Buraco colossal
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O SILÊNCIO À VOLTA DA MEMÓRIA


Em “relação às contas na Suíça, julgo que o assunto está mais do que esclarecido.
Há para lá umas contas na Suíça, há para lá umas pessoas que têm contas na Suíça.
O engenheiro José Sócrates – o que se demonstra com as contas na Suíça – é que não tem nada a ver com as contas na Suíça”
João Araújo 29/05/2015


Á ESQUINA DO MONTE CARLO


HERBERTO, A AVENTURA nos eternos

- Este blog voltou ao activo hoje dia 10 de Junho de 2015. -

E ponde na cobiça um freio duro,
E na ambição também, que indignamente
Tomais mil vezes, e no torpe e escuro
Vício da tirania infame e urgente;
Porque essas honras vãs, esse ouro puro,
Verdadeiro valor não dão à gente.
Melhor é merecê-los sem os ter,
Que possuí-los sem os merecer.

Camões / Lusiadas


Isto não há nada como acenar com medalhinhas para ter sempre clientela.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

governo mantém intenção de colocar bpn no mercado

O primeiro-ministro, afirmou que o Governo mantém a intenção de colocar o BPN no mercado e recusou que “os inocentes” paguem pela “luta política”, numa alusão às críticas de Cavaco Silva à actual administração do banco.

"Não permitirei que esta gestão [da Caixa Geral de Depósitos] seja confundida com a anterior [de Oliveira Costa]", afirmou José Sócrates na Assembleia da República. "Antes era uma gestão considerada criminosa pelo Ministério Público. Esta gestão é uma gestão limpa", acrescentou o primeiro-ministro, que não respondeu, contudo, à interpelação do PSD sobre se o Governo tenciona injectar 500 milhões de euros no banco nacionalizado no final de 2008.

Estas declarações surgem após Cavaco Silva ter lançado algumas críticas à actual gestão do BPN, liderada por Francisco Bandeira. No debate televisivo frente a Manuel Alegre, o actual Presidente da República disse não perceber por que razão o banco não foi ainda recuperado.

“Esta é uma gestão honesta, limpa”, sublinhou José Sócrates, frisando que a primeira tarefa “é ter uma melhoria de liquidez do banco”.

O primeiro-ministro disse rejeitar a “insinuação” de que a actual administração é “incompetente” e reafirmou ainda que o objectivo é devolver o banco ao mercado.

Miguel Macedo tinha começado por perguntar a José Sócrates qual é a dimensão do “buraco do BPN” e qual é o montante das garantias já prestadas pela actual administração, depois de uma nacionalização que já ocorreu há dois anos.