes eléctricas inteligentes.
O primeiro-ministro, José Sócrates, fez-se acompanhar ao Qatar e a Abu Dhabi de dezenas de empresários. Mas muitos deles vêm apenas à procura de oportunidades de negócio, sem projectos concretos para desenvolver.
É o caso da Aquapor. Diogo Faria de Oliveira, administrador da empresa de distribuição de água, disse ao Negócios estar em Abu Dhabi para “a identificação de oportunidades”. Mas o foco da Aquapor tem estado na Argélia e Arábia Saudita e não nos Emirados Árabes Unidos.
Para a Self Energy, recentemente adquirida pela Soares da Costa, a missão é semelhante. “Temos negócios já na Jordânia e Arábia Saudita, ao nível das consultorias energéticas. Venho identificar oportunidades, mas ainda não há nada em concreto”, disse o presidente da Self Energy, Miguel Matias, ao Negócios.
E a palavra “oportunidade” está também com a Efacec. “Estabelecemos contactos com empresas no Qatar e em Abu Dhabi no sentido de tentar aproveitar oportunidades”, descreve o presidente da Efacec, Luís Filipe Pereira.
* O jornalista viajou a Abu Dhabi a convite da Adene – Agência de Energia.