Em Leiria, onde apresentou o livro “O inimigo n.º 1 de Salazar”, do jornalista Pedro Jorge Castro, Henrique Neto, quando questionado se a crise foi o inimigo número um do Governo, declarou: “O Governo foi o seu próprio inimigo”.
“A crise foi provocada em grande parte pelas políticas erradas do Governo e, de alguma maneira, a crise ajudou o Governo a tapar as suas próprias fragilidades”, afirmou o histórico do PS, sustentando que “o Governo tem vindo a enganar as pessoas, os portugueses, com a ideia de que tudo foi provocado pela crise e, apesar de tudo, há pessoas que se deixam enganar com isso”.
Para o antigo empresário, o Governo “tem um descrédito interno e tem o descrédito externo, na medida em que as dificuldades financeiras do país têm muito a ver com o facto das instituições internacionais não terem grande confiança no Governo, no facto de o Governo ter andado a enganar os portugueses com o défice em 2009 e iludir os portugueses sempre com boas notícias que o não são”.
Segundo Henrique Neto, o Governo liderado por José Sócrates “provavelmente está a prazo curtíssimo”.
“Do meu ponto de vista, não vai passar o meio do ano que vem, mas posso estar enganado”, referiu, acrescentando, por outro lado, não ter “grande esperança” na oposição: “Infelizmente, também não tenho grande esperança na oposição que se vislumbra no horizonte, que é o PSD”.
Para Henrique Neto, “com este Governo nós já sabemos o que é que podemos esperar, com o outro não sabemos, podemos ter mais esperança ou menos esperança”.
“Não tenho muita esperança, mas apesar de tudo sempre é um novo governo, pode ser que Pedro Passos Coelho -- não é impossível -- se rodeie de pessoas de qualidade que Portugal tem”, comentou, reconhecendo que “mesmo na área do PSD existem pessoas de qualidade, e diferentemente deste Governo, que se rodeou de gente medíocre, se rodeie de gente que seja capaz de dar a volta a isto”.
“A crise foi provocada em grande parte pelas políticas erradas do Governo e, de alguma maneira, a crise ajudou o Governo a tapar as suas próprias fragilidades”, afirmou o histórico do PS, sustentando que “o Governo tem vindo a enganar as pessoas, os portugueses, com a ideia de que tudo foi provocado pela crise e, apesar de tudo, há pessoas que se deixam enganar com isso”.
Para o antigo empresário, o Governo “tem um descrédito interno e tem o descrédito externo, na medida em que as dificuldades financeiras do país têm muito a ver com o facto das instituições internacionais não terem grande confiança no Governo, no facto de o Governo ter andado a enganar os portugueses com o défice em 2009 e iludir os portugueses sempre com boas notícias que o não são”.
Segundo Henrique Neto, o Governo liderado por José Sócrates “provavelmente está a prazo curtíssimo”.
“Do meu ponto de vista, não vai passar o meio do ano que vem, mas posso estar enganado”, referiu, acrescentando, por outro lado, não ter “grande esperança” na oposição: “Infelizmente, também não tenho grande esperança na oposição que se vislumbra no horizonte, que é o PSD”.
Para Henrique Neto, “com este Governo nós já sabemos o que é que podemos esperar, com o outro não sabemos, podemos ter mais esperança ou menos esperança”.
“Não tenho muita esperança, mas apesar de tudo sempre é um novo governo, pode ser que Pedro Passos Coelho -- não é impossível -- se rodeie de pessoas de qualidade que Portugal tem”, comentou, reconhecendo que “mesmo na área do PSD existem pessoas de qualidade, e diferentemente deste Governo, que se rodeou de gente medíocre, se rodeie de gente que seja capaz de dar a volta a isto”.