Buraco colossal
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O SILÊNCIO À VOLTA DA MEMÓRIA


Em “relação às contas na Suíça, julgo que o assunto está mais do que esclarecido.
Há para lá umas contas na Suíça, há para lá umas pessoas que têm contas na Suíça.
O engenheiro José Sócrates – o que se demonstra com as contas na Suíça – é que não tem nada a ver com as contas na Suíça”
João Araújo 29/05/2015


Á ESQUINA DO MONTE CARLO


HERBERTO, A AVENTURA nos eternos

- Este blog voltou ao activo hoje dia 10 de Junho de 2015. -

E ponde na cobiça um freio duro,
E na ambição também, que indignamente
Tomais mil vezes, e no torpe e escuro
Vício da tirania infame e urgente;
Porque essas honras vãs, esse ouro puro,
Verdadeiro valor não dão à gente.
Melhor é merecê-los sem os ter,
Que possuí-los sem os merecer.

Camões / Lusiadas


Isto não há nada como acenar com medalhinhas para ter sempre clientela.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Governo injecta 500 milhões no BPN e retira CGD da gestão

<p>Aumento de capital vai servir para limpar a situação líquida negativa do banco </p>


http://economia.publico.pt


A Caixa Geral de Depósitos vai abandonar a administração do Banco Português de Negócios, onde está desde que a instituição foi nacionalizada, e o Governo prepara-se para anunciar em breve a injecção de fundos públicos, de 500 milhões de euros, através de um aumento de capital do banco intervencionado pelo Estado.

Depois de falhada a privatização do BPN, ao Estado restavam duas soluções, qualquer delas com custos para o erário público: ou recapitalizava a instituição, ou pedia a sua liquidação. Isto depois de ter desistido de voltar a colocar à venda o banco ou de o integrar na CGD.

Os três grupos que levantaram o caderno de encargos da privatização (Montepio Geral, Barclays e BIC Portugal), no final, e apesar de o Governo ter alargado o prazo para entregarem propostas de compra, optaram por não materializar uma oferta.

Esta situação obriga o Governo a encontrar uma alternativa rápida, de modo a responder às exigências do Banco de Portugal, que tem vindo a alertar as autoridades para o facto de o BPN estar a operar no mercado em condições irregulares, pois a sua situação líquida é negativa, de dois mil milhões de euros, e não cumpre os rácios prudenciais.

O Estado vai assim avançar com uma injecção de cerca de 500 milhões de euros de fundos públicos no BPN, através de um aumento de capital, de modo a limpar a situação líquida negativa.

Esta medida contribuirá para um agravamento do défice orçamental (de cerca de 0,3 por cento do PIB) no ano em que for realizada. A opção de liquidação também não teria custo zero para o Estado. O BPN tem empréstimos concedidos pela CGD de 4,8 mil milhões de euros e depósitos de três mil milhões de euros.