Buraco colossal
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O SILÊNCIO À VOLTA DA MEMÓRIA


Em “relação às contas na Suíça, julgo que o assunto está mais do que esclarecido.
Há para lá umas contas na Suíça, há para lá umas pessoas que têm contas na Suíça.
O engenheiro José Sócrates – o que se demonstra com as contas na Suíça – é que não tem nada a ver com as contas na Suíça”
João Araújo 29/05/2015


Á ESQUINA DO MONTE CARLO


HERBERTO, A AVENTURA nos eternos

- Este blog voltou ao activo hoje dia 10 de Junho de 2015. -

E ponde na cobiça um freio duro,
E na ambição também, que indignamente
Tomais mil vezes, e no torpe e escuro
Vício da tirania infame e urgente;
Porque essas honras vãs, esse ouro puro,
Verdadeiro valor não dão à gente.
Melhor é merecê-los sem os ter,
Que possuí-los sem os merecer.

Camões / Lusiadas


Isto não há nada como acenar com medalhinhas para ter sempre clientela.

domingo, 12 de dezembro de 2010

Francisco Lopes renova críticas a Cavaco Silva

O candidato comunista esteve num almoço com apoiantes em Torres NovasO candidato comunista esteve num almoço com apoiantes em Torres Novas (Nuno Ferreira Santos (arquivo))



http://www.publico.pt


“Ainda recentemente o actual Presidente da República veio fazer uma declaração dizendo-se preocupado, ele dizia-se chocado, dizia que era uma vergonha tanta fome em Portugal”, afirmou Francisco Lopes, candidato apoiado pelo PCP e Os Verdes, num almoço com apoiantes em Torres Novas.

Reconhecendo ser “uma vergonha tanta fome, miséria, pobreza em Portugal”, o candidato sublinhou que “é igualmente uma vergonha que pessoas como Cavaco Silva e outros responsáveis não se envergonhem de não ter vergonha por aquilo que fizeram com a política que fizeram”.

Para Francisco Lopes, “é essa política que está na base do desemprego, das baixas pensões, dos cortes dos salários, do corte do abono de família” e que “têm levado milhões de portugueses às dificuldades, à pobreza e, mesmo, muito deles à fome”.

“Não podemos de maneira nenhuma aceitar é a posição daqueles que num dia defendem e promovem o desemprego, cortam nos salários, cortam nas pensões, cortam nos abonos de família, cortam no subsídio de desemprego e, no outro dia, essas pessoas que conduzem para a fome e para a miséria, vão-lhes dar um naco de pão ou um copo de leite como se estivessem preocupados com a pobreza que eles próprios criaram”, disse o candidato.

De acordo com Francisco Lopes, “isso não é solidariedade, isso é hipocrisia e cinismo, isso é actuar com essas pessoas que precisam de uma forma indigna”, acusando ainda Cavaco Silva de ter patrocinado o Orçamento do Estado, um documento “apresentado para resolver a situação do país” mas que “vai provocar mais problemas e muito mais dificuldades”.

Aos cerca de 200 apoiantes, o responsável afirmou-se como uma “candidatura de alternativa” e salientou a necessidade de haver uma mudança no país.

“Mas é uma mudança que passa também pelas eleições para Presidente da República”, considerou Francisco Lopes, defendendo que esta deve permitir que na Presidência “esteja alguém que seja amigo do povo português, amigo dos trabalhadores portugueses e não alguém que seja, sobretudo, amigo dos banqueiros, dos especuladores e daqueles que se apropriam hoje das riquezas do nosso país”.