No encerramento das jornadas parlamentares do PS, José Sócrates deixou um recado para Cavaco Silva.
O líder do PS alinhou com o candidato presidencial Manuel Alegre nas críticas a Cavaco Silva e indirectamente criticou aqueles que usam a luta contra a pobreza “pensando apenas nos resultados políticos”.
Em causa está o apadrinhamento que Cavaco fez da iniciativa “Direito à Alimentação” lançada pela AHRESP na passada semana, que visa usar as sobras dos restaurantes para alimentar os que necessitam.
O primeiro-ministro elogiou os que “ajudam o próximo de forma discreta” e rejeitou o “exibicionismo de luta contra a pobreza pensando apenas nos resultados políticos”. “Não gosto de ver a pobreza como uma indústria de onde se querem tirar resultados políticos”, sublinhou.
Aos deputados do PS e depois de muitas fricções que têm acompanhando o grupo, Sócrates garantiu que nunca deixou de sentir o apoio da bancada rosa e deixou ainda a garantia de que tudo fará para tirar o País da crise em que se encontra.
Ao PSD deixou ainda alguns recados, dizendo que “quem quer estar a altura da governação tem que pôr de lado qualquer outra consideração que não seja a defesa do interesse nacional” e rejeitando que o Governo fique à espera de gerir os índices de popularidade. Sobre a informação de que Sócrates tem já um plano B para travar os juros se as 50 medidas apresentadas esta semana não chegarem, o primeiro-ministro não disse nenhuma palavra.
Ainda assim defendeu que se apertem as malhas do acesso às prestações sociais, para privilegiar quem de facto precisa desses recursos. Sócrates lembrou, ainda, que em 2011, o Estado vai gastar 21% do PIB com prestações sociais, acima dos 17,5% de 2005, quando entrou no Governo.
Em causa está o apadrinhamento que Cavaco fez da iniciativa “Direito à Alimentação” lançada pela AHRESP na passada semana, que visa usar as sobras dos restaurantes para alimentar os que necessitam.
O primeiro-ministro elogiou os que “ajudam o próximo de forma discreta” e rejeitou o “exibicionismo de luta contra a pobreza pensando apenas nos resultados políticos”. “Não gosto de ver a pobreza como uma indústria de onde se querem tirar resultados políticos”, sublinhou.
Aos deputados do PS e depois de muitas fricções que têm acompanhando o grupo, Sócrates garantiu que nunca deixou de sentir o apoio da bancada rosa e deixou ainda a garantia de que tudo fará para tirar o País da crise em que se encontra.
Ao PSD deixou ainda alguns recados, dizendo que “quem quer estar a altura da governação tem que pôr de lado qualquer outra consideração que não seja a defesa do interesse nacional” e rejeitando que o Governo fique à espera de gerir os índices de popularidade. Sobre a informação de que Sócrates tem já um plano B para travar os juros se as 50 medidas apresentadas esta semana não chegarem, o primeiro-ministro não disse nenhuma palavra.
Ainda assim defendeu que se apertem as malhas do acesso às prestações sociais, para privilegiar quem de facto precisa desses recursos. Sócrates lembrou, ainda, que em 2011, o Estado vai gastar 21% do PIB com prestações sociais, acima dos 17,5% de 2005, quando entrou no Governo.