Os militares estão proibidos de sair do quartel e estão a ser alvo de um intenso interrogatório por parte da Polícia Judiciária Militar, noticia o Correio da Manhã na sua edição de hoje.
Até prova em contrário, todos estão sob suspeita no desaparecimento das dez armas de guerra, entre metralhadoras e pistolas, roubadas da arrecadação de uma das companhias do batalhão de Comandos, entre o dia 23 de Dezembro e a última segunda-feira.
Em causa está também o perigo iminente das armas serem vendidas no mercado negro para a prática de crimes violentos. Só uma pistola-metralhadora pode ascender aos 2500 euros e as pistolas situam-se nos 1000 euros.
Ainda de acordo com o mesmo jornal, os militares das três companhias do batalhão chegaram a ir dormir a casa na segunda-feira, mas na terça-feira já não saíram da unidade. Estão inibidos de sair por ordem do comandante e estão, desde então, a ser sujeitos a interrogatórios individuais. Os militares estão revoltados e garantem que a “pressão psicológica é enorme”.
http://www.publico.pt