Buraco colossal
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O SILÊNCIO À VOLTA DA MEMÓRIA


Em “relação às contas na Suíça, julgo que o assunto está mais do que esclarecido.
Há para lá umas contas na Suíça, há para lá umas pessoas que têm contas na Suíça.
O engenheiro José Sócrates – o que se demonstra com as contas na Suíça – é que não tem nada a ver com as contas na Suíça”
João Araújo 29/05/2015


Á ESQUINA DO MONTE CARLO


HERBERTO, A AVENTURA nos eternos

- Este blog voltou ao activo hoje dia 10 de Junho de 2015. -

E ponde na cobiça um freio duro,
E na ambição também, que indignamente
Tomais mil vezes, e no torpe e escuro
Vício da tirania infame e urgente;
Porque essas honras vãs, esse ouro puro,
Verdadeiro valor não dão à gente.
Melhor é merecê-los sem os ter,
Que possuí-los sem os merecer.

Camões / Lusiadas


Isto não há nada como acenar com medalhinhas para ter sempre clientela.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Henrique Neto: Governo de Sócrates "está a prazo curtíssimo


O antigo deputado do PS Henrique Neto disse hoje que

“o Governo [socialista] foi o seu próprio inimigo”,

vaticinando que tem um “prazo curtíssimo”

e “não vai passar o meio do ano que vem”.

 http://www.publico.pt/
Em Leiria, onde apresentou o livro “O inimigo n.º 1 de Salazar”, do jornalista Pedro Jorge Castro, Henrique Neto, quando questionado se a crise foi o inimigo número um do Governo, declarou: “O Governo foi o seu próprio inimigo”.

“A crise foi provocada em grande parte pelas políticas erradas do Governo e, de alguma maneira, a crise ajudou o Governo a tapar as suas próprias fragilidades”, afirmou o histórico do PS, sustentando que “o Governo tem vindo a enganar as pessoas, os portugueses, com a ideia de que tudo foi provocado pela crise e, apesar de tudo, há pessoas que se deixam enganar com isso”.

Para o antigo empresário, o Governo “tem um descrédito interno e tem o descrédito externo, na medida em que as dificuldades financeiras do país têm muito a ver com o facto das instituições internacionais não terem grande confiança no Governo, no facto de o Governo ter andado a enganar os portugueses com o défice em 2009 e iludir os portugueses sempre com boas notícias que o não são”.

Segundo Henrique Neto, o Governo liderado por José Sócrates “provavelmente está a prazo curtíssimo”.

“Do meu ponto de vista, não vai passar o meio do ano que vem, mas posso estar enganado”, referiu, acrescentando, por outro lado, não ter “grande esperança” na oposição: “Infelizmente, também não tenho grande esperança na oposição que se vislumbra no horizonte, que é o PSD”.

Para Henrique Neto, “com este Governo nós já sabemos o que é que podemos esperar, com o outro não sabemos, podemos ter mais esperança ou menos esperança”.

“Não tenho muita esperança, mas apesar de tudo sempre é um novo governo, pode ser que Pedro Passos Coelho -- não é impossível -- se rodeie de pessoas de qualidade que Portugal tem”, comentou, reconhecendo que “mesmo na área do PSD existem pessoas de qualidade, e diferentemente deste Governo, que se rodeou de gente medíocre, se rodeie de gente que seja capaz de dar a volta a isto”.