Alegre acusa Cavaco de utilizar pobreza para 'fazer campanha eleitoral'
12 de Dezembro, 2010
O candidato presidencial Manuel Alegre acusou hoje Cavaco Silva de utilizar a pobreza para «fazer campanha eleitoral», afirmando que não é um problema «para ser tratado no Casino do Estoril» mas sim «resolvendo os problemas estruturais do país».Discursando no lançamento do Movimento Já, o movimento de jovens apoiantes da sua campanha, o candidato apoiado pelo PS e pelo BE centrou o seu discurso no adversário Cavaco Silva, tecendo duras críticas ao actual Presidente da República, que acusou de utilizar o cargo para fazer campanha eleitoral sem entrar nela.
«[A campanha] É uma luta muito difícil, muito desigual, muito desigual, porque há quem não queira que haja campanha e há quem esteja a fazer campanha sem a fazer, aparecendo todos os dias na televisão como Presidente da República. Mas eu estou habituado a combates desiguais, eu sou um resistente e um combatente de sempre e por isso tenho confiança de que com o vosso apoio, das mulheres, dos trabalhadores, dos jovens empresários, daqueles que querem mudar o nosso país e construir o futuro e, sobretudo, com o apoio da juventude, vai ser possível», disse.
Na sua intervenção, Manuel Alegre manifestou-se «chocado» com as palavras do Presidente da República, que na sexta-feira considerou que os portugueses têm de se sentir«envergonhados» por existirem em Portugal pessoas com fome, um «flagelo» que se tem propagado pelos mais desfavorecidos de forma «envergonhada e silenciosa».
«Nós somos um país que tem um problema estrutural, que é o problema da pobreza, apesar da nova geração de políticas sociais deste Governo, a pobreza estrutural é ainda muito forte, temos 18 por cento de portugueses que vivem no limiar da pobreza, e se destruíssem as prestações sociais poderiam passar a ser 40 ou mais, esse é um problema muito grave, mas não é um problema para poder ser aproveitado para campanha eleitoral», afirmou.
O candidato presidencial acrescentou ainda que este «não é um problema para ser tratado no Casino do Estoril», local onde Cavaco Silva esteve e fez aquela declaração.
«Não é um problema que se resolva com restos de restaurantes, essas são imagens que me chocaram, o problema da pobreza resolve-se resolvendo os problemas estruturais do país e esse é um problema que não é suscetível de poder ser aproveitado por um Presidente da República para fazer a sua campanha eleitoral», acusou.
Manuel Alegre disse ainda não estar «a lutar por um segundo lugar» mas «pela segunda volta» para aí ganhar a eleição para Belém e dirigiu críticas a quem diz que não há mobilização na sua campanha.
«Levem esta mensagem, eu já dei a volta a todo o país, estive em todos os distritos, nas regiões autónomas, na emigração, em Paris e em Bordéus, e em todos os lados eu estive muito bem acompanhado, em todos os lados tive centenas de pessoas, salas cheias, já falei a milhares de portugueses, por muito que isso desagrade aos fazedores de opinião, as pessoas estão mobilizadas à volta da minha candidatura, não vem nas notícias mas estão no terreno, estão aqui, em todo o país, e no dia 23 de Janeiro vão estar lá, vão estar lá!», garantiu.
Sol/Lusa
«[A campanha] É uma luta muito difícil, muito desigual, muito desigual, porque há quem não queira que haja campanha e há quem esteja a fazer campanha sem a fazer, aparecendo todos os dias na televisão como Presidente da República. Mas eu estou habituado a combates desiguais, eu sou um resistente e um combatente de sempre e por isso tenho confiança de que com o vosso apoio, das mulheres, dos trabalhadores, dos jovens empresários, daqueles que querem mudar o nosso país e construir o futuro e, sobretudo, com o apoio da juventude, vai ser possível», disse.
Na sua intervenção, Manuel Alegre manifestou-se «chocado» com as palavras do Presidente da República, que na sexta-feira considerou que os portugueses têm de se sentir«envergonhados» por existirem em Portugal pessoas com fome, um «flagelo» que se tem propagado pelos mais desfavorecidos de forma «envergonhada e silenciosa».
«Nós somos um país que tem um problema estrutural, que é o problema da pobreza, apesar da nova geração de políticas sociais deste Governo, a pobreza estrutural é ainda muito forte, temos 18 por cento de portugueses que vivem no limiar da pobreza, e se destruíssem as prestações sociais poderiam passar a ser 40 ou mais, esse é um problema muito grave, mas não é um problema para poder ser aproveitado para campanha eleitoral», afirmou.
O candidato presidencial acrescentou ainda que este «não é um problema para ser tratado no Casino do Estoril», local onde Cavaco Silva esteve e fez aquela declaração.
«Não é um problema que se resolva com restos de restaurantes, essas são imagens que me chocaram, o problema da pobreza resolve-se resolvendo os problemas estruturais do país e esse é um problema que não é suscetível de poder ser aproveitado por um Presidente da República para fazer a sua campanha eleitoral», acusou.
Manuel Alegre disse ainda não estar «a lutar por um segundo lugar» mas «pela segunda volta» para aí ganhar a eleição para Belém e dirigiu críticas a quem diz que não há mobilização na sua campanha.
«Levem esta mensagem, eu já dei a volta a todo o país, estive em todos os distritos, nas regiões autónomas, na emigração, em Paris e em Bordéus, e em todos os lados eu estive muito bem acompanhado, em todos os lados tive centenas de pessoas, salas cheias, já falei a milhares de portugueses, por muito que isso desagrade aos fazedores de opinião, as pessoas estão mobilizadas à volta da minha candidatura, não vem nas notícias mas estão no terreno, estão aqui, em todo o país, e no dia 23 de Janeiro vão estar lá, vão estar lá!», garantiu.
Sol/Lusa