Portugal prepara novas medidas económicas
http://sol.sapo.pt/
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14 de Dezembro, 2010
O primeiro-ministro, José Sócrates, disse hoje, em entrevista ao The New York Times, que em breve anunciará novas medidas para fortalecer a economia portuguesa nas áreas laborais, da burocracia e das exportações.Segundo o jornal, Sócrates não adiantou grandes pormenores em relação às intenções do Governo, referindo apenas que «as novas medidas irão suportar o crescimento e a competitividade» e que o novo pacote irá ser apresentado esta semana.
As regras do mercado laboral, a diminuição da burocracia e promoção das exportações foram algumas das áreas apontadas pelo primeiro-ministro onde irão ser feitos ajustamentos.
Sócrates mostrou-se ainda encorajado em relação a um estudo publicado este mês pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), que sugere que Portugal foi um dos países que mais fez para melhorar as finanças públicas até 2020.
«Estou muito satisfeito que o FMI tenha feito este estudo, porque ele confirma que estamos no caminho certo para a consolidação orçamental e fornece dados concretos que dão confiança aos mercados», disse.
O estudo a que se refere o primeiro-ministro, diz que Portugal será o país que, entre 25 economias avançadas e emergentes, terá de fazer um menor ajuste orçamental até 2020 caso consiga atingir o seu objectivo de redução do défice até ao final de 2013.
O estudo, realizado por um grupo de economistas e publicado a 1 de Dezembro, adianta que o menor ajuste orçamental até 2020 só será possível se as circunstâncias em que se baseia o trabalho, incluindo dados e projecções, não mudem.
O artigo, que não reflecte necessariamente a visão do FMI, diz ainda que Portugal junta-se ao Reino Unido e à Espanha nos países que, antecipando a sua consolidação no tempo, incorporaram medidas«robustas» do lado da receita nos seus programas, apesar de nos seus planos ainda dependerem em grande parte de cortes na despesa.
Ainda assim, continua o artigo publicado hoje no New York Times, os juros da dívida continuam perto dos máximos atingidos no mês passado, quando a Irlanda recorreu ao fundo de resgate para evitar o colapso do sector bancário.
Depois da Grécia e da Irlanda, e economia portuguesa é vista como uma das mais fracas do euro, ameaçada pelos baixos níveis de competitividade e um grande défice orçamental, sinaliza o The New York Times.
Para acalmar as preocupações do mercado, Sócrates apresentou recentemente um segundo plano de austeridade com vista à criação de poupanças adicionais em 2011 na ordem dos 5,1 mil milhões de euros, onde são previstos cortes salariais na Função Pública, aumento de impostos e congelamento das pensões.
O primeiro-ministro estimou, na ocasião, que, com este plano, Portugal conseguisse alcançar o objectivo de cortar o défice orçamental este ano para os 7,3 por cento do PIB.
Leia aqui a notícia no The New York Times
As regras do mercado laboral, a diminuição da burocracia e promoção das exportações foram algumas das áreas apontadas pelo primeiro-ministro onde irão ser feitos ajustamentos.
Sócrates mostrou-se ainda encorajado em relação a um estudo publicado este mês pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), que sugere que Portugal foi um dos países que mais fez para melhorar as finanças públicas até 2020.
«Estou muito satisfeito que o FMI tenha feito este estudo, porque ele confirma que estamos no caminho certo para a consolidação orçamental e fornece dados concretos que dão confiança aos mercados», disse.
O estudo a que se refere o primeiro-ministro, diz que Portugal será o país que, entre 25 economias avançadas e emergentes, terá de fazer um menor ajuste orçamental até 2020 caso consiga atingir o seu objectivo de redução do défice até ao final de 2013.
O estudo, realizado por um grupo de economistas e publicado a 1 de Dezembro, adianta que o menor ajuste orçamental até 2020 só será possível se as circunstâncias em que se baseia o trabalho, incluindo dados e projecções, não mudem.
O artigo, que não reflecte necessariamente a visão do FMI, diz ainda que Portugal junta-se ao Reino Unido e à Espanha nos países que, antecipando a sua consolidação no tempo, incorporaram medidas«robustas» do lado da receita nos seus programas, apesar de nos seus planos ainda dependerem em grande parte de cortes na despesa.
Ainda assim, continua o artigo publicado hoje no New York Times, os juros da dívida continuam perto dos máximos atingidos no mês passado, quando a Irlanda recorreu ao fundo de resgate para evitar o colapso do sector bancário.
Depois da Grécia e da Irlanda, e economia portuguesa é vista como uma das mais fracas do euro, ameaçada pelos baixos níveis de competitividade e um grande défice orçamental, sinaliza o The New York Times.
Para acalmar as preocupações do mercado, Sócrates apresentou recentemente um segundo plano de austeridade com vista à criação de poupanças adicionais em 2011 na ordem dos 5,1 mil milhões de euros, onde são previstos cortes salariais na Função Pública, aumento de impostos e congelamento das pensões.
O primeiro-ministro estimou, na ocasião, que, com este plano, Portugal conseguisse alcançar o objectivo de cortar o défice orçamental este ano para os 7,3 por cento do PIB.
Leia aqui a notícia no The New York Times