Buraco colossal
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O SILÊNCIO À VOLTA DA MEMÓRIA


Em “relação às contas na Suíça, julgo que o assunto está mais do que esclarecido.
Há para lá umas contas na Suíça, há para lá umas pessoas que têm contas na Suíça.
O engenheiro José Sócrates – o que se demonstra com as contas na Suíça – é que não tem nada a ver com as contas na Suíça”
João Araújo 29/05/2015


Á ESQUINA DO MONTE CARLO


HERBERTO, A AVENTURA nos eternos

- Este blog voltou ao activo hoje dia 10 de Junho de 2015. -

E ponde na cobiça um freio duro,
E na ambição também, que indignamente
Tomais mil vezes, e no torpe e escuro
Vício da tirania infame e urgente;
Porque essas honras vãs, esse ouro puro,
Verdadeiro valor não dão à gente.
Melhor é merecê-los sem os ter,
Que possuí-los sem os merecer.

Camões / Lusiadas


Isto não há nada como acenar com medalhinhas para ter sempre clientela.

sábado, 18 de dezembro de 2010

Sócrates critica quem se alia à pobreza "pensando em resultados políticos"


Sócrates discursou nas jornadas parlamentares do PS.
Sócrates discursou nas jornadas parlamentares do PS.
No encerramento das jornadas parlamentares do PS, José Sócrates deixou um recado para Cavaco Silva.
O líder do PS alinhou com o candidato presidencial Manuel Alegre nas críticas a Cavaco Silva e indirectamente criticou aqueles que usam a luta contra a pobreza “pensando apenas nos resultados políticos”.

Em causa está o apadrinhamento que Cavaco fez da iniciativa “Direito à Alimentação” lançada pela AHRESP na passada semana, que visa usar as sobras dos restaurantes para alimentar os que necessitam.

O primeiro-ministro elogiou os que “ajudam o próximo de forma discreta” e rejeitou o “exibicionismo de luta contra a pobreza pensando apenas nos resultados políticos”. “Não gosto de ver a pobreza como uma indústria de onde se querem tirar resultados políticos”, sublinhou.

Aos deputados do PS e depois de muitas fricções que têm acompanhando o grupo, Sócrates garantiu que nunca deixou de sentir o apoio da bancada rosa e deixou ainda a garantia de que tudo fará para tirar o País da crise em que se encontra.

Ao PSD deixou ainda alguns recados, dizendo que “quem quer estar a altura da governação tem que pôr de lado qualquer outra consideração que não seja a defesa do interesse nacional” e rejeitando que o Governo fique à espera de gerir os índices de popularidade. Sobre a informação de que Sócrates tem já um plano B para travar os juros se as 50 medidas apresentadas esta semana não chegarem, o primeiro-ministro não disse nenhuma palavra.

Ainda assim defendeu que se apertem as malhas do acesso às prestações sociais, para privilegiar quem de facto precisa desses recursos. Sócrates lembrou, ainda, que em 2011, o Estado vai gastar 21% do PIB com prestações sociais, acima dos 17,5% de 2005, quando entrou no Governo.