Buraco colossal
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O SILÊNCIO À VOLTA DA MEMÓRIA


Em “relação às contas na Suíça, julgo que o assunto está mais do que esclarecido.
Há para lá umas contas na Suíça, há para lá umas pessoas que têm contas na Suíça.
O engenheiro José Sócrates – o que se demonstra com as contas na Suíça – é que não tem nada a ver com as contas na Suíça”
João Araújo 29/05/2015


Á ESQUINA DO MONTE CARLO


HERBERTO, A AVENTURA nos eternos

- Este blog voltou ao activo hoje dia 10 de Junho de 2015. -

E ponde na cobiça um freio duro,
E na ambição também, que indignamente
Tomais mil vezes, e no torpe e escuro
Vício da tirania infame e urgente;
Porque essas honras vãs, esse ouro puro,
Verdadeiro valor não dão à gente.
Melhor é merecê-los sem os ter,
Que possuí-los sem os merecer.

Camões / Lusiadas


Isto não há nada como acenar com medalhinhas para ter sempre clientela.

sábado, 18 de dezembro de 2010

PSD insatisfeito quer mais reformas no mercado laboral

Trabalho. PSD insatisfeito quer mais reformas no mercado laboral

por Liliana Valente, Publicado em 18 de Dezembro de 2010  |  Actualizado há 15 horas
Líder laranja diz que as 50 medidas do governo não chegam. Bagão Félix defende mais trabalho parcial e intermitente

http://www.ionline.pt/



O ano de 2011 vai começar com o debate sobre as leis do trabalho
O ano de 2011 vai começar com o debate sobre as leis do trabalho
O líder do PSD não ficou satisfeito com as medidas apresentadas pelo governo para a reforma do mercado laboral. Passos Coelho diz que as medidas não passam de "intenções" e que "não vão ao fundo dos problemas", pelo que, numa visita a Barrancos, disse que são necessárias "políticas activas de emprego mais profundas", que podem passar pela flexibilização dos despedimentos e diminuição da contribuição das empresas para a Segurança Social.

"Se, no momento que estamos a atravessar, não vamos ao fundo dos problemas e não apresentamos reformas que tenham um carácter estruturante, se ficamos pela rama para mostrar que estamos a fazer qualquer coisa, mas não estamos a ir à raiz, podemos ter um problema muito maior a médio prazo", disse Passos, referindo-se às 50 medidas apresentadas pelo governo esta semana onde se inclui os tectos a indemnizações e a criação do fundo para essas indemnizações.

O "ir à raiz" de Passos Coelho pode passar por flexibilizar o despedimento individual através de alterações às leis laborais como pede a Comissão Europeia e o FMI. "Tem de ir mais longe no despedimento individual. Os jovens não precisam de tanta estabilidade no emprego, mas sim de opções de emprego", defendeu ao o antigo ministro do Trabalho de Cavaco Silva, Mira Amaral.

A flexibilização do despedimento tem sido uma pedra no sapato de Passos Coelho que apresentou uma revisão da Constituição onde defende uma alteração às regras. O PSD quer que seja possível despedir "por razões legalmente atendíveis", alterando o conceito de despedimento por justa causa.

Alterar essas regras na hora de terminar um vínculo contratual é uma matéria com a qual Bagão Félix não concorda. O ministro do Trabalho do governo de Durão Barroso diz que estas medidas são "proclamatórias, para inglês ver. Nós não temos rigidez do lado do despedimento, é uma falsa questão". O economista, que foi para o governo como ministro indicado pelo CDS, defende que se deve incentivar as políticas de emprego, como o trabalho parcial, e fomentar o trabalho intermitente. Bagão espera ainda que o governo mantenha o valor da taxa social única para quem contrate tanto a prazo como a termo incerto. Curiosamente uma posição contrária à do líder do CDS. Paulo Portas quer fomentar o vínculo definitivo com estímulos fiscais às empresas que optem por este tipo de contrato.