Buraco colossal
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O SILÊNCIO À VOLTA DA MEMÓRIA


Em “relação às contas na Suíça, julgo que o assunto está mais do que esclarecido.
Há para lá umas contas na Suíça, há para lá umas pessoas que têm contas na Suíça.
O engenheiro José Sócrates – o que se demonstra com as contas na Suíça – é que não tem nada a ver com as contas na Suíça”
João Araújo 29/05/2015


Á ESQUINA DO MONTE CARLO


HERBERTO, A AVENTURA nos eternos

- Este blog voltou ao activo hoje dia 10 de Junho de 2015. -

E ponde na cobiça um freio duro,
E na ambição também, que indignamente
Tomais mil vezes, e no torpe e escuro
Vício da tirania infame e urgente;
Porque essas honras vãs, esse ouro puro,
Verdadeiro valor não dão à gente.
Melhor é merecê-los sem os ter,
Que possuí-los sem os merecer.

Camões / Lusiadas


Isto não há nada como acenar com medalhinhas para ter sempre clientela.

domingo, 12 de dezembro de 2010

José Junqueiro acusa Cavaco de ter 'desistido da vida política' quando deixou Governo

José Junqueiro acusa Cavaco de ter 
'desistido da vida política' quando deixou Governo
12 de Dezembro, 2010
O secretário de Estado da Administração Local, José Junqueiro, acusou hoje o Presidente da República, Cavaco Silva, de ter «desistido da vida política», quando deixou o Governo, «no momento em que o país mais precisava de liderança».«Quem dá tantos conselhos e não conseguiu resolver o seu próprio problema e o problema do país, pode até ter legitimidade política, mas falta-lhe legitimidade moral para poder falar nisso», criticou.
O secretário de Estado falava em Évora, à margem de um fórum sobre regionalização e interioridade, promovido pela JS e pela Federação Distrital de Évora do PS, a cuja sessão de encerramento presidiu.
Além de abordar o tema do encontro, a regionalização, José Junqueiro comentou as recentes declarações do Presidente da República (PR), que considerou que os portugueses têm de se sentir «envergonhados» por existirem em Portugal pessoas com fome.
«Ouvi as declarações do PR e lembrei-me, rapidamente, que foi, exactamente, no término do seu mandato [como primeiro-ministro, em 1995] que o país estava com um défice de quase oito por cento», disse o membro do Governo.
Segundo José Junqueiro, nessa altura, também «havia mais de meio milhão de desempregados e centenas de milhares de salários em atraso» no país, sendo ainda «muito difícil movimentar-se porque havia imensas bandeiras negras em todo o lado».
«E a verdade é que ele [Cavaco Silva] desistiu dessa vida política para se resguardar para uma candidatura à presidência da República, que veio a perder», frisou.
Essa opção de Cavaco Silva, de se «resguardar da vida política», insistiu José Junqueiro, aconteceu «no momento em que o país mais precisava de liderança».
«E essa é a grande diferença entre quem actuou com maioria absoluta e quem, em minoria, como o actual primeiro-ministro, numa crise de grandes dimensões só teve uma escolha», disse.
E essa escolha única para José Sócrates, afiançou, «é ficar no seu posto de combate, ligado à vida política, ao lado dos portugueses, enfrentando as dificuldades e fazendo aquilo que deve ser feito para retirar o país da crise».
Quanto à regionalização, o secretário de Estado considerou que o tema tem «toda a oportunidade e actualidade».
«É preciso criar um novo impulso na sociedade portuguesa, que envolva todos os cidadãos que acreditam que regionalizar significa mais progresso, aplicar melhor os nossos recursos, menos despesas e melhores oportunidades para o desenvolvimento», referiu.

Sol/Lusa