Taxa de juro da dívida a dois anos caiu 16,8 pontos base, a aliviar da recente escalada. A contribuir para esta evolução está a compra de obrigações por parte do BCE e a redução do défice de 2010 para um nível inferior ao estimado.
A “yield” das obrigações a 10 anos recuou 8,0 pontos base para 6,90%, depois de durante a manhã ter chegado a negociar acima dos 7%. Esta tendência é partilhada pelos restantes prazos, com os juros das obrigações a dois anos a recuarem 16,8 pontos base para 4,042% e a taxa da dívida a cinco anos cedeu 13,7 pontos base para 5,801%.
Esta evolução é justificada essencialmente por dois factores. A compra por parte doBanco Central Europeu (BCE) de dívida portuguesa e o anúncio, por parte do Governo de que o défice orçamental de 2010 será inferior aos 7,3% previstos pelo Executivo anteriormente.
O BCE voltou hoje ao mercado para adquirir títulos de dívida nacional, dando continuidade à actuação de ontem, que foi descrita pelos operadores como “agressiva”. A notícia foi avançada pelas agências noticiosas internacionais, e citam operadores que pediram para não serem identificados devido à confidencialidade dos negócios.
Além deste factor, logo de manhã, o primeiro-ministro, José Sócrates, e o ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, anunciaram que o défice de 2010 vai ficar “claramente” abaixo dos 7,3% previstos inicialmente pelo Executivo, tendo sido apurada uma folga na execução orçamental do ano passado de cerca de 800 milhões de euros.
Estes dois factores estão a diminuir a pressão sobre os juros da dívida portuguesa, a um dia de Portugal realizar a primeira emissão de Obrigações do Tesouro deste ano.
Amanhã, o IGCP vai realizar duas emissões de dívida a longo prazo, através de duas linhas de crédito uma a três e a outra a dez anos. O Estado tenta assim financiar-se entre 750 milhões e 1.250 milhões de euros.
Esta evolução é justificada essencialmente por dois factores. A compra por parte doBanco Central Europeu (BCE) de dívida portuguesa e o anúncio, por parte do Governo de que o défice orçamental de 2010 será inferior aos 7,3% previstos pelo Executivo anteriormente.
O BCE voltou hoje ao mercado para adquirir títulos de dívida nacional, dando continuidade à actuação de ontem, que foi descrita pelos operadores como “agressiva”. A notícia foi avançada pelas agências noticiosas internacionais, e citam operadores que pediram para não serem identificados devido à confidencialidade dos negócios.
Além deste factor, logo de manhã, o primeiro-ministro, José Sócrates, e o ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, anunciaram que o défice de 2010 vai ficar “claramente” abaixo dos 7,3% previstos inicialmente pelo Executivo, tendo sido apurada uma folga na execução orçamental do ano passado de cerca de 800 milhões de euros.
Estes dois factores estão a diminuir a pressão sobre os juros da dívida portuguesa, a um dia de Portugal realizar a primeira emissão de Obrigações do Tesouro deste ano.
Amanhã, o IGCP vai realizar duas emissões de dívida a longo prazo, através de duas linhas de crédito uma a três e a outra a dez anos. O Estado tenta assim financiar-se entre 750 milhões e 1.250 milhões de euros.