Buraco colossal
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O SILÊNCIO À VOLTA DA MEMÓRIA


Em “relação às contas na Suíça, julgo que o assunto está mais do que esclarecido.
Há para lá umas contas na Suíça, há para lá umas pessoas que têm contas na Suíça.
O engenheiro José Sócrates – o que se demonstra com as contas na Suíça – é que não tem nada a ver com as contas na Suíça”
João Araújo 29/05/2015


Á ESQUINA DO MONTE CARLO


HERBERTO, A AVENTURA nos eternos

- Este blog voltou ao activo hoje dia 10 de Junho de 2015. -

E ponde na cobiça um freio duro,
E na ambição também, que indignamente
Tomais mil vezes, e no torpe e escuro
Vício da tirania infame e urgente;
Porque essas honras vãs, esse ouro puro,
Verdadeiro valor não dão à gente.
Melhor é merecê-los sem os ter,
Que possuí-los sem os merecer.

Camões / Lusiadas


Isto não há nada como acenar com medalhinhas para ter sempre clientela.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Alegre travará o «velho sonho de Sá Carneiro»


Alegre travará o «velho sonho de Sá Carneiro»
16 de Dezembro, 2010Manuel Agostinho Magalhães
O candidato apoiado pelo PS e pelo BE diz que é a melhor garantia para evitar «uma maioria, um governo e um presidente» de direita. Defensor Moura assumiu-se como o candidato da regionalizaçãonota: a classificação do desempenho dos candidatos no debate, acima exibida, é atribuída por José António Saraiva, José António Lima, Mário Ramires e Manuel Agostinho Magalhães
Manuel Alegre é o homem certo para a hora em que a direita ameaça voltar ao poder. «Como seria nesta austeridade financeira se os portugueses tivessem que pagar para ir à escola ou obrigados a ter um seguro de saúde para se tratarem?», disse, agitando o fantasma da revisão constitucional pretendida pelo PSD. Alegre «dá mais garantias» que Cavaco Silva para «defender os serviços públicos», argumentou no debate na RTP1. E acenou com a mudança do ciclo político e uma possível vitória de Passos Coelho nas próximas legislativas: «Para o velho sonho de Sá Carneiro - um Governo, uma maioria, um Presidente - não é preciso uma revisão constitucional».
Neste segundo frente-a-frente presidencial, o ex-autarca Defensor Moura repisou um argumento: «as regiões são a solução para Portugal».
Alegre negou que estivesse refém do Bloco de Esquerda - «não sou capturado por ninguém». PS e BE não «foram enganados», disse. A sua candidatura é autónoma e vai «desagradar a uns e a outros». Num dos momentos mais surpreendentes, invocou o nome de Mário Soares. Um Presidente tem de conseguir ser ouvido no estrangeiro. «A minha voz, como a voz de Mário Soares e a voz de Jorge Sampaio, deve fazer-se ouvir no mundo».

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