“Se tem, como disse, um compromisso com a verdade, terá de responder”,
reagiu Alegre, duas horas depois de Cavaco Silva ter declarado nos Açores que não falaria mais sobre o assunto que está dominar a fase final da pré-campanha presidencial. O candidato apoiado pelo PS e BE reafirmou que o problema do BPN “não é da actual administração”, como considerou o seu adversário, mas da anterior que “teve uma gestão danosa”.
No mega-jantar que reuniu cerca de 2500 apoiantes, no Tecnopólo do Funchal, o local onde, segunda-feira, o candidato do PSD e CDS-PP congregou três mil pessoas, Alegre criticou duramente Cavaco Silva por “não ir à Assembleia Legislativa da Madeira” e “receber os partidos da oposição num quarto de hotel” na visita oficial à região. “Diz que está acima dos partidos e não se deixa instrumentalizar, mas cedeu aos caprichos de Jardim”, disse.
Ainda sobre a situação política regional, lembrou que “o Presidente da República é o garante da Constituição e do normal funcionamento das instituições democráticas”, por isso “não pode fazer que não vê o que se passa na Madeira”.
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