CDS-PP acusa Sócrates de «auto-elogio e propaganda»
26 de Dezembro, 2010
O CDS-PP criticou hoje a mensagem de Natal do primeiro-ministro, considerando que José Sócrates aproveitou esta época festiva para fazer «um autoelogio que a realidade não consente» e para fazer «propaganda que Portugal não precisa».«O primeiro-ministro aproveitou o Natal para um exercício muito infeliz de auto elogio, que esta realidade não consente, e para propaganda, que é exactamente o que Portugal não precisa», afirmou, em declarações aos jornalistas, no Porto, o eurodeputado do CDS-PP Nuno Melo.
Para Nuno Melo, José Sócrates «passou ao lado de tudo o que importa» na sua mensagem de Natal.
«Se é Natal e se a mensagem é de Natal, em primeiro lugar justificava-se uma palavra aos que sentem essas dificuldades que invocou no discurso», disse, referindo os pensionistas, os desempregados, entre outros.
O eurodeputado criticou também o facto de José Sócrates «ter orgulho» nas 50 medidas que apresentou para o crescimento económico.
«Não lhe ocorre, entre outras coisas, dizer que se agora apresenta esta medidas é resultado de um caminho político que era o seu, o escolheu para Portugal, e que nos trouxe exactamente até onde hoje estamos», frisou.
Nuno Melo criticou ainda o líder do executivo por não explicar«porque razão é que se permitiu, se sentiu legitimado a endividar Portugal em dobro», lembrando que a dívida pública passou de «82 mil milhões de euros para cerca de 150 mil milhões de euros que agora nem sequer conseguimos pagar».
Na opinião do eurodeputado, José Sócrates passou os últimos cinco anos a «ficcionar a realidade e antever para Portugal e para os portugueses tudo aquilo que era rigorosamente o contrário que acabou por acontecer».
«Portugal vive uma realidade e há uma outra em que este primeiro-ministro gravita. O que ele vê não é seguramente o que todos sentimos», sublinhou.
Relativamente ao facto de José Sócrates ter afirmado que não desistirá e que não é pessoa para se deixar vencer pelas dificuldades, Nuno Melo referiu tratar-se de uma afirmação que «faz parte dessa componente de auto elogio».
«É quase um exacerbar de características que tem em si e que acha que são extraordinárias. Infelizmente, essa persistência só nos vai levando cada vez mais fundo, mas há uma palavra final que cabe aos portugueses e espero que no momento em que quando forem chamados a escolher, a persistência do primeiro-ministro valha muito pouco»,
Lusa/SOL
Para Nuno Melo, José Sócrates «passou ao lado de tudo o que importa» na sua mensagem de Natal.
«Se é Natal e se a mensagem é de Natal, em primeiro lugar justificava-se uma palavra aos que sentem essas dificuldades que invocou no discurso», disse, referindo os pensionistas, os desempregados, entre outros.
O eurodeputado criticou também o facto de José Sócrates «ter orgulho» nas 50 medidas que apresentou para o crescimento económico.
«Não lhe ocorre, entre outras coisas, dizer que se agora apresenta esta medidas é resultado de um caminho político que era o seu, o escolheu para Portugal, e que nos trouxe exactamente até onde hoje estamos», frisou.
Nuno Melo criticou ainda o líder do executivo por não explicar«porque razão é que se permitiu, se sentiu legitimado a endividar Portugal em dobro», lembrando que a dívida pública passou de «82 mil milhões de euros para cerca de 150 mil milhões de euros que agora nem sequer conseguimos pagar».
Na opinião do eurodeputado, José Sócrates passou os últimos cinco anos a «ficcionar a realidade e antever para Portugal e para os portugueses tudo aquilo que era rigorosamente o contrário que acabou por acontecer».
«Portugal vive uma realidade e há uma outra em que este primeiro-ministro gravita. O que ele vê não é seguramente o que todos sentimos», sublinhou.
Relativamente ao facto de José Sócrates ter afirmado que não desistirá e que não é pessoa para se deixar vencer pelas dificuldades, Nuno Melo referiu tratar-se de uma afirmação que «faz parte dessa componente de auto elogio».
«É quase um exacerbar de características que tem em si e que acha que são extraordinárias. Infelizmente, essa persistência só nos vai levando cada vez mais fundo, mas há uma palavra final que cabe aos portugueses e espero que no momento em que quando forem chamados a escolher, a persistência do primeiro-ministro valha muito pouco»,
Lusa/SOL