Buraco colossal
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O SILÊNCIO À VOLTA DA MEMÓRIA


Em “relação às contas na Suíça, julgo que o assunto está mais do que esclarecido.
Há para lá umas contas na Suíça, há para lá umas pessoas que têm contas na Suíça.
O engenheiro José Sócrates – o que se demonstra com as contas na Suíça – é que não tem nada a ver com as contas na Suíça”
João Araújo 29/05/2015


Á ESQUINA DO MONTE CARLO


HERBERTO, A AVENTURA nos eternos

- Este blog voltou ao activo hoje dia 10 de Junho de 2015. -

E ponde na cobiça um freio duro,
E na ambição também, que indignamente
Tomais mil vezes, e no torpe e escuro
Vício da tirania infame e urgente;
Porque essas honras vãs, esse ouro puro,
Verdadeiro valor não dão à gente.
Melhor é merecê-los sem os ter,
Que possuí-los sem os merecer.

Camões / Lusiadas


Isto não há nada como acenar com medalhinhas para ter sempre clientela.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Juros da dívida a 10 anos deslizam 17 pontos base







A "yield" das obrigações a 10 anos recua 17,4 pontos base para 6,805%, depois de durante a manhã ter chegado a negociar acima dos 7%. Esta tendência é partilhada pelos restantes prazos, com os juros das obrigações a dois anos a recuarem 4,4 pontos base para 4,166% e a taxa da dívida a cinco anos cede 19,4 pontos base para 5,744%.

Esta evolução é justificada essencialmente por dois factores. A compra por parte doBanco Central Europeu (BCE) de dívida portuguesa e o anúncio, por parte do Governo, de que o défice orçamental de 2010 será inferior aos 7,3% previstos pelo Executivo anteriormente.

O BCE voltou hoje ao mercado para adquirir títulos de dívida nacional, dando continuidade à actuação de ontem, que foi descrita pelos operadores como "agressiva". A notícia foi avançada pelas agências noticiosas internacionais, e citam operadores que pediram para não serem identificados devido à confidencialidade dos negócios.

Além deste factor, logo de manhã, o primeiro-ministro, José Sócrates, e o ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, anunciaram que o défice de 2010 vai ficar "claramente abaixo" dos 7,3% previstos inicialmente pelo Executivo, tendo sido apurada uma folga na execução orçamental do ano passado de cerca de 800 milhões de euros.

Estes dois factores estão a diminuir a pressão sobre os juros da dívida portuguesa, a um dia de Portugal realizar a primeira emissão de Obrigações do Tesouro deste ano.

Amanhã, o IGCP vai realizar duas emissões de dívida a longo prazo, através de duas linhas de crédito uma a três e a outra a dez anos. O Estado tenta assim financiar-se entre 750 milhões e 1.250 milhões de euros


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