Buraco colossal
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O SILÊNCIO À VOLTA DA MEMÓRIA


Em “relação às contas na Suíça, julgo que o assunto está mais do que esclarecido.
Há para lá umas contas na Suíça, há para lá umas pessoas que têm contas na Suíça.
O engenheiro José Sócrates – o que se demonstra com as contas na Suíça – é que não tem nada a ver com as contas na Suíça”
João Araújo 29/05/2015


Á ESQUINA DO MONTE CARLO


HERBERTO, A AVENTURA nos eternos

- Este blog voltou ao activo hoje dia 10 de Junho de 2015. -

E ponde na cobiça um freio duro,
E na ambição também, que indignamente
Tomais mil vezes, e no torpe e escuro
Vício da tirania infame e urgente;
Porque essas honras vãs, esse ouro puro,
Verdadeiro valor não dão à gente.
Melhor é merecê-los sem os ter,
Que possuí-los sem os merecer.

Camões / Lusiadas


Isto não há nada como acenar com medalhinhas para ter sempre clientela.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Alegre diz que lucros de Cavaco no BPN são “favorecimento”

Alegre diz que não vai largar o tema


Lembra que não foi ele, Alegre, que colocou o assunto na agenda política. Lamenta, mas não vai largar o tema. Porque Cavaco beneficiou de “uma situação de favor” que é, “em si mesmo, um acto de gestão danosa” e “tem de haver um julgamento político no dia 23 de Janeiro”.

Para o candidato à Presidência apoiado pelo PS e pelo BE, o seu adversário de direita (apoiado pelo PSD, CDS e PPM) tem de esclarecer quem, em concreto, comprou as acções que Cavaco detinha na SLN, proprietária do banco nacionalizado. “Se – como parece – foi o próprio Oliveira e Costa, que foi seu secretário de Estado, é um acto grave, porque é, no mínimo, um tratamento de favorecimento de um amigo e ele tem de esclarecer. Tem a ver com carácter, com transparência, com o assumir de responsabilidades”, declarou Alegre.

No dia em que ele próprio se viu envolvido numa ligação confusa a outro banco com processos por má gestão, o BPP, Alegre assumiu as suas responsabilidades. “Não sou grande gestor da minha própria conta bancária”, reconheceu, ao não saber responder se o cheque de devolução dos 1500 euros que recebeu pelo texto publicado no âmbito de uma campanha publicitária do banco chegou a ser levantado. “Porventura por desatenção e ligeireza a tratar disto.” Mas recusou-se a comparar os casos. Até porque entende que este último apenas surgiu como tentativa de responder à situação de Cavaco no BPN.

O candidato diz-se “vacinado” quanto a sondagens, afirmou não ser “refém de ninguém”, mas acredita poder ter mais votos que há cinco anos e lutar pela vitória numa segunda volta.



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