"Esse negócio foi um favor. Ora, um responsável político não faz favores nem recebe favores", afirmou Franciso Louçã, esta quinta-feira, no Parlamento.
Durante o debate do projecto-lei do Bloco de Esquerda que responsabiliza financeiramente os accionistas do BPN, o líder do BE desafiou o candidato presidencial a revelar o contrato de compra e venda das acções com que lucrou 147 mil euros.
Louçã explicou que com isso "saberemos se quem comprou as acções foi a SLN-Valor, de que vários responsáveis, como o seu presidente, Alberto Figueiredo, são hoje membros da comissão de honra de Cavaco Silva".