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14 de Dezembro, 2010
O antigo Presidente da República Mário Soares defendeu hoje que há «um ataque especulativo» contra o euro, visando a sua destruição, e responsabiliza os governantes da França e Alemanha por não defenderem a moda única.«Neste momento há um ataque especulativo, sem princípios éticos nenhuns, contra o euro. Querem destruir o euro, para fazer fortunas imensas, impensáveis», afirmou Mário Soares.
O antigo Presidente da República e primeiro-ministro sublinhou que«isto não tinha tido importância nenhuma se os alemães e os franceses tivessem dito 'o euro é a nossa moeda, vocês não nos podem atacar a moeda, senão nós também podemos atacar outras coisas que vocês têm', se dissessem que não vai ser fácil destruir o euro».
Para Mário Soares, que intervinha num debate promovido pela RDP sobre os 25 anos da integração europeia de Portugal, «este foi um erro dos dirigentes europeus e eles vão ter que voltar atrás».
«Vão ter que voltar atrás para beneficio próprio, se não vão sofrer muito, porque se um dos Estados que pertence ao euro sair do euro, isso dava um contágio tal que desarticulava a integração europeia e podia pôr em causa a integração europeia», argumentou.
Mário Soares está, contudo, «convencido» de que os europeus não querem esta desintegração, que apoiam o euro e o projecto europeu.
«A Europa é vista como um farol, como uma referência, como qualquer coisa que é importante, então, vamos ser nós que nos vamos auto-destruir? Por isso é que eu acho que isso não se vai dar. Vai haver rupturas políticas em cada um dos estados, mas vamos para a frente», afirmou.
Lusa / SOL
O antigo Presidente da República e primeiro-ministro sublinhou que«isto não tinha tido importância nenhuma se os alemães e os franceses tivessem dito 'o euro é a nossa moeda, vocês não nos podem atacar a moeda, senão nós também podemos atacar outras coisas que vocês têm', se dissessem que não vai ser fácil destruir o euro».
Para Mário Soares, que intervinha num debate promovido pela RDP sobre os 25 anos da integração europeia de Portugal, «este foi um erro dos dirigentes europeus e eles vão ter que voltar atrás».
«Vão ter que voltar atrás para beneficio próprio, se não vão sofrer muito, porque se um dos Estados que pertence ao euro sair do euro, isso dava um contágio tal que desarticulava a integração europeia e podia pôr em causa a integração europeia», argumentou.
Mário Soares está, contudo, «convencido» de que os europeus não querem esta desintegração, que apoiam o euro e o projecto europeu.
«A Europa é vista como um farol, como uma referência, como qualquer coisa que é importante, então, vamos ser nós que nos vamos auto-destruir? Por isso é que eu acho que isso não se vai dar. Vai haver rupturas políticas em cada um dos estados, mas vamos para a frente», afirmou.
Lusa / SOL