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Em “relação às contas na Suíça, julgo que o assunto está mais do que esclarecido.
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E na ambição também, que indignamente
Tomais mil vezes, e no torpe e escuro
Vício da tirania infame e urgente;
Porque essas honras vãs, esse ouro puro,
Verdadeiro valor não dão à gente.
Melhor é merecê-los sem os ter,
Que possuí-los sem os merecer.
quinta-feira, 6 de janeiro de 2011
Cavaco vendeu acções da SLN abaixo do preço de outros accionistas
http://www.publico.pt
De acordo com uma auditoria ao grupo SLN feita há dois anos e citada por Mendes, em 2002 houve vendas de acções a 2,67 euros, no ano seguinte a 2,80, em 2004 a 2,86. Em Novembro de 2003, quando Cavaco vendeu as 105.378 acções (compradas no ano anterior a um euro cada) por 2,40 euros, houve vendas de outros accionistas a 2,61 euros. E o próprio banco, que comprou as acções a Cavaco, revendeu-as em Dezembro a 2,60 euros, acrescenta Marques Mendes.
“Não houve qualquer tratamento de favor”, acredita o antigo ministro de Durão Barroso, que defende que não houve ilegalidade e critica quem “prefere as insinuações aos factos, as dúvidas às certezas”.
Cavaco apenas “fez um negócio como milhares de pessoas, pagou os respectivos impostos e fez a declaração que havia a fazer no TC quando foi eleito”.
Sobre o “segredo”, ou seja, a quem Cavaco vendeu as acções – assunto em que Alegre insiste –, esse é de “polichinelo”: “Vendeu-as à SLN, tendo feito apenas uma carta a comunicar a intenção de vender (...) e a SLN fixou o preço porque não é empresa cotada. Tudo absolutamente normal.”
Segundo a SIC, o despacho, manuscrito, de venda das acções à SLN Valor por 2,4 euros cada, foi assinado por José Oliveira Costa, ex-secretário de Estado dos Assuntos Fiscais de Cavaco.
O assunto surge agora “porque aparentemente interessa a Manuel Alegre”, para “disfarçar a derrota no debate televisivo com Cavaco” e “desviar as atenções das críticas internas”, como o caso de Vera Jardim – e assim envereda por um “evidente acto de desespero”.
Mas também, defende Marques Mendes, porque “interessa a José Sócrates e ao Governo”: o primeiro-ministro e os seus próximos (como Edite Estrela e Capoulas Santos) têm alimentado esta campanha e Sócrates “até parece que tem adiado a tomada de decisão sobre o futuro do banco para manter vivo o folhetim BPN na campanha presidencial” e “desviar as atenções da alhada em que se meteu” porque o buraco financeiro “é brutal”. Tal atitude “está a prejudicar o erário público” - em dois anos foram levantados do banco 2,2 mil milhões de euros de depósitos.